Comecei o dia seguinte antes das nove e infelizmente algumas coisas precisavam ser feitas.
A primeira delas era depor oficialmente, o que se tornava de certa maneira prova contra Claud, mas ajudaria nas investigações.Soraya foi contatada pela polícia também é obrigada a manter o bico calado sobretudo para sua segurança e das pessoas ao redor.O agente encarregado do caso não podia contar muito, mas segundo ele a caixa de pandora tinha sido aberta e as coisas eram bem mais sérias do que pareciam!Quanto a mim e Jessica, estávamos sob proteção enquanto a quadrilha era presa e tínhamos policiais a paisana 24 horas, seja em casa ou em tarefas com o grupo.— A primeira coisa que vou fazer quando tudo isso acabar é te levar pra casa de praia onde fiquei escondido! Acho que você vai amar! — digo quando deito na cama esperando por ela.Jessica sai do banheiro de cabelos molhados usando uma de minhas camisas e senta ao meu lado.Um mês tinha passado desde a prisão de Claud e foi esse o pontapé que faltava para as investigações correrem. Acontece, que meu caso não foi um ato isolado e segundo a Jackie só em Nova York, surgiram denúncias anônimas de dois atores e cantores que passaram pelo mesmo e que infelizmente não tiveram a mesma sorte que eu. Tudo veio à tona quando o segurança de Claud foi pego tentando sair do país e foi só apertarem que ele contou tudo! Era um esquema mundial envolvendo todo tipo de gente e nunca foram pegos porque as vítimas eram mortas imediatamente.Dois dias atrás, após a notícia que um cantor famoso tinha sido vítima da quadrilha, as autoridades acharam melhor não revelar meu nome e eu concordei: quanto menos tumulto para mim e meus entes queridos melhor.Agora, finalmente podia sair de novo sem medo, mas com seguranças, afinal só uma parte da quadrilha havia sido presa.E Claud? Bom, ele ganhou o direito de liberdade condicional e estava
Nesse momento, percebendo meu olhar, Jessica se dá conta do que estava em jogo ali e, assumindo um olhar de mãe protetora, ela assente devagar enquanto uma lágrima assustada brota de seus olhos.Iria proteger nossa família custe o que custar! — T-ta...eu...eu vou. — ela vira para James. — Pense bem no que vai fazer...— Anda antes que eu mude de ideia! — ele atira novamente, dessa vez para cima.Jessica se encolhe com o barulho e de susto, mas faz o que eu peço.— Vamos logo! Você não tem muito tempo! — digo me virando pra ele.Esperava que ele não reparasse minhas palavras, afinal ninguém sabia que a polícia estava a caminho e o homem me pega pelo braço. — Você vai arrumar um jatinho pra me tirar do país, ouviu!?— Claro... Como quiser, posso pegar o celular? — digo apontando pro aparelho.— Não! Eu aluguei no seu nome, pega só seus cartões!— Meus cartões estão no quarto! — dou de ombros, n
Foram quatro horas de viagem, dirigia o Herbie calmante, não tínhamos pressa, apesar de parecer, não estávamos fugindo.— Amor? — chamo por ela assim que estaciono na frente da casa.— Hm? — ela abre os olhos sonolenta. — Chegamos?— Sim meu amor... — dou um selinho nela.— Estou com fome... — ela se espreguiça e retira o cinto— Vem, eu vou alimentar meu dragãozinho... — brinco, saindo do carro.— Dois dragõezinhos! — ela me corrige vindo até mim.— Dois dragãozinhos... — concordo com ela e seguro em sua mão seguindo até a porta de entrada tocando a campainha.Ela segura minha mão e sorri, esperando. Não demora para que a porta seja aberta.— Theodore ?! Jessica? Que surpresa!— Oi mãe! — sorrio pra ela.— Sogrinha, olá! — ela abraça a mais velha. — Tem um quarto para nós!?— Claro querida! Que pergunta! E é tão bom ouvir você me chamando de sogra outra vez... — ela diz,
Jessica beija o rosto da mais velha, ajudando a mexer as panelas.Me encosto no batente que divide a sala da cozinha e fico observando as duas.Jessica continua a ajudar minha mãe, ambas numa conversa distraída e não demoro ver desligarem o fogo. — Eu sirvo a mesa. — Minha namorada se oferece— Seria muito em cima da hora chamar o Morgan pra jantar mãe? — pergunto, não aguentava mais guardar o segredo, queria, literalmente, gritar pra todo mundo.— Seria ótimo ter meus pais aqui, sogrinha! — Jessica abre um sorriso angelical— Por mim não tem problema! — ela responde. — Filho você pode ligar pra eles?— Eu?! — Eu tenho outro filho por acaso e não tô sabendo? — ela me encara.Jessica ri enquanto coloca os pratos na mesa.Sem alternativa, vou até a sala pegando o telefone, disco o número da casa deles e espero.Jessica vem até mim e beija minha bochechas, roendo a unha, esperando. Não
Era meio dia quando tomei minha vida oficialmente de volta ouvindo a sentença do Juiz. A quadrilha toda foi presa e condenada pelos crimes que cometeram, não só comigo, mas com todos os que assim como eu, não tiveram a mesma sorte. Sinto Jessica apertar minha mão em claro sinal que estava ao meu lado para o que der e vier; era tudo que eu precisava.— Isso! Eu sabia que não seria injustiçado! — Claud que estava ao nosso lado usando moletom, boné e óculos, comemora. — Você não é santo, se aquieta ai. — Jessica rola os olhos. — Aff! — ele retruca. Com o julgamento chegando, ficou impossível não revelar ao grande público tudo o que aconteceu, ainda que pelo nosso bem, omitimos algumas informações para minha proteção, da Jessica e do próprio Claud! Ele precisava sair escondido e agora estava usando visuais diferentes para não ser tão comparado comigo; seu cabelo estava em corte baixo e ele usava barba.— Agradeça q
Depois de duas semanas de calmaria, e porque não dizer de planejamento? Eu finalmente iria pedir a mão dela em casamento.Estava ao telefone esperando Dean atender.— Fala Theodore! — ele diz com voz de sono.— Não dormiu bem? Parece cansado…— Antonella teve febre, e preferi deixar a Jackei descansando, ela já está indo pro terceiro trimestre da gestação, melhor não se esforçar demais. — ele me conta. — Mas diga, o que deseja? — Eu só queria saber se tudo pronto pra amanhã à noite? — pergunto sem jeito, estava nervoso.— Está sim, não se preocupe! — ele responde. — A sua parte tá pronta?— Claro que tá! Ele pensa o quê?! Que eu sou algum irresponsável?— Então não tem porque se preocupar! — ele me diz.— Mas eu tô nervoso… — digo receoso.— Relaxa, depois de tudo o que passaram nada mais abala o relacionamento de vocês! — ele diz convicto. — Tomara mesmo Dean. — nós havíam
Rio soprado, seguindo por mais alguns quilômetros, até virar a direita, entrando no condomínio do Kalel. Dirijo mais algumas quadras até enfim virar à esquerda na quadra da casa dele.— Quanto mistério...— Espero que você goste! — digo ao estacionar na frente da casa dele. — Eu vou do outro lado abrir a porta, okay?— Sim senhor!Assim que abro a porta, seguro em suas mãos a ajudando a sair do veículo, e vou lhe puxando devagar.— Vem com um pé depois o outro… — digo também tomando cuidado.Jessica assente e segura minha mão descendo com cuidado dobrado agora. — Obrigado amor.— Por nada minha vida! — dou um selinho nos lábios dela.Vou guiando ela na direção do imenso gramado, a avisando sobre o novo terreno próximo.Jessica segura minha mão, dando um passo atrás do outro, como pedi, sem deixar de sorrir; ela amava coisas misteriosas com aquela e parecia estar se divertindo. Sorrio vendo sua
*Meses depois...*Após o pedido de casamento, finalmente nossa vida começou a andar rapidamente. Jessica e eu mudamos de casa para um apartamento maior, com um quarto extra e começamos a montar o quarto do nosso filho com cores variadas, pois não sabíamos o sexo do bebê ainda. Jessica tinha uma nova ultra em dois dias para ver se estava tudo bem com nosso pedacinho de amor. Ela estava no sexto mês, mas com uma barriga enorme o que a deixava ainda mais linda, embora estivesse cada vez mais irritadinha! Agora estava na sala de espera do Ateliê onde a Deborah, namorada do John trabalhava, enquanto Jessica fazia a prova do vestido. John reconquistou a ex e a Jessica ganhou uma estilista! Olho para o relógio bufando e respiro fundo, odiando a demora! — Sossega esse rabo, Theodore! — Lary intervém sem tirar os olhos da revista de noivas. — Eu e as meninas que temos filhos em casa nem estamos reclamando, sabia!? — Eu tenho um recém nascido..