Depois de duas semanas de calmaria, e porque não dizer de planejamento? Eu finalmente iria pedir a mão dela em casamento.
Estava ao telefone esperando Dean atender.— Fala Theodore! — ele diz com voz de sono.— Não dormiu bem? Parece cansado…— Antonella teve febre, e preferi deixar a Jackei descansando, ela já está indo pro terceiro trimestre da gestação, melhor não se esforçar demais. — ele me conta. — Mas diga, o que deseja?— Eu só queria saber se tudo pronto pra amanhã à noite? — pergunto sem jeito, estava nervoso.— Está sim, não se preocupe! — ele responde. — A sua parte tá pronta?— Claro que tá!Ele pensa o quê?! Que eu sou algum irresponsável?— Então não tem porque se preocupar! — ele me diz.— Mas eu tô nervoso… — digo receoso.— Relaxa, depois de tudo o que passaram nada mais abala o relacionamento de vocês! — ele diz convicto.— Tomara mesmo Dean. — nós havíamRio soprado, seguindo por mais alguns quilômetros, até virar a direita, entrando no condomínio do Kalel. Dirijo mais algumas quadras até enfim virar à esquerda na quadra da casa dele.— Quanto mistério...— Espero que você goste! — digo ao estacionar na frente da casa dele. — Eu vou do outro lado abrir a porta, okay?— Sim senhor!Assim que abro a porta, seguro em suas mãos a ajudando a sair do veículo, e vou lhe puxando devagar.— Vem com um pé depois o outro… — digo também tomando cuidado.Jessica assente e segura minha mão descendo com cuidado dobrado agora. — Obrigado amor.— Por nada minha vida! — dou um selinho nos lábios dela.Vou guiando ela na direção do imenso gramado, a avisando sobre o novo terreno próximo.Jessica segura minha mão, dando um passo atrás do outro, como pedi, sem deixar de sorrir; ela amava coisas misteriosas com aquela e parecia estar se divertindo. Sorrio vendo sua
*Meses depois...*Após o pedido de casamento, finalmente nossa vida começou a andar rapidamente. Jessica e eu mudamos de casa para um apartamento maior, com um quarto extra e começamos a montar o quarto do nosso filho com cores variadas, pois não sabíamos o sexo do bebê ainda. Jessica tinha uma nova ultra em dois dias para ver se estava tudo bem com nosso pedacinho de amor. Ela estava no sexto mês, mas com uma barriga enorme o que a deixava ainda mais linda, embora estivesse cada vez mais irritadinha! Agora estava na sala de espera do Ateliê onde a Deborah, namorada do John trabalhava, enquanto Jessica fazia a prova do vestido. John reconquistou a ex e a Jessica ganhou uma estilista! Olho para o relógio bufando e respiro fundo, odiando a demora! — Sossega esse rabo, Theodore! — Lary intervém sem tirar os olhos da revista de noivas. — Eu e as meninas que temos filhos em casa nem estamos reclamando, sabia!? — Eu tenho um recém nascido..
Depois que nos despedimos das meninas, dirigimos de volta para nosso apartamento e não demora até chegarmos em casa.— Amor, o que quer comer? — ela pergunta assim que entramos, enquanto tira os sapatos, seguido do casaco.— Bom... — a olho de cima a baixo, de maneira sugestiva.— Continue... — ela se aproxima de mim, com um sorriso malicioso e me puxa pela camisa— Eu comeria você, sem problema algum...— O prato está servido meu amor... — ela morde o lábioAperto de leve sua cintura.— Estou com tanta saudade de fazer forte... Que quando puder, eu tenho medo de te deixar sem andar!— Meus hormônios estão descontrolados amor... — Ela beija meu pescoço, colocando as mãos por baixo da minha camisa. — Sinto tesão a maior parte do tempo e ter um noivo gostoso não ajudaA puxo mais perto.— Eu nem posso culpar os hormônios... — rio soprado apertando sua bunda.— Amor...eu quero você agora.
