- Oi minha menina, como você está? Eu baixei músicas novas dos anos 90 para ouvirmos quando ninguém mais ficar entrando aqui. - Camille falava com seus dedos entrelaçados ao de Bella.
... O restaurante até que está sendo bem direcionado pela Marina, ela não é tão rígida quanto eu e tenho certeza que os funcionários estão amando isso. Eu trouxe um livro novo para você, não sei se irá gostar, mas a história é interessante conta sobre uma menina que nasceu com espinhos sendo eles venenosos, ela não podia ser tocada e nem tocar ninguém, o que causou uma grande tristeza em seu ser. Ela tinha somente o amor de seu pai, sua mãe morreu quando deu a ela a chance de viver, os espinhos a mataram. - Silêncio.
... É talvez você n
Pesado! É assim que sinto meu corpo.Estranha! É assim que me sinto por inteira.Sinto uma pressão nas mãos e ao mesmo tempo carícias, uma voz familiar começa a falar, eu conheço. Eu quero abrir meus olhos, quero ver, mas não consigo.... Menina me perdoe por não ter vindo dormir com você, Mônica me prensou na parede e disse que eu tinha que descansar pelo menos uma vez em casa do que nesta poltrona dura que estou. Acredita que ela me ameaçou? Fiquei incrédula. Bella acordou de madrugada sentindo dor e com dificuldade para respirar direito, diferente de mais cedo conseguiu abrir seus olhos. Olhou para o lado e viu Camille dormindo desajeitada na poltrona com uma coberta até a barriga onde repousava um livro, mas a jovem não conseguiu ler. Sua dor estava insuportável e não queria acordar a mulher ao seu lado,mas quando gemeu com a dor aguda que sentiu a gerente despertou.— Menina, o que foi?— Chama um médico por favor – sua voz estava voltando ao normal.A gerente fez o que Bella pediu e minutos depois o médico entrou no quarto, ela já não conseguia falar pela falta de ar os enfermeiros se adiantaram em levá-la para outra sala deixan~21~
Daqui desse momentoDo meu olhar pra foraO mundo é só miragemA sombra do futuroA sobra do passadoAssombram a paisagem...Quem vai virar o jogoE transformar a perdaEm nossa recompensa
Camille estava na casa de Mônica para ajuda-lá com algumas coisas que a jovem não podia fazer, pois tinha uma tala no braço impedindo de movimentos bruscos. Fazia dois dias que elas não iam ao hospital para ver Anabella, Mônica pediu para que sua mãe ficasse com ela de companhia. Como a mulher morava longe e levava uma hora para chegar no centro do Rio de Janeiro, passou a dormir no apartamento da filha quando voltava do hospital. Com o discurso de sempre que ouvia de Bella, não precisava, posso ficar sozinha.- Voce vai lá hoje? - Camille perguntou servindo café para a sobrinha e logo colocando café para si mesma.- Vou! Já foi dias demais para se pensar, e creio que mamãe não disse nada sobre a gente se ela não perguntou. - E você
Alerta de violência no meio do Capitulo.<~<~>~>Anabella como das outras vezes acordou de madrugada sentindo dores nas costas mudava de posição na intenção de aliviar a dor, mas com isso já não conseguia voltar a dormir. Levantou um pouco a cama para ajeitar a coluna, estava sozinha no quarto não deixava que dona Sônia ficasse com ela. Naquele momento sentiu falta de Camille da mulher que segurava suas mãos e sussurrava bobeiras para ela ouvir. Olhou para o lado e pegou o livro debaixo do seu travesseiro, mesmo com certa dificuldade estava conseguindo ler era o mesmo que a gerente tinha levado quando ela ainda estava de coma. -A menina feita de espinhos - passou os dedos pela capa e antes de folhear levou até as narinas e sentiu o perfu
— Usar isso é muito ruim, machuca – Anabella referiu-se as duas muletas que usava.— Mas é preciso filha, daqui a pouco você se livra dela – disse Sônia sentada no sofá observando a jovem se aproximar e sentar ao seu lado com o notebook.— Eu não vejo a hora quase dois meses com isso.— Hoje você tem consulta com a psicóloga né? – perguntou Sônia em dúvida.— Meu Deus tia eu esqueci, pela hora falta só 40 minutos pra ela chegar – disse a jovem surpresa. Depois de desembarcar no aeroporto do Rio de Janeiro, Camille seguiu para o estacionamento onde havia deixado seu carro no dia que viajou. Acabará de chegar de viagem, mas não se sentia cansada. As horas que teve no vôo passou lendo, ouvindo música e principalmente dormindo. Após guardar sua mala verificou a hora estava bem tarde, mas não para uma visitinha surpresa na qual poderia estar entre a vida e a morte.Arriscaria!Enquanto dirigia na velocidade mínima olhou rapidamente para o céu, as estrelas estavam se despedindo para um amanhecer caloroso. Rio e sua receptividade!Estacionou seu carro entre as viaturas ligando o alarme em seguida. Temia o~26~
Camille decidiu dormir na casa da sobrinha, pagaram a conta e como Mônica tinha ido de uber por ter ciência que iria beber bastante, voltou no carro de sua tia.No apartamento deixou o quarto que Anabella dormia para a mais velha se deitar ou então dormiria no sofá. Mesmo desconfortável aceitou, tomou banho se despediu de Mônica dando Boa noite. O quarto exalava o cheiro de Anabella, tudo estava da maneira que a jovem deixou. A agente tentou ignorar e logo estava na cama pensou que seria difícil pegar no sono, mas apagou em poucos minutos.Pela manhã uma claridade invadiu o quarto que Camille dormia fazendo a mulher acordar e se assustar caindo da cama por estar muito na beirada, mas nada se comparava em ter visto Anabella parada perto da