LUIZ Meu sono ou viagem inteira. Apreciei muito a paz de espírito quando adormeci durante a viagem e, por outro lado, não consegui namorar seus olhos por um segundo. Consumido por pensamentos e pensamentos sem fim. Cada vez que saio de casa atormentado pela dor de perder minha avó Esther, parece que se transforma um a um e me surpreende sem piedade. Lembro-me de como fiquei com raiva, pois estava colocando coisas importantes na minha mochila. As imagens devem ser perfuradas cada vez mais, sem a intervenção de ninguém, por escolha própria. Vovó Esther descobriu os cistos em nossos ovários muito tarde, infelizmente já havia evoluído para câncer colorretal uterino em estágio avançado. Ela sabia disso e não quis se tratar. Cuidamos como podíamos, por mais que nos esforcemos; Mais ao ponto... Na voz do co-piloto somos autofalantes para dizer que devemos abrir os cintos logo iremos pousar. Agora, quando Mia decide concordar, ela desabafa e desenha, é claro, antes de colocar minha mão e
M I A Mando uma mensagem para minha mãe a avisar que enfim cheguei na casa dos Suárez. De todas as recepções que eu poderia imaginar, essa foi sem dúvidas muito estranha e regada a simpatia e sorrisos. Vendo as mulheres que estão sentadas comigo aqui na sala, observando a simpatia e como elas são calorosas me pergunto porque Luiz estava distante deles. Torço para que um dia ele tenha o desejo de me contar, pois minha curiosidade é gigantesca. Espanhol definitivamente é uma língua difícil, eu tentei avidamente aprender através de algumas aulas no YouTube, mas tudo que sei são as coisinhas básicas; Cumprimentar, agradecer e despedir. Parece fácil quando vejo nas músicas, mas praticando é bem difícil. Por sorte inglês é um idioma que todas sabemos, então nossa comunicação torna-se mais fácil.— Mia de onde és? – Belinda, mas que prefere ser chamada de Bela, pergunta.— Sou italiana. De Veneza. E tu? – Devolvo. — Sou espanhola mesmo. — Obrigada por teres convencido mi hijo a voltar.
L U I Z— Que felicidade, ter os meus dois hijos comigo. – Mamá diz ao entrelaçar os dedos aos meus e de Gui, tal como fazia como éramos crianças.Ela sorri quando cruzamos a porta do hospital uma semana depois da minha chegada em solo espanhol. As paredes brancas deste lugar me remetem a dor e incerteza, sobretudo quando nos sentamos na sala de espera. Na ala da Ginecologia.— Em que circunstâncias conheceste Mia? – Mamá pergunta.Sinto-me um tanto surpreso com a pergunta, não dá para negar. O que mais me espanta é olhar repreensivo que recebo de ambos.— Como assim? Em circunstâncias normais. Ela é amiga da minha patroa. Então está sempre lá na mansão e assim foi. – Digo com calma.— Mia é muito simpática e amável, mas é estranho e repentino esse vosso casamento. – Guilherme comenta.— Que eu me lembre, tu conheceste Bela em pouco tempo e depois de seis meses vocês casaram-se. – Retruco. — Não és a pessoa mais adequada para falar de casamentos relâmpago.— Eu e Bela nos amamos. Tu e
M I ALuiz me beija brevemente, enquanto afasta o tecido da minha saia para apertar a minha coxa. Deixo escapar um suspiro de satisfação, ao sentir o beijo tornar-se ainda mais exigente e intenso.Estremeço ao mesmo passo que deixo que meus dedos viqqajem pela barra da camisete dele. Os lábios do meu marido deixam a minha boca para deixar um rastro de calor e desejo pelo meu pescoço.Sinto quando minha saia em fim cai, sendo seguida pela minha blusa e depois os restantes também tem o mesmo feliz destino. Embora o vento do final da tarde entre pela janela e sopre em rajadas suaves, não sinto nem um pouquinho de frio, sobretudo quando nossas peles quentes de chocam e também tem o olhar dele que me aquece.— És a mujer mais linda e sensual que já vi. – Ele diz com a voz rouca e com aquele sotaque que adoro.— Também acho. – É tudo que digo antes dar um passo e colar nossas bocas em um beijo apaixonado.Sinto o agarre firme dele na minha cintura, e não tarda para que caiamos na cama macia
M I A— No! Não acho justo, mamá. – Luiz reclama.— Realmente, isso não faz nenhum sentido. Como sairemos para nos divertir e mamá aqui. – Guilherme apoia o irmão.— Não tem nada de mau, meninos. Eu estou bem... Falam como se fossem atravessar o país a cavalo e ir para esquina ao lado. – Sofia diz, fazendo pouco caso. Ela usa a mão para enfatizar a fala. — Além do mais já estou a melhorar, sabem. O pior já passou, o próprio Dr Adrian disse. Não tem nada de errado vocês irem.— Eu acho que mamá tem razão. Também não podem tratá-la como se ela estivesse muito enferma. – Dou meu ponto de vista.— Obrigada, Mia. Usted me entende... – Ela sorri.— Já que é assim, vamos assistir a apresentação de Flamenco. – Guilherme cede. — Mamá terá de prometer ligar se sentir-se mal.— Agora virei hija? – Sofia pergunta antes de rir. — Se é assim então ligarei, só se sentir-me mal.— Que bom, assim fico mais aliviada. Ou então eu e Mia iríamos sozinhas assistir a apresentação. Porque perder os bilhetes
M I A O perfume dos biscoitos recém assados espalha-se pela cozinha assim que retiro-os do forno. Embora sinta água na boca apenas com esse cheirinho, controlo-me para não roubar nenhum e sigo para o microondas.Onde um pratinho me espera. Abro o microondas e com ajuda de um paninho retiro o pratinho, vejo que o meu chocolate já se encontra completamente derretido. Começo o trabalho de esbarrar os biscoitos aqui no chocolate.Já se passa um mês e alguns dias desde que estou aqui em Sevilha. Embora eu esteja a gostar dessa experiência, já começo a ficar um tanto impaciente. Pois tenho de voltar já para Itália, duvido que ainda tenha meu emprego, pois o prazo que me deram se esgotou.Gianna é um carrasco como gerente, um péssimo ser humano que prefere fazer de tudo para prejudicar as suas subalternas. No caso eu... Mas dona Patrizia é muito boazinha, então isso me faz ficar calma de todas as vezes que fico a pensar nesse assunto.Terminado meu trabalho, retiro também o pudim de morango
M I APenso na ideia de trocar de lugar com Luiz, devido ao estado do emocional dele, de certeza que não é nada bom que ele dirija tão emotivo. Mas antes que eu manifeste meu interesse, ele estaciona em frente de um edifício qualquer.— Já queria me oferecer para te ajudar com a condução. – Aviso.— Não é necessário, já chegamos. – Ele diz, retirando o cinto de segurança.Imito o gesto dele e então descemos do carro. Ele entrelaça os dedos aos meus, acho isso fofo. Dá para ver que estamos na capital do país, aqui claramente há muito mais movimento do que Sevilha. Seja em carros ou pessoas.Aqui realmente parece o coração da Espanha, como costuma-se falar. Tem imensos arranha-céus, lojas e enfim. Toda aquela confusão que cidade grande deve ter. Em frente de nós há um edifício majestoso e imenso. Logo nossa passagem é liberada.— Onde estamos? – Pergunto, logo que entramos no local de beleza e luxo ímpar.— No Palácio Real.Nossa visita não é tão rápida assim, Luiz me mostra o trono do
M I APenso na ideia de trocar de lugar com Luiz, devido ao estado do emocional dele, de certeza que não é nada bom que ele dirija tão emotivo. Mas antes que eu manifeste meu interesse, ele estaciona em frente de um edifício qualquer.— Já queria me oferecer para te ajudar com a condução. – Aviso.— Não é necessário, já chegamos. – Ele diz, retirando o cinto de segurança.Imito o gesto dele e então descemos do carro. Ele entrelaça os dedos aos meus, acho isso fofo. Dá para ver que estamos na capital do país, aqui claramente há muito mais movimento do que Sevilha. Seja em carros ou pessoas.Aqui realmente parece o coração da Espanha, como costuma-se falar. Tem imensos arranha-céus, lojas e enfim. Toda aquela confusão que cidade grande deve ter. Em frente de nós há um edifício majestoso e imenso. Logo nossa passagem é liberada.— Onde estamos? – Pergunto, logo que entramos no local de beleza e luxo ímpar.— No Palácio Real.Nossa visita não é tão rápida assim, Luiz me mostra o trono do