Como prometido, Camille voltou para ficar com Bella. Mônica havia colocado uma televisão em seu quarto na mesma semana que sua amiga se mudou. Então a jovem estava abraçada à gerente, sua cabeça sobre o peito e as mãos entrelaçadas com a de Camille que fazia carinhos com o polegar no dorso. Estavam vendo um filme de época que no final o homem apaixonado pela sua esposa morria de câncer, sua mulher meses depois não aguentando a perda entrou em depressão e veio a falecer pela falta de equilíbrio emocional.
- Mais que final é esse? Impossível, eles não poderiam ter morrido depois de enfrentarem tudo para ficarem juntos, e a guerra, a família? Não era pra ter morrido - Camille falou indignada quando o créditos do filme subiu.
- Amor é só um f
Para Camille foi uma eternidade ter Bella em seus braços enquanto a ambulância não chegava, sentia dificuldade para respirar por causa do choro que não cessava. Ao seu redor pessoas curiosas olhavam com pena e tristeza.O corpo da jovem foi retirado do seu colo inconsciente, na maca os primeiros socorros estavam sendo feitos.— Senhora você a conhece? Viu o acidente? - perguntava o paramédico. — Senhora?— Sim. Ela estava comigo— Consegue nos dizer o que aconteceu? - perguntou o homem entubando a jovem dentro da ambulância.
- Oi minha menina, como você está? Eu baixei músicas novas dos anos 90 para ouvirmos quando ninguém mais ficar entrando aqui. - Camille falava com seus dedos entrelaçados ao de Bella.... O restaurante até que está sendo bem direcionado pela Marina, ela não é tão rígida quanto eu e tenho certeza que os funcionários estão amando isso. Eu trouxe um livro novo para você, não sei se irá gostar, mas a história é interessante conta sobre uma menina que nasceu com espinhos sendo eles venenosos, ela não podia ser tocada e nem tocar ninguém, o que causou uma grande tristeza em seu ser. Ela tinha somente o amor de seu pai, sua mãe morreu quando deu a ela a chance de viver, os espinhos a mataram. - Silêncio.... É talvez você n
Pesado! É assim que sinto meu corpo.Estranha! É assim que me sinto por inteira.Sinto uma pressão nas mãos e ao mesmo tempo carícias, uma voz familiar começa a falar, eu conheço. Eu quero abrir meus olhos, quero ver, mas não consigo.... Menina me perdoe por não ter vindo dormir com você, Mônica me prensou na parede e disse que eu tinha que descansar pelo menos uma vez em casa do que nesta poltrona dura que estou. Acredita que ela me ameaçou? Fiquei incrédula. Bella acordou de madrugada sentindo dor e com dificuldade para respirar direito, diferente de mais cedo conseguiu abrir seus olhos. Olhou para o lado e viu Camille dormindo desajeitada na poltrona com uma coberta até a barriga onde repousava um livro, mas a jovem não conseguiu ler. Sua dor estava insuportável e não queria acordar a mulher ao seu lado,mas quando gemeu com a dor aguda que sentiu a gerente despertou.— Menina, o que foi?— Chama um médico por favor – sua voz estava voltando ao normal.A gerente fez o que Bella pediu e minutos depois o médico entrou no quarto, ela já não conseguia falar pela falta de ar os enfermeiros se adiantaram em levá-la para outra sala deixan~21~
Daqui desse momentoDo meu olhar pra foraO mundo é só miragemA sombra do futuroA sobra do passadoAssombram a paisagem...Quem vai virar o jogoE transformar a perdaEm nossa recompensa
Camille estava na casa de Mônica para ajuda-lá com algumas coisas que a jovem não podia fazer, pois tinha uma tala no braço impedindo de movimentos bruscos. Fazia dois dias que elas não iam ao hospital para ver Anabella, Mônica pediu para que sua mãe ficasse com ela de companhia. Como a mulher morava longe e levava uma hora para chegar no centro do Rio de Janeiro, passou a dormir no apartamento da filha quando voltava do hospital. Com o discurso de sempre que ouvia de Bella, não precisava, posso ficar sozinha.- Voce vai lá hoje? - Camille perguntou servindo café para a sobrinha e logo colocando café para si mesma.- Vou! Já foi dias demais para se pensar, e creio que mamãe não disse nada sobre a gente se ela não perguntou. - E você
Alerta de violência no meio do Capitulo.<~<~>~>Anabella como das outras vezes acordou de madrugada sentindo dores nas costas mudava de posição na intenção de aliviar a dor, mas com isso já não conseguia voltar a dormir. Levantou um pouco a cama para ajeitar a coluna, estava sozinha no quarto não deixava que dona Sônia ficasse com ela. Naquele momento sentiu falta de Camille da mulher que segurava suas mãos e sussurrava bobeiras para ela ouvir. Olhou para o lado e pegou o livro debaixo do seu travesseiro, mesmo com certa dificuldade estava conseguindo ler era o mesmo que a gerente tinha levado quando ela ainda estava de coma. -A menina feita de espinhos - passou os dedos pela capa e antes de folhear levou até as narinas e sentiu o perfu
— Usar isso é muito ruim, machuca – Anabella referiu-se as duas muletas que usava.— Mas é preciso filha, daqui a pouco você se livra dela – disse Sônia sentada no sofá observando a jovem se aproximar e sentar ao seu lado com o notebook.— Eu não vejo a hora quase dois meses com isso.— Hoje você tem consulta com a psicóloga né? – perguntou Sônia em dúvida.— Meu Deus tia eu esqueci, pela hora falta só 40 minutos pra ela chegar – disse a jovem surpresa.Último capítulo