Depois que nos despedimos das meninas, dirigimos de volta para nosso apartamento e não demora até chegarmos em casa.
— Amor, o que quer comer? — ela pergunta assim que entramos, enquanto tira os sapatos, seguido do casaco.— Bom... — a olho de cima a baixo, de maneira sugestiva.— Continue... — ela se aproxima de mim, com um sorriso malicioso e me puxa pela camisa— Eu comeria você, sem problema algum...— O prato está servido meu amor... — ela morde o lábioAperto de leve sua cintura.— Estou com tanta saudade de fazer forte... Que quando puder, eu tenho medo de te deixar sem andar!— Meus hormônios estão descontrolados amor... — Ela beija meu pescoço, colocando as mãos por baixo da minha camisa. — Sinto tesão a maior parte do tempo e ter um noivo gostoso não ajudaA puxo mais perto.— Eu nem posso culpar os hormônios... — rio soprado apertando sua bunda.— Amor...eu quero você agora.Eu mal conseguia ouvir minha própria voz diante da comemoração dos nossos pais ao descobrirem a notícia dupla do dia; revelar que seríamos pais de gêmeos, sendo um casal pegou não só a mim e Jessica, como toda a família de surpresa! Claro que todos estavam empolgados, mas eu ainda tinha dificuldade de digerir. Era surreal demais pra ser verdade! Um sonho tão único que tinha medo de acordar…Agora éramos quatro…Deito na cama, ao lado dela, tocando sua barriga.— Eu te amo muito! — digo dando um beijo em seu pescoço.— Eu também te amo amor! — ela sorri. — E por isso precisamos conversar!— Hum? Conversar? Sobre o que exatamente?Ela senta na cama, séria, mas no fundo vejo divertimento em seu olhar.— Diga ao Claud que NÃO, ele não será o menino das flores, okay? — ela me dá um selinho. — Ele está me enchendo com isso!— Não acredito... — dou uma risadinha negando com a cabeça. — Okay eu digo isso a ele
Quase 1 hora depois que estávamos no bar, já tinha 1 Kalel bêbado, 1 John meloso e um Nathan quebrando copos, por isso eu sabia que era exatamente a hora de parar. Eric se aproxima com um copo de whisky na mão e celular no ouvido, desligando em seguida. — A meliante acabou de ligar dizendo que estava na hora da parte dois. — Ele diz. — A fantasia ficou pronta no quarto pra você! — Bela maneira de chamar a mãe do seu filho. — Jimmy diz ao segurar outