A semana estava passando voando, estava sendo cansativo porem satisfatório para Bella. A jovem ficou mais relaxada percebendo que seu ex finalmente estava entendo as coisas sobre eles, e parou de ficar lhe enchendo com ligações e mensagens.
Outro ponto que estava sendo bom para ela, era o comportamento de Camille, podia não ser nada para alguns porem para Bella, ter a chefe mais aberta com ela, menos grossa, e sorrindo as vezes em sua direção, significava muito para ela. E mesmo acanhada devolvia os sorrisos que ganhava, fazendo assim ambas criarem uma bolha discreta.
Estava dispersa na recepção quando um casal chegou fazendo sua atenção voltar a eles. Ao perceber quem era sorriu, não era um casal e sim o trisal Cavalcanti que sempre jantava no restaurante juntos, ora as duas mulheres, ora o marido e uma de suas esposas, e juntos como agora.
- Boa noite Anabella - disse o homem educado.
- Boa noite - Bella falou direcionando o olhar para os três em sua frente
Eu sentia sua mãos passeando pelo meu corpo, era macia, firme, e delicada. Nossos corpos estavam febris parecia chamas do inferno a cada toque, sua boca passeava pelo meu pescoço deixando ali sua marca, certamente estaria roxo amanhã, mas eu não me importaria de ter mais se caso a sensação fosse tão boa quanto essa. Eu estava vendada, apenas sentia cada passear de dedos que se atrevia em sair da minha boca lubrificados, e sendo levados até minha intimidade totalmente despida de peça íntima, eu estava completamente nua e entregue.Eu poderia conhecer outros beijos, mas nenhum ia ser capaz de chegar perto aos lábios que me toca, e adentra minha boca com tamanha volúpia e paixão, sua língua não precisava de permissão para entrar e dançar com a minha, estávamos no mesmo ritmo, eu podia jurar ouvir as batidas do seu coração, o meu não estava diferente de uma escola de samba.- Eu vou te amar de todas as maneiras que você merece menina - a rouquidão de sua voz só fez me ace
No carro Bella olhava inquieta pelo retrovisor, tinha a sensação de estar sendo seguida como das outras vezes, vezes essas que não contou a Monica para não a preocupar. Sabia que sua amiga ficaria no seu pé. Sempre quando pegava uber e ia embora notava um carro preta atrás até o fim do seu trajeto e depois passava direto quando ela descia. Talvez ela só estava ficando paranoica.— Quero te levar em um lugar, se importa? - perguntou Camille fazendo a atenção de Bella cair sobre ela.— Não, porem está tarde não?— Está cansada? tem compromisso? podemos voltar.— Não, pode seguir. Não me importo.O percurso foi curto, as vezes o silêncio era quebrado com uma conversa e outra relacionado ao trabalho. Por mais estranho que fosse Bella não estava desconfortável na presença da sua chefe. Ao estacionar o carro a jovem olhou em volta, depois voltou seu olhar para Camille.— Praia? - perguntou confusa.— Sim, gostaria de passear um pouco na areia em sua presença. -
Foi um martírio para Camille e Bella se despedirem, passavam das uma da manhã quando a jovem adentrou o apartamento, em seu corpo a blusa da gerente a esquentava e junto sentia seu perfume adocicado. Estava feliz, queria não ter se despedido, queria poder beijar aqueles lábios que era muito melhor que em sonho. Jamais imaginou que sua chefe tomaria tal atitude, e que o que nutriam uma pela outra era recíproco.Depois de tomar seu banho e comer um sanduíche, pegou seu celular e notou a ausência de mensagens do numero desconhecido, apenas mensagens de Mônica, e dos pais de sua amiga que encheu sua caixa de notificação.- Estou bem amiga, não se preocupe. – tratou de responder Mônica assim que leu as mensagens, esta estava preocupada.- Caralho Bella, por que não me respondeu?- Estava com minha chefe na praia, conversando, não vi sua mensagem.- Só conversando? A essa hora? – indagou- Eu cheguei já tem um tempo, relaxa, só isso mesmo curiosa. Agora eu preciso
