Abri os olhos num pulo, nem notei que estava pegando no sono até acordar algum tempo depois. Daniel ainda dormia em meu colo, os machucados ainda estavam expostos mas já não pareciam incomodá-lo tanto.Suspirei aliviada.
- Ele ainda está machucado? - Perguntou uma garota, que ao que tudo indicava, havia surgido de um dos cantos escuros da sala.
- Quem é você? - perguntei, e apertei de leve os braços ao redor de Daniel.
- Alice. - ela disse se aproximando ainda mais.
- o que você quer?
- ver como ele está.
- por quê?
- porque antes de você aparecer eu estava tentando ajudá-lo. - Alice respondeu, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.
Quando ela se aproximou, ficando agora na luz, pude ver suas feições. O cabelo era claro, não totalmente loiro, puxado para o lado do mel. Liso até a c
Existem vários tipos de momentos na vida, existem os bons, os confusos, os assustadores, existem aqueles que você deseja que durem para sempre, e existem momentos como esse. Momentos em que sua vida parece desmoronar, em que, de repente, você perde alguma coisa muito importante. Momentos em que você perde um pedaço de si mesmo. E foi isso o que aconteceu quando, perplexa, encarei John caído no chão ao meu lado, já sem vida. Sequer gritei, ou chorei. Na verdade, eu não consegui fazer nada... era como se eu nem existisse mais. - John! - Felipe gritou, o desespero explicito em sua voz. John era nosso porto seguro, era a ele que procurávamos nos momentos difíceis, era ele quem nos dava forças para lutar quando já não tínhamos mais esperanças. Joh
Me sentei na cadeira velha e empoeirada na varanda de John, já haviam se passado dois meses desde que ele se fora para sempre e essa era a primeira vez que eu estive em sua casa desde então. Fitei o Ipê que brotara ferozmente de uma fenda na calçada, o outono começava a dar as caras, e isso era facilmente notado pela quantidade exagerada de folhas e pétalas amarelas caídas no chão. - As vezes sinto como se ele ainda estivesse aqui. - falei quando Daniel se sentou na cadeira ao meu lado. - ele está. - Sim... mas, de verdade, sabe? - ele está aqui de verdade, Analu. - Daniel tocou de leve meu peito - ele está bem aqui, em seu coração. Nos últimos dois meses, meus encontros com Daniel se resumiram a beijos intensos e declarações de amor, e não é que eu não gostasse disso, mas estava com saudade de ouvi-lo falando de forma tão serena e sincera
Sorri para Daniel ao abrir a porta, ele também estava sorrindo, o que era estranho, porque ele raramente aparecia em público de forma tão serena e descontraída. Ele me deu um leve beijo nos lábios e me encarou com o sorriso torto. - O que foi? - perguntei. - Eu amo você. - respondeu de imediato. - Eu também amo você, mas... está tudo bem? - tudo bem, meu Anjo. - então...? quer entrar? - Na verdade, tenho outros planos para hoje. - Eles não incluem luta, certo? - incluem você e eu, juntos. Só nós. - Gostei. Para onde vamos? sua casa? - Não, eu estava pensando em irmos a um lugar especial. - defina lugar especial. Daniel sorriu e balanç
Primeiro quero agradecer a você que chegou até aqui, quer dizer... se você dedicou algumas horas da sua vida para ler meu livro até o fim, você é uma pessoa incrivel, muito obrigada! Também quero agradecer aos meus amigos que nos momentos de seca por inspiração me ajudaram, dando brilhantes ideias sem as quais esse livro jamais teria sido escrito. Quero também pedir desculpas por em alguns momentos fazê-los odiar as personagens... ( É sério gente, desculpa) Espero que tenham gostado e que gostem do próximo, estarei esperando por vocês lá. Um obrigado imenso de coração. Até logo, de sua querida amiga, Alice Alves.
É engraçado saber que tudo começou por causa de uma única personagem: Patch Cipriano.Quem não sabe quem é o Patch Cipriano, ele é a personagem principal masculina da saga hush hush escrita por Becca Fitzpatrick, e se ainda não leram vão já porque não sabem o que estão a perder!Foi tudo muito inesperado, quem diria que eu iria conhecer alguém como eu?*Alice:Oii, o seu nome é do Patch Cipriano? **Mariana: É sim!**Alice:Eu amo hush hush!**Mariana: Eu também!*Foi mais ou menos assim a conversa. Para muita gente pode parecer estranho que a nossa amizade tenha começado assim, mas para amantes de livros (e Patch Cipriano) é a maneira perfeita de encontrar uma grande amiga.Falamos todos os dias, ou quase todos por causa da diferença horária às vezes é difícil. Quem diri
Os olhos de mamãe me analisavam atentamente, dividindo a atenção entre mim e Daniel. - Meu nome é Nathaniel... - ele disse e então apertou minha mão, fiquei um pouco confusa sobre o que aquilo significava – Quero lhe pedir permissão para namorar com sua filha. - a quanto tempo se conhecem? - mamãe perguntou friamente. Ela ficaria surpresa se descobrisse, já faziam cinco meses desde que voltara a viver em Londres, e o verão havia acabado de começar, Daniel e eu estávamos juntos desde então. - à alguns meses, - ele disse por fim. Ela me fitou por um momento. - Não me contou nada disso Analu... - Daniel planejávamos contar juntos.-completei. - Daniel? - ela disse confusa - não era Nathaniel? Eu abri a boca para dar uma desculpa improvisada quando Daniel me interrom
sexta feira foi um dia absolutamente chato, era cedo quando mamãe já corria pela casa desesperada. - Sabe o que os pais de Nathaniel gostam de comer? - ela perguntou. - Não faço a menor ideia mãe... O que era verdade, primeiro por que Daniel não tinha pais, e segundo por que eu não sabia quem ele iria levar para fazer esse papel idiota. - então farei o que eu quiser! - tudo bem, faça o que achar melhor! quem teve essa ideia boba foi você... Mamãe me olhou feio. - O que Brighton fez com você? - Mãe, tenho que ir trabalhar ok? divirta-se preparando o jantar. Dessa vez fui andando até o restaurante, era manhã e o tempo estava ótimo...Eu ainda tinha uma tarde inteira para me preparar para o jantar catastrófico. Como o de costume, me preparei com a touca e o ave
Os dias seguintes que se passaram , foram completamente normais... Num sábado durante o dia, Lucy resolveu que precisava de jeans novos, e eu fui praticamente arrastada para o shopping. - Lucinda costumava fazer compras comigo sabe?... as vezes fico me perguntando o que eu fiz e tal, - ela disse - No começo eu pensava que ia passar essa fase, mas já perdi as esperanças. - Ela é sua irmã, é normal que esse tipo de coisa aconteça! - Não entre nós, sempre fomos muito unidas Analu, você sabe disso... talvez eu tenha feito ou dito algo que não devia. - Vai passar. - falei, mesmo não tendo certeza, por que eu odiava ver Lucy daquele jeito. Depois de irmos em quase todas as lojas do shopping, resolvemos comer alguma coisa. A praça de alimentação estava bem movimentada (como sempre)... - sabe amiga, nunca imaginei te ver namorando aquele tal de Daniel...