Foi um martírio para Camille e Bella se despedirem, passavam das uma da manhã quando a jovem adentrou o apartamento, em seu corpo a blusa da gerente a esquentava e junto sentia seu perfume adocicado. Estava feliz, queria não ter se despedido, queria poder beijar aqueles lábios que era muito melhor que em sonho. Jamais imaginou que sua chefe tomaria tal atitude, e que o que nutriam uma pela outra era recíproco.
Depois de tomar seu banho e comer um sanduíche, pegou seu celular e notou a ausência de mensagens do numero desconhecido, apenas mensagens de Mônica, e dos pais de sua amiga que encheu sua caixa de notificação. - Estou bem amiga, não se preocupe. – tratou de responder Mônica assim que leu as mensagens, esta estava preocupada.- Caralho Bella, por que não me respondeu?- Estava com minha chefe na praia, conversando, não vi sua mensagem.- Só conversando? A essa hora? – indagou- Eu cheguei já tem um tempo, relaxa, só isso mesmo curiosa. Agora eu preciso— Eu vou cair - Bella dizia com certo pavor na voz, enquanto Camille a girava no ar.Estavam na praia novamente, aproveitando a companhia uma da outra e apreciando o céu que clareava a noite com um lindo luar cheio.— Enquanto estiver em meus braços, jamais vou permitir isso - disse abaixando a jovem ficando cara a cara. O peito da gerente subia e descia rapidamente pela movimentação que fez segundos atrás.— Você é sempre assim quando não esta interpretando a chefe mau?— Assim como? — Uma mulher romântica - Bella disse passando seus braços pelo pescoço da mais velha.— Não sou, porem é impossível me segurar - disse roçando seu nariz na jovem e a beijando em seguida. Camille puxou Bella mais para si, o beijo de lento passou a ser rápido, a jovem puxou o lábio da gerente por entre os dentes, iniciando o beijo com mais intensidade.— Dorme na minha casa hoje? - perguntou Camille após encerrarem o beijo.— Mais já esta apressada - Bella disse encar
Mônica e Anabella estavam caprichando em seus looks, pois como prometera a sua amiga agora iria cumprir o fato de ter dado carta branca para o que iriam fazer caso a jovem ganhasse a bolsa na faculdade. Bella teria ficado sabendo primeiro caso não estivesse dando o máximo de atenção para Camille. Recebeu a carta pelo correio e a notificação pelo e-mail.- Caralho, eu vou arrasar, estou gostosa demais - disse Mônica entrando no quarto de Bella enquanto a mesma terminava de se maquiar. Olhou para sua amiga pelo espelho e realmente concordou com ela. Estava linda.- Eu não duvido disso. Amanhã é domingo e não quero cuidar de ninguém com ressaca, então já sabe.- Você vai voltar dirigindo eu não prometo nada, quero é curtir, beijar na boca, pegar muita mulher e despachar os machos que se acha.A jovem sorriu balançando a cabeça negativamente, quando sua amiga tinha uma meta a atingir não havia ninguém que dissesse não.Mônica usava um vestido azul claro acima do joelho, s
— Anabella olhe para mim – Mônica pediu ao chegar perto de sua amiga que ainda mantinha a cabeça baixa.— Diogo, eu.. Eu – a jovem não conseguia falarCastro conteve sua raiva, sentia-se culpada por não ter ficado atenta em sua amiga. Pegou pela cintura de Bella e a tirou da boate, foram para o carro e depois de colocar a jovem no banco, abriu o portas luvas tirando dele seu celular e o distintivo.— Eu quero que você tranque esse carro quando eu sair e só destranque quando eu voltar e der três batidas seguidas de uma pausa, entendeu? - perguntou a jovem que chorava silenciosamente, parecia estar em transe. — Bella?— Entendi – disse baixo.— Eu estou aqui, você está segura agora! Eu não demoro, prometo.Depois que ouviu o carro ser trancado foi em direção aos seguranças que ficavam na frente da boate com uma cópia das listas de entrada, e ao mostrar seu distintivo se cumprimentaram com um aperto de mão se apresenta
Camille retribuiu ao abraço da sua menina calorosamente, porém sentindo seu coração doer. Bella, era só uma jovem indefesa e já estava sofrendo.- Como veio parar aqui?- Mônica me ligou e pediu para ficar com você amor- Mas como ela fez isso? - a jovem estava desconfiada.- Restaurante menina, restaurante. - A gerente sentia seu estômago embrulhar toda vez que contava uma mentira.- Fiquei feliz por você estar aqui, gosto da sua presença, me faz sentir segura. -
Como prometido, Camille voltou para ficar com Bella. Mônica havia colocado uma televisão em seu quarto na mesma semana que sua amiga se mudou. Então a jovem estava abraçada à gerente, sua cabeça sobre o peito e as mãos entrelaçadas com a de Camille que fazia carinhos com o polegar no dorso. Estavam vendo um filme de época que no final o homem apaixonado pela sua esposa morria de câncer, sua mulher meses depois não aguentando a perda entrou em depressão e veio a falecer pela falta de equilíbrio emocional.- Mais que final é esse? Impossível, eles não poderiam ter morrido depois de enfrentarem tudo para ficarem juntos, e a guerra, a família? Não era pra ter morrido - Camille falou indignada quando o créditos do filme subiu.- Amor é só um f
Para Camille foi uma eternidade ter Bella em seus braços enquanto a ambulância não chegava, sentia dificuldade para respirar por causa do choro que não cessava. Ao seu redor pessoas curiosas olhavam com pena e tristeza.O corpo da jovem foi retirado do seu colo inconsciente, na maca os primeiros socorros estavam sendo feitos.— Senhora você a conhece? Viu o acidente? - perguntava o paramédico. — Senhora?— Sim. Ela estava comigo— Consegue nos dizer o que aconteceu? - perguntou o homem entubando a jovem dentro da ambulância.
- Oi minha menina, como você está? Eu baixei músicas novas dos anos 90 para ouvirmos quando ninguém mais ficar entrando aqui. - Camille falava com seus dedos entrelaçados ao de Bella.... O restaurante até que está sendo bem direcionado pela Marina, ela não é tão rígida quanto eu e tenho certeza que os funcionários estão amando isso. Eu trouxe um livro novo para você, não sei se irá gostar, mas a história é interessante conta sobre uma menina que nasceu com espinhos sendo eles venenosos, ela não podia ser tocada e nem tocar ninguém, o que causou uma grande tristeza em seu ser. Ela tinha somente o amor de seu pai, sua mãe morreu quando deu a ela a chance de viver, os espinhos a mataram. - Silêncio.... É talvez você n
Pesado! É assim que sinto meu corpo.Estranha! É assim que me sinto por inteira.Sinto uma pressão nas mãos e ao mesmo tempo carícias, uma voz familiar começa a falar, eu conheço. Eu quero abrir meus olhos, quero ver, mas não consigo.... Menina me perdoe por não ter vindo dormir com você, Mônica me prensou na parede e disse que eu tinha que descansar pelo menos uma vez em casa do que nesta poltrona dura que estou. Acredita que ela me ameaçou? Fiquei incrédula.Último capítulo