Eu mal conseguia ouvir minha própria voz diante da comemoração dos nossos pais ao descobrirem a notícia dupla do dia; revelar que seríamos pais de gêmeos, sendo um casal pegou não só a mim e Jessica, como toda a família de surpresa! Claro que todos estavam empolgados, mas eu ainda tinha dificuldade de digerir. Era surreal demais pra ser verdade! Um sonho tão único que tinha medo de acordar…Agora éramos quatro…Deito na cama, ao lado dela, tocando sua barriga.— Eu te amo muito! — digo dando um beijo em seu pescoço.— Eu também te amo amor! — ela sorri. — E por isso precisamos conversar!— Hum? Conversar? Sobre o que exatamente?Ela senta na cama, séria, mas no fundo vejo divertimento em seu olhar.— Diga ao Claud que NÃO, ele não será o menino das flores, okay? — ela me dá um selinho. — Ele está me enchendo com isso!— Não acredito... — dou uma risadinha negando com a cabeça. — Okay eu digo isso a ele
Quase 1 hora depois que estávamos no bar, já tinha 1 Kalel bêbado, 1 John meloso e um Nathan quebrando copos, por isso eu sabia que era exatamente a hora de parar. Eric se aproxima com um copo de whisky na mão e celular no ouvido, desligando em seguida. — A meliante acabou de ligar dizendo que estava na hora da parte dois. — Ele diz. — A fantasia ficou pronta no quarto pra você! — Bela maneira de chamar a mãe do seu filho. — Jimmy diz ao segurar outro copo, impedindo o Nathan de derrubar. — Melhor a gente ir mesmo! — Cada um sabe o melhor jeito de chamar sua esposa! — dou de ombros, me levantando. — Isso mesmo e já aproveitei pra pedir a ela que venha ficar comigo, afinal não quero ela vendo o que não deve! — Eric diz — Quem vai dirigir? — Kalel me olha. — O pai de todos... — aponto com a cabeça pra Dean, que estava ao celular com mãe dele, provavelmente preocupado com os filh
O amor é inesperado…Um calorzinho no fundo da alma que vai surgindo, às vezes mais nítido, outras menos, no nosso caso construído com o tempo, desde a infância. Esse frio na barriga, suar frio, coração descompassado que pode ser confundido com uma enfermidade, pode ser paixão. A atração torna-se paixão, que evolui ao relacionamento, envolvimentos físico e mental.Mas o amor precisa ser cativado e sim ele pode doer às vezes, mas também ser lindo e com um final único. E aqui estava agora, depois de quase morrer e perder o amor, ele voltou pra mim.A fazenda dos meus pais estava enfeitada num dossel de flores vermelhas e brancas onde fileiras de cadeiras eram separadas por um tapete carmim estendido até ao altar. Não quisemos nada grande, somente com nossos amigos e família, aqueles que torceram pelo nosso amor e ajudaram.SN caminharia ao altar, mas não estava sozinha; nossos pequenos em seu ventre acompanhariam a lind
— Estourou amor, vamos ter nossos bebês...Ela diz na maior tranquilidade e vejo um poço de líquido nos seus pés.— Misericórdia! — O cerimonialista arregala os olhos.— Gente, meus filhos estão nascendo! Aproveitem a festa por nós! — digo e olho pro meu pai. — Pega o carro e vou levar ela!— Gente, sem pânico!! — a voz estridente de Claud rompe o caos. — O que a gente faz!!! Ahh meu deus eu...— o homem rola os olhos e desmaia. Jessica respira fundo segurando minha mão.— Gente… Ai… Não tem motivos pra preocupação e John… Arrasta o Claud por favor, obrigado...— Eu desisto dele... Sério... — nego com a cabeça. — Consegue ir andando ou quer que eu te leve no colo?— Eu consigo ir andando... — ela sorri.— Okay então! — sorri pra ela.— Opa! Essa doeu... — Minha esposa se apoia nos quadris andando devagar pelo corredor decorado, ajudada pelas amigas.— Respira, o segredo é respirar... —
Fico com ela por um tempo, antes de seguir até o berçário, ficaria ali "lambendo" minhas crias.Eles eram lindos, de acordo com o pediatra eles ficariam pouco tempo na incubadora, era só por desencargo de consciência que ele os mantinha ali.— Amor... — Jessica me chama da cama. — Theo?— Estou aqui meu amor! — me aproximo da cama.— Estou com um pouco de sede. — Ela sorri sentando na cama devagar. — Me ajuda, vida?— Claro! — ajudo ela a se sentar, lhe entregando um copo d'água em seguida. — Aqui meu amor!Jessica pega o copo, bebendo um gole generoso.— Estava com sede, deve ser por amamentar!— Talvez... — acaricio seu rosto. — Como se sente?— Muito cansada, mas imensamente feliz! — Ela sorri pra mim. — E você, como se sente papai?— Como se meu coração tivesse triplicado de tamanho, e o espaço extra já preenchido! — sorrio.— O papai mais gostoso da América! — ela sorri de lado.