L U I Z— Que felicidade, ter os meus dois hijos comigo. – Mamá diz ao entrelaçar os dedos aos meus e de Gui, tal como fazia como éramos crianças.Ela sorri quando cruzamos a porta do hospital uma semana depois da minha chegada em solo espanhol. As paredes brancas deste lugar me remetem a dor e incerteza, sobretudo quando nos sentamos na sala de espera. Na ala da Ginecologia.— Em que circunstâncias conheceste Mia? – Mamá pergunta.Sinto-me um tanto surpreso com a pergunta, não dá para negar. O que mais me espanta é olhar repreensivo que recebo de ambos.— Como assim? Em circunstâncias normais. Ela é amiga da minha patroa. Então está sempre lá na mansão e assim foi. – Digo com calma.— Mia é muito simpática e amável, mas é estranho e repentino esse vosso casamento. – Guilherme comenta.— Que eu me lembre, tu conheceste Bela em pouco tempo e depois de seis meses vocês casaram-se. – Retruco. — Não és a pessoa mais adequada para falar de casamentos relâmpago.— Eu e Bela nos amamos. Tu e
M I ALuiz me beija brevemente, enquanto afasta o tecido da minha saia para apertar a minha coxa. Deixo escapar um suspiro de satisfação, ao sentir o beijo tornar-se ainda mais exigente e intenso.Estremeço ao mesmo passo que deixo que meus dedos viqqajem pela barra da camisete dele. Os lábios do meu marido deixam a minha boca para deixar um rastro de calor e desejo pelo meu pescoço.Sinto quando minha saia em fim cai, sendo seguida pela minha blusa e depois os restantes também tem o mesmo feliz destino. Embora o vento do final da tarde entre pela janela e sopre em rajadas suaves, não sinto nem um pouquinho de frio, sobretudo quando nossas peles quentes de chocam e também tem o olhar dele que me aquece.— És a mujer mais linda e sensual que já vi. – Ele diz com a voz rouca e com aquele sotaque que adoro.— Também acho. – É tudo que digo antes dar um passo e colar nossas bocas em um beijo apaixonado.Sinto o agarre firme dele na minha cintura, e não tarda para que caiamos na cama macia
M I A— No! Não acho justo, mamá. – Luiz reclama.— Realmente, isso não faz nenhum sentido. Como sairemos para nos divertir e mamá aqui. – Guilherme apoia o irmão.— Não tem nada de mau, meninos. Eu estou bem... Falam como se fossem atravessar o país a cavalo e ir para esquina ao lado. – Sofia diz, fazendo pouco caso. Ela usa a mão para enfatizar a fala. — Além do mais já estou a melhorar, sabem. O pior já passou, o próprio Dr Adrian disse. Não tem nada de errado vocês irem.— Eu acho que mamá tem razão. Também não podem tratá-la como se ela estivesse muito enferma. – Dou meu ponto de vista.— Obrigada, Mia. Usted me entende... – Ela sorri.— Já que é assim, vamos assistir a apresentação de Flamenco. – Guilherme cede. — Mamá terá de prometer ligar se sentir-se mal.— Agora virei hija? – Sofia pergunta antes de rir. — Se é assim então ligarei, só se sentir-me mal.— Que bom, assim fico mais aliviada. Ou então eu e Mia iríamos sozinhas assistir a apresentação. Porque perder os bilhetes
M I A O perfume dos biscoitos recém assados espalha-se pela cozinha assim que retiro-os do forno. Embora sinta água na boca apenas com esse cheirinho, controlo-me para não roubar nenhum e sigo para o microondas.Onde um pratinho me espera. Abro o microondas e com ajuda de um paninho retiro o pratinho, vejo que o meu chocolate já se encontra completamente derretido. Começo o trabalho de esbarrar os biscoitos aqui no chocolate.Já se passa um mês e alguns dias desde que estou aqui em Sevilha. Embora eu esteja a gostar dessa experiência, já começo a ficar um tanto impaciente. Pois tenho de voltar já para Itália, duvido que ainda tenha meu emprego, pois o prazo que me deram se esgotou.Gianna é um carrasco como gerente, um péssimo ser humano que prefere fazer de tudo para prejudicar as suas subalternas. No caso eu... Mas dona Patrizia é muito boazinha, então isso me faz ficar calma de todas as vezes que fico a pensar nesse assunto.Terminado meu trabalho, retiro também o pudim de morango
M I APenso na ideia de trocar de lugar com Luiz, devido ao estado do emocional dele, de certeza que não é nada bom que ele dirija tão emotivo. Mas antes que eu manifeste meu interesse, ele estaciona em frente de um edifício qualquer.— Já queria me oferecer para te ajudar com a condução. – Aviso.— Não é necessário, já chegamos. – Ele diz, retirando o cinto de segurança.Imito o gesto dele e então descemos do carro. Ele entrelaça os dedos aos meus, acho isso fofo. Dá para ver que estamos na capital do país, aqui claramente há muito mais movimento do que Sevilha. Seja em carros ou pessoas.Aqui realmente parece o coração da Espanha, como costuma-se falar. Tem imensos arranha-céus, lojas e enfim. Toda aquela confusão que cidade grande deve ter. Em frente de nós há um edifício majestoso e imenso. Logo nossa passagem é liberada.— Onde estamos? – Pergunto, logo que entramos no local de beleza e luxo ímpar.— No Palácio Real.Nossa visita não é tão rápida assim, Luiz me mostra o trono do
M I APenso na ideia de trocar de lugar com Luiz, devido ao estado do emocional dele, de certeza que não é nada bom que ele dirija tão emotivo. Mas antes que eu manifeste meu interesse, ele estaciona em frente de um edifício qualquer.— Já queria me oferecer para te ajudar com a condução. – Aviso.— Não é necessário, já chegamos. – Ele diz, retirando o cinto de segurança.Imito o gesto dele e então descemos do carro. Ele entrelaça os dedos aos meus, acho isso fofo. Dá para ver que estamos na capital do país, aqui claramente há muito mais movimento do que Sevilha. Seja em carros ou pessoas.Aqui realmente parece o coração da Espanha, como costuma-se falar. Tem imensos arranha-céus, lojas e enfim. Toda aquela confusão que cidade grande deve ter. Em frente de nós há um edifício majestoso e imenso. Logo nossa passagem é liberada.— Onde estamos? – Pergunto, logo que entramos no local de beleza e luxo ímpar.— No Palácio Real.Nossa visita não é tão rápida assim, Luiz me mostra o trono do
M I A Chegamos em Toledo há dois dias. Desde então tenho mantido contato frequente com Mirella, até que marcamos de nos encontrar assim que eu voltar para— Já estás aí a quase dois meses. – Pai ressalta.Minha mãe faz uma careta, a medida que se organiza no sofá. Ao lado meu pai me encara um tanto ansioso, através da câmera na vídeo chamada.— Voltarei em breve. É que te o problema da minha sogra como falei. – Explico. — Luiz ficou muito assustado com todas aquelas quedas e pioras.— Isso não me cheira nada bem, estava previsto que voltariam em duas semanas. – Meu pai diz.— E outra coisa; Precisamos organizar um almoço cá em casa e convidar os parentes de Luiz. Não se justifica que vocês sejam casados, mas as família não se conheçam. É nisso que dá casar às pressas! – Mãe reclama. — Tomara que possamos logo nos conhecer. Como disseste que a tua sogra estava? Ela já está melhor? — Ela já está a melhorar. Quando saímos de casa, ela já não tinha recaídas depois da operação
M I ATateio o lugar ao meu lado, sinto o frio dos lençóis e constato que Luiz não dormiu aqui. Pela janela vejo apenas a escuridão, não devem ser mais que duas horas. Confirmo esse facto ao olhar na tela do meu telefone.Estou com uma sede imensa, essa razão me fez acordar do sono delicioso. Levanto-me com calma e cubro meu corpo com um roupão, uma vez que estou apenas de um pijama curto e possivelmente encontre outras pessoas a vagar pela casa. Calço os meus chinelos em baixo da cama e saio do quarto.A casa está mergulhada no mais profundo silêncio, de certeza que todos devem estar a descansar depois da semana agitada que cada um teve. Me encaminho para a cozinha, escolho o leite para matar minha sede. Poderia até aquecer, mas meu sono não me permite. Tomo assim gelado mesmo.Corto uma fatia do bolo que mamá fez ontem, para acompanhar. Quando termino lavo o copo, deixo no escorredor e começo a andar de volta para o nosso quarto, no entanto ouço vozes em uma direção certa da casa. N