A voz doce e suave de Sarah ainda soava na mente tumultuada de Henry. Sua irmã encontrava-se sentada do lado de fora do escritório trabalhando, enquanto ele mantinha toda a sua atenção concentrada no que ela lhe dissera mais cedo. Sarah enfim começara a ceder a ele. Começava a cair de amor por ele, apesar disto Henry não se sentia feliz pelo que tinha conseguido. Dois sentimentos brigavam em seu interior: a felicidade e a culpa duelavam em busca de um vencedor. A cada segundo que passava ao lado de Sarah, Henry sentia a felicidade brotar em seu coração e a culpa assolar a sua mente. Ele se atormentava por imaginá-la sofrendo da mesma forma que ele. Sofrendo por ver pecado no que acontecia entre eles. A angustia o corrompia ao se ver tão próximo a ela e tão longe. Inquieto, levantou de sua cadeira e saiu de sua sala apenas para vê-la. Sarah mantinha a sua concentra&cced
As mãos de Henry percorriam o corpo de Sarah com emergência. O calor de seus corpos inebriava o quarto de Henry lhe dando uma perigosa sensação. Assim que Henry estacionara o carro em sua casa, ele e Sarah entraram de mãos dadas e sem pensar em mais nada se beijaram ainda no corredor. Suas roupas estavam jogadas por todo o caminho que fizeram, nas escadas havia apenas o sutiã de Sarah. Henry não conseguia pensar em mais nada, ele apenas desejava tê-la em seus braços. Ele precisava disso. Isso era o que mais queria em todo o mundo. Após beijá-la pela primeira vez simplesmente não conseguirá parar e a ter rendida a ele simplesmente era a realização de seu sonho mais secreto. Os lábios ávidos de Sarah buscavam os lábios de Henry. Seus corpos colados pelo suor tateavam-se a procura do outro, desesperados. Henry beijou o pescoço de Sarah mantendo a sua m&atil
A mente de Henry atormentava-o. Por horas seguidas ele se perguntou sobre o que faria com Sarah. Em seu intimo deseja poder tê-la ao seu lado por toda a sua vida, e chama-la de amor em frente a todos. Ele desejava que pudessem ficar juntos como um homem e uma mulher, mas jamais pensara que isso poderia se realizar. Seu desejo egoísta começava a lhe custar muito caro. A única coisa que lhe atormentava era pensar no quanto a sua irmã poderia sofrer pelo seu egoísmo cego em tê-la para si. As horas se arrastavam assim como o seu tormento. Dividido entre o certo e o errado, Henry se viu optando pela opção que considerava a melhor para a sua irmã. Ele optou pela opção em que ela sofreria menos e na qual o único sofredor seria ele.Tarde da noite, Henry abriu a porta da casa com o cabelo bagunçado e a roupa desalinhada. Não lhe passou pela cabeça que Sarah estivesse lhe espe
2 semanas antes...Na noite em que Michelle entrou na casa de Henry, Sarah prometeu a si mesma que não se deixaria mais ser magoada. Após horas deixando que as lagrimas caíssem pela sua face em seu quarto escuro, ela se levantou decidida. Abriu a porta do quarto e com passos firmes andou pelo corredor, subiu as escadas e parou em frente ao quarto de Henry. Respirou fundo antes que sua mão fosse ate a maçaneta, abriu a porta e se deparou com o seu irmão sentado na cama com o olhar perdido. Ela o viu erguer a cabeça e a olhar com os olhos esperançosos e ao mesmo tempo temerosos.–Você.. realmente me amou? – Sarah se viu perguntando a Henry, o qual se mantinha sério apenas a encarando – Tudo o que tivemos.. foi real para você tanto quanto foi para mim? Eu só peço para que responda com sinceridade – ela pediu mantendo-se séria enquanto se
O som do vento batendo contra a casa de praia nada lembrava os gritos que antes foram emitidos pela matriarca da família. Um jovem menino ainda se mantinha agachado com as mãos em seus ouvidos do lado de fora. Os gritos ainda estavam em sua mente e ele tinha certeza que nunca iria embora. Os cabelos negros da criança reluzia diante do sol, entretanto pequenas lagrimas caiam pela sua face.–Henry, o que faz ai fora? – a empregada e também babá dele perguntara ao vê-lo amedrontado – Aconteceu algo com você, querido? – indagou tendo como resposta o olhar entristecido dele. – Pode falar.–Mamãe... sempre vai brigar com papai? A culpa.. é minha?–Claro que não – negou ao abraçá-lo – os adultos apenas estavam conversando. Falando alto demais, não se preocupe. – murmurou em seu ouvido confortando-o. Henry assentiu e apesar
Sarah esboçou um leve sorriso com o intuito de ser cordial, entretanto recebeu apenas frieza de seu irmão. Permaneceram se olhando por alguns minutos a mais ate Leon, pigarrear, despertando-os.–Creio que seja melhor entrarem – Henry tornou com a voz que tanto era desconhecida por Sarah. Ao dar passagem para os convidados deixou-se inebriar pelo perfume de flores que exalava de sua irmã. Fechou a porta após suspirar fortemente. Voltou a sua atenção para a sua irmã e o advogado dela. – Por favor, sigam em frente e sentem-se. Vou pegar um pouco de café, querem? – ambos negaram com um aceno de cabeça, enquanto Henry lhes deixava sozinhos.–Vocês não são muito parecidos – Leon comentou assim que Henry os deixou sozinhos – nem na aparência e muito menos na personalidade.–É o que costumam dizer – murmurou ao caminhar em
O Consulado Inglês encontrava-se atribulado diante dos novos problemas que surgiam a cada instante. Entretanto um dos diplomatas encontrava-se pensativa sentado na sala de reunião, a qual debatia sobre como os problemas na Coréia do Norte poderiam afetá-los, o modo como as guerras civis poderia afetar os diplomatas que lá residiam. Todos comentavam dos problemas e como resolver ate o Ministro da Segunda Classe, Evan Tristan, parar de falar e olhar para Henry.–Henry Clark, qual seu parecer? – indagou deixando os demais atônitos.–Acredito que devemos intervir no âmago da questão – Henry ponderou ao ajeitar-se na cadeira. Apesar de estar alheio ao que fora informada na reunião, não era um tolo para não saber como agir diante de tais circunstancias – Acredito que na Coreia do Norte devemos, primeiramente, entrar em contato com o responsável no consulado e ap&oac
O vento frio criava uma atmosfera nostálgica quando Max abriu a porta para Sarah e a deixou sozinha na casa de Henry, ela permaneceu parada no corredor ate tomar coragem para seguir em frente. Optou por deixar as suas malas em um canto ate a chegada de seu irmão. Indecisa sobre o que fazer naquela situação se decidiu após alguns minutos, estagnada na entrada, a conhecer o lugar onde ficaria por um ano. Hesitou antes de começar a caminhar pelos cômodos tão frios quanto o vento. Caminhou pela cozinha,a qual encontrava-se impecável apesar de seu tamanho. Algo que ela estranhou em relação as casas no Texas. Aos poucos sua indecisão cedeu lugar a curiosidade. Ela sabia o quão frio Henry era, mas ainda assim estranhara não encontrar nenhuma foto de sua mãe. Passou a mão pelo corrimão antes de subir as escadas, lentamente. Lembrou-se de um filme que assistira quando crian&c
As mãos de Sarah ainda tremiam a medida que sua mente tentava entender o que as fotos encontradas significavam. Já se passara horas desde que terminara de arrumar a casa e agora pegava-se pensando em Henry, seu meio irmão, pois se deu conta que nada sabia sobre ele. Durante muito tempo apenas atormentou-se por achar ser a razão de seu desaparecimento da família, pois ele sumiu assim que ela começou a crescer dando-lhe a sensação de ser a culpada ainda mais pelo modo frio com que a tratava sempre quando eram crianças. Uma vez, ela se recordava de estarem brincando juntos quando ela pegou em sua mão, ele apenas se afastou dela o mais rápido que conseguiu.–Se ele me odiava tanto porque as fotos? – se perguntou ao deitar na cama olhando para o teto branco. Sem perceber aos poucos seus olhos fecharam-se, lentamente, fazendo com que adormecesse em poucos minutos.Henry depositou a sua c