— Eu vou cair - Bella dizia com certo pavor na voz, enquanto Camille a girava no ar.Estavam na praia novamente, aproveitando a companhia uma da outra e apreciando o céu que clareava a noite com um lindo luar cheio.— Enquanto estiver em meus braços, jamais vou permitir isso - disse abaixando a jovem ficando cara a cara. O peito da gerente subia e descia rapidamente pela movimentação que fez segundos atrás.— Você é sempre assim quando não esta interpretando a chefe mau?— Assim como? — Uma mulher romântica - Bella disse passando seus braços pelo pescoço da mais velha.— Não sou, porem é impossível me segurar - disse roçando seu nariz na jovem e a beijando em seguida. Camille puxou Bella mais para si, o beijo de lento passou a ser rápido, a jovem puxou o lábio da gerente por entre os dentes, iniciando o beijo com mais intensidade.— Dorme na minha casa hoje? - perguntou Camille após encerrarem o beijo.— Mais já esta apressada - Bella disse encar
Mônica e Anabella estavam caprichando em seus looks, pois como prometera a sua amiga agora iria cumprir o fato de ter dado carta branca para o que iriam fazer caso a jovem ganhasse a bolsa na faculdade. Bella teria ficado sabendo primeiro caso não estivesse dando o máximo de atenção para Camille. Recebeu a carta pelo correio e a notificação pelo e-mail.- Caralho, eu vou arrasar, estou gostosa demais - disse Mônica entrando no quarto de Bella enquanto a mesma terminava de se maquiar. Olhou para sua amiga pelo espelho e realmente concordou com ela. Estava linda.- Eu não duvido disso. Amanhã é domingo e não quero cuidar de ninguém com ressaca, então já sabe.- Você vai voltar dirigindo eu não prometo nada, quero é curtir, beijar na boca, pegar muita mulher e despachar os machos que se acha.A jovem sorriu balançando a cabeça negativamente, quando sua amiga tinha uma meta a atingir não havia ninguém que dissesse não.Mônica usava um vestido azul claro acima do joelho, s
— Anabella olhe para mim – Mônica pediu ao chegar perto de sua amiga que ainda mantinha a cabeça baixa.— Diogo, eu.. Eu – a jovem não conseguia falarCastro conteve sua raiva, sentia-se culpada por não ter ficado atenta em sua amiga. Pegou pela cintura de Bella e a tirou da boate, foram para o carro e depois de colocar a jovem no banco, abriu o portas luvas tirando dele seu celular e o distintivo.— Eu quero que você tranque esse carro quando eu sair e só destranque quando eu voltar e der três batidas seguidas de uma pausa, entendeu? - perguntou a jovem que chorava silenciosamente, parecia estar em transe. — Bella?— Entendi – disse baixo.— Eu estou aqui, você está segura agora! Eu não demoro, prometo.Depois que ouviu o carro ser trancado foi em direção aos seguranças que ficavam na frente da boate com uma cópia das listas de entrada, e ao mostrar seu distintivo se cumprimentaram com um aperto de mão se apresenta
Camille retribuiu ao abraço da sua menina calorosamente, porém sentindo seu coração doer. Bella, era só uma jovem indefesa e já estava sofrendo.- Como veio parar aqui?- Mônica me ligou e pediu para ficar com você amor- Mas como ela fez isso? - a jovem estava desconfiada.- Restaurante menina, restaurante. - A gerente sentia seu estômago embrulhar toda vez que contava uma mentira.- Fiquei feliz por você estar aqui, gosto da sua presença, me faz sentir segura. -
Como prometido, Camille voltou para ficar com Bella. Mônica havia colocado uma televisão em seu quarto na mesma semana que sua amiga se mudou. Então a jovem estava abraçada à gerente, sua cabeça sobre o peito e as mãos entrelaçadas com a de Camille que fazia carinhos com o polegar no dorso. Estavam vendo um filme de época que no final o homem apaixonado pela sua esposa morria de câncer, sua mulher meses depois não aguentando a perda entrou em depressão e veio a falecer pela falta de equilíbrio emocional.- Mais que final é esse? Impossível, eles não poderiam ter morrido depois de enfrentarem tudo para ficarem juntos, e a guerra, a família? Não era pra ter morrido - Camille falou indignada quando o créditos do filme subiu.- Amor é só um f