M I ALuiz coloca o andar no painel e apenas aguardamos quando o elevador põe-se em movimento. Em questão de instantes chegamos e as portas se abrem em um lugar fantástico. Na entrada estão dois homens super altos e musculosos, com caras de malvados.— Boa noite. – Cumprimento, eles apenas me olham e acenam com as cabeças.Luiz me guia pela mão, adentramos em uma sala repleta de gente que quer falar ao mesmo tempo. É uma confusão de vozes alteradas, enquanto homens e mulheres estão sentados em volta de uma mesa. Na central há algumas cartas empilhadas.Cada um dos integrantes tem as suas próprias cartas, serventes homens e mulheres passeiam pelo lugar com bandejas. Luiz chama um deles que se aproxima de imediato, ele leva duas taças de um líquido dourado, aposto que é champanhe e me entrega uma. Ele retira uma nota do bolso e paga.— Obrigada. – Agradeço, antes de dar um generoso gole e confirmar minhas suspeitas. Esse é um champanhe dos bons.— Queres jogar também? – Luiz questiona.
M I AAlguma coisa mudou. É minha constatação quando meus olhos se abrem pela manhã. Não digo isso por olhar para as paredes e este estranho ambiente que me cerca. Menos ainda por estar ao lado de um Luiz que dorme serenamente.Estamos em um hotel, isso é claro. Mas no entanto quanto tento investigar as razões de cá estar com ele, no interior da minha mente, sou agraciada com uma imensa dor de cabeça.Uma corrente fria toca minha pele e eu estremeço. Deixamos a janela aberta ontem, então levanto-me da cama e vou até a janela para fecha-la. No entanto algo estranho acontece quando após realizar essa tarefa, me deparo com algo curioso e estranho.Um objecto dourado e grosso enfeita o meu dedo anelar. Tenho a sensação de já ter visto esse objecto muitas vezes no decorrer da minha vida. Já vi com Ella e Giancarlo, meus pais, e outros casais. Só que existe uma diferença, eles são casados e eu obviamente não!O que de facto aconteceu ontem? Meu coração se acelera em antecipação, enquanto si
LUIZ Minha esposa. Essas duas palavrinhas não me causam nada além de estranhamento, estaria mentindo se não dissesse que me sinto muito feliz com esse casamento. Embora tenha começado de forma não convencional, nós e Mia estamos bêbados; Nós realmente nos casamos, como alianças e certidão de casamento isso. Uma certeza tem validade jurídica, isso e incontestável. Já que o mal es feito, não adianta nada chorar sobre o leite derramado. Além disso, estou muito apaixonado pela Mia, não gostaria de me separar dela por nada. Farei de tudo para que nosso casamento se fortaleça a cada dia que passa. Mia se veste na minha testa, sem a ideia de que a visão de seu corpo me causa. Preciso fazer muito esforço para não me perder em meus anos e meus pensamentos e capturar seu desempenho. Ela se vira rapidamente e sorri quando nossos olhos se cruzam, ela não tinha ideia do quão fofa ela era ou sorriu ao olhar para sua mão, tão pouco ela sabia da beleza que se esconde sob a maquiagem que ela passa
M I A Cada pessoa que passa pela porta atrai minha atenção. Luiz saiu há algum tempo depois de receber uma chamada, que mais parecia uma cobrança de uma dívida pela carranca que ele fez. Fiquei um pouco preocupada, mas preferi não intervir em nada. — Mia, foi muito agradável estar contigo e Luiz. Mas eu e Toni já precisamos ir. Tenho uma reunião em pouco tempo. – Milena se despede.A servente se aproxima com a nossa conta e Milena paga por nós todos. Mesmo diante do olhar carrancudo de Toni. — Digo o mesmo. Espero que nos encontremos mais por aí. Também gostei muito da vossa companhia. – Digo. Eles se erguem quase ao mesmo tempo. Milena e Toni formam um bonito casal, a julgar pela postura de ambos posso apostar todas as minhas fichas que ela vem de uma família rica e ele de uma origem humilde, é clássico romance entre uma menina rica e um homem pobre. Espero que eles se acertem. Me levanto também e troco um abraço e um sorriso com ela. Milena é uma mulher muito bonita e agradável
L U I Z Me encosto na cama enquanto observo minhas malas encostadas no guarda-roupa de Mia. Algumas de minhas roupas de encontram misturadas as dela no guarda-roupa dela, tudo por insistência da minha sogra. Já faz um mês que estou a viver com Mia e meus sogros, não posso dizer a nossa convivência tem sido ao todo má. Tenho descoberto algumas coisinhas curiosas, por exemplo meu sogro não é tão chato quanto parece. Ele é na verdade um homem muito protetor com tudo que a filha. Como todos os pais devem ser com suas filhas mulheres... Esse facto me faz recordar da conversa que tive minha sogra acerca disso, ela me disse que eu também seria exatamente igual quando eu e Mia tivéssemos filhas meninas. Confesso que fiquei sem palavras, não consegui dizer nada além de acenar com a cabeça em concordância. Embora eu e Mia ainda não tenhamos falado disso, o assunto de filhos está encerrado entre nós. Não é algo que é negociável.Colocar uma vida aqui na terra é muita responsabilidade. Um beb
M I A — Vocês dois são muito fofos juntos. Talvez por serem recém-casados.– Ella comenta. Eu me concentro na tarefa de tirar fralda suja do meu afilhado, que é uma criança quieta, mas agora com cinco meses está mais iniquieto que tudo. Por isso limpar o rabinho dele com os wipes, demanda mais tempo que o suficiente. Pois ele quer se mexer a todo custo. — Obrigada, Ella. – Sorrio. Enfim consigo retirar toda a roupinha dele e seguimos para casa de banho, onde ela vai a correr para banheira infantil para testar a temperatura da água. — Como tem sido a vossa vida? – Ela pergunta, mergulho meu afilhado na sua banheira. Ele reluta. — Enzo,meu coração fica quieto, amor de madrinha. – Peço. Ele está muito agitado e espalha água por tudo que é lado, ao bater na superfície com os bonequinhos. — Nossa vida tem sido normal como a de um casal comum. Temos nossos momentos românticos, ajudamos nas despesas de casa e conciliamos tudo com nosso trabalho. O que mais gosto mesmo é quando saímos os
M I AMeu país não recebeu tantas notícias quanto viajei com o Luiz. Está marcado para daqui a quatro dias, no sei ao certo o rumor das emoções. Tente me fazer sentir dividido entre curiosidade, medo e ansiedade. Curiosidade de como estão os pais do Luiz. Temo que as crianças gostem de mim e fiquem ansiosas por não saber ou o que esperar quando eu deixar para trás tudo o que sei, para mergulhar na incerteza e na incerteza. Ela, por sua vez, ficou satisfeita ao receber a notícia, pois para ela era mais do que a hora de conhecer os parentes de Luiz. Uma vez nos casamos há dois meses e não sei nada disso. Ela também lamentou por deixar a Itália – temporariamente livre. — pois você vai sentir saudades imensas minhas. Minhas sobrinhas e sobrinhos são outros que também vão se arrepender, mas vão nos confortar dizendo que a internet existiu para que pudéssemos matar nossa saúde. Hoje, a tecnologia evoluiu muito. Temos ou Skype, ou Facebook, ou WhatsApp e outras redes sociais que permitem
LUIZ Meu sono ou viagem inteira. Apreciei muito a paz de espírito quando adormeci durante a viagem e, por outro lado, não consegui namorar seus olhos por um segundo. Consumido por pensamentos e pensamentos sem fim. Cada vez que saio de casa atormentado pela dor de perder minha avó Esther, parece que se transforma um a um e me surpreende sem piedade. Lembro-me de como fiquei com raiva, pois estava colocando coisas importantes na minha mochila. As imagens devem ser perfuradas cada vez mais, sem a intervenção de ninguém, por escolha própria. Vovó Esther descobriu os cistos em nossos ovários muito tarde, infelizmente já havia evoluído para câncer colorretal uterino em estágio avançado. Ela sabia disso e não quis se tratar. Cuidamos como podíamos, por mais que nos esforcemos; Mais ao ponto... Na voz do co-piloto somos autofalantes para dizer que devemos abrir os cintos logo iremos pousar. Agora, quando Mia decide concordar, ela desabafa e desenha, é claro, antes de colocar minha mão e