Jessica beija o rosto da mais velha, ajudando a mexer as panelas.
Me encosto no batente que divide a sala da cozinha e fico observando as duas.Jessica continua a ajudar minha mãe, ambas numa conversa distraída e não demoro ver desligarem o fogo.— Eu sirvo a mesa. — Minha namorada se oferece— Seria muito em cima da hora chamar o Morgan pra jantar mãe? — pergunto, não aguentava mais guardar o segredo, queria, literalmente, gritar pra todo mundo.— Seria ótimo ter meus pais aqui, sogrinha! — Jessica abre um sorriso angelical— Por mim não tem problema! — ela responde. — Filho você pode ligar pra eles?— Eu?!— Eu tenho outro filho por acaso e não tô sabendo? — ela me encara.Jessica ri enquanto coloca os pratos na mesa.Sem alternativa, vou até a sala pegando o telefone, disco o número da casa deles e espero.Jessica vem até mim e beija minha bochechas, roendo a unha, esperando. NãoEra meio dia quando tomei minha vida oficialmente de volta ouvindo a sentença do Juiz. A quadrilha toda foi presa e condenada pelos crimes que cometeram, não só comigo, mas com todos os que assim como eu, não tiveram a mesma sorte. Sinto Jessica apertar minha mão em claro sinal que estava ao meu lado para o que der e vier; era tudo que eu precisava.— Isso! Eu sabia que não seria injustiçado! — Claud que estava ao nosso lado usando moletom, boné e óculos, comemora. — Você não é santo, se aquieta ai. — Jessica rola os olhos. — Aff! — ele retruca. Com o julgamento chegando, ficou impossível não revelar ao grande público tudo o que aconteceu, ainda que pelo nosso bem, omitimos algumas informações para minha proteção, da Jessica e do próprio Claud! Ele precisava sair escondido e agora estava usando visuais diferentes para não ser tão comparado comigo; seu cabelo estava em corte baixo e ele usava barba.— Agradeça q
Depois de duas semanas de calmaria, e porque não dizer de planejamento? Eu finalmente iria pedir a mão dela em casamento.Estava ao telefone esperando Dean atender.— Fala Theodore! — ele diz com voz de sono.— Não dormiu bem? Parece cansado…— Antonella teve febre, e preferi deixar a Jackei descansando, ela já está indo pro terceiro trimestre da gestação, melhor não se esforçar demais. — ele me conta. — Mas diga, o que deseja? — Eu só queria saber se tudo pronto pra amanhã à noite? — pergunto sem jeito, estava nervoso.— Está sim, não se preocupe! — ele responde. — A sua parte tá pronta?— Claro que tá! Ele pensa o quê?! Que eu sou algum irresponsável?— Então não tem porque se preocupar! — ele me diz.— Mas eu tô nervoso… — digo receoso.— Relaxa, depois de tudo o que passaram nada mais abala o relacionamento de vocês! — ele diz convicto. — Tomara mesmo Dean. — nós havíam
Rio soprado, seguindo por mais alguns quilômetros, até virar a direita, entrando no condomínio do Kalel. Dirijo mais algumas quadras até enfim virar à esquerda na quadra da casa dele.— Quanto mistério...— Espero que você goste! — digo ao estacionar na frente da casa dele. — Eu vou do outro lado abrir a porta, okay?— Sim senhor!Assim que abro a porta, seguro em suas mãos a ajudando a sair do veículo, e vou lhe puxando devagar.— Vem com um pé depois o outro… — digo também tomando cuidado.Jessica assente e segura minha mão descendo com cuidado dobrado agora. — Obrigado amor.— Por nada minha vida! — dou um selinho nos lábios dela.Vou guiando ela na direção do imenso gramado, a avisando sobre o novo terreno próximo.Jessica segura minha mão, dando um passo atrás do outro, como pedi, sem deixar de sorrir; ela amava coisas misteriosas com aquela e parecia estar se divertindo. Sorrio vendo sua
*Meses depois...*Após o pedido de casamento, finalmente nossa vida começou a andar rapidamente. Jessica e eu mudamos de casa para um apartamento maior, com um quarto extra e começamos a montar o quarto do nosso filho com cores variadas, pois não sabíamos o sexo do bebê ainda. Jessica tinha uma nova ultra em dois dias para ver se estava tudo bem com nosso pedacinho de amor. Ela estava no sexto mês, mas com uma barriga enorme o que a deixava ainda mais linda, embora estivesse cada vez mais irritadinha! Agora estava na sala de espera do Ateliê onde a Deborah, namorada do John trabalhava, enquanto Jessica fazia a prova do vestido. John reconquistou a ex e a Jessica ganhou uma estilista! Olho para o relógio bufando e respiro fundo, odiando a demora! — Sossega esse rabo, Theodore! — Lary intervém sem tirar os olhos da revista de noivas. — Eu e as meninas que temos filhos em casa nem estamos reclamando, sabia!? — Eu tenho um recém nascido..
Depois que nos despedimos das meninas, dirigimos de volta para nosso apartamento e não demora até chegarmos em casa.— Amor, o que quer comer? — ela pergunta assim que entramos, enquanto tira os sapatos, seguido do casaco.— Bom... — a olho de cima a baixo, de maneira sugestiva.— Continue... — ela se aproxima de mim, com um sorriso malicioso e me puxa pela camisa— Eu comeria você, sem problema algum...— O prato está servido meu amor... — ela morde o lábioAperto de leve sua cintura.— Estou com tanta saudade de fazer forte... Que quando puder, eu tenho medo de te deixar sem andar!— Meus hormônios estão descontrolados amor... — Ela beija meu pescoço, colocando as mãos por baixo da minha camisa. — Sinto tesão a maior parte do tempo e ter um noivo gostoso não ajudaA puxo mais perto.— Eu nem posso culpar os hormônios... — rio soprado apertando sua bunda.— Amor...eu quero você agora.
Eu mal conseguia ouvir minha própria voz diante da comemoração dos nossos pais ao descobrirem a notícia dupla do dia; revelar que seríamos pais de gêmeos, sendo um casal pegou não só a mim e Jessica, como toda a família de surpresa! Claro que todos estavam empolgados, mas eu ainda tinha dificuldade de digerir. Era surreal demais pra ser verdade! Um sonho tão único que tinha medo de acordar…Agora éramos quatro…Deito na cama, ao lado dela, tocando sua barriga.— Eu te amo muito! — digo dando um beijo em seu pescoço.— Eu também te amo amor! — ela sorri. — E por isso precisamos conversar!— Hum? Conversar? Sobre o que exatamente?Ela senta na cama, séria, mas no fundo vejo divertimento em seu olhar.— Diga ao Claud que NÃO, ele não será o menino das flores, okay? — ela me dá um selinho. — Ele está me enchendo com isso!— Não acredito... — dou uma risadinha negando com a cabeça. — Okay eu digo isso a ele
Quase 1 hora depois que estávamos no bar, já tinha 1 Kalel bêbado, 1 John meloso e um Nathan quebrando copos, por isso eu sabia que era exatamente a hora de parar. Eric se aproxima com um copo de whisky na mão e celular no ouvido, desligando em seguida. — A meliante acabou de ligar dizendo que estava na hora da parte dois. — Ele diz. — A fantasia ficou pronta no quarto pra você! — Bela maneira de chamar a mãe do seu filho. — Jimmy diz ao segurar outro copo, impedindo o Nathan de derrubar. — Melhor a gente ir mesmo! — Cada um sabe o melhor jeito de chamar sua esposa! — dou de ombros, me levantando. — Isso mesmo e já aproveitei pra pedir a ela que venha ficar comigo, afinal não quero ela vendo o que não deve! — Eric diz — Quem vai dirigir? — Kalel me olha. — O pai de todos... — aponto com a cabeça pra Dean, que estava ao celular com mãe dele, provavelmente preocupado com os filh
O amor é inesperado…Um calorzinho no fundo da alma que vai surgindo, às vezes mais nítido, outras menos, no nosso caso construído com o tempo, desde a infância. Esse frio na barriga, suar frio, coração descompassado que pode ser confundido com uma enfermidade, pode ser paixão. A atração torna-se paixão, que evolui ao relacionamento, envolvimentos físico e mental.Mas o amor precisa ser cativado e sim ele pode doer às vezes, mas também ser lindo e com um final único. E aqui estava agora, depois de quase morrer e perder o amor, ele voltou pra mim.A fazenda dos meus pais estava enfeitada num dossel de flores vermelhas e brancas onde fileiras de cadeiras eram separadas por um tapete carmim estendido até ao altar. Não quisemos nada grande, somente com nossos amigos e família, aqueles que torceram pelo nosso amor e ajudaram.SN caminharia ao altar, mas não estava sozinha; nossos pequenos em seu ventre acompanhariam a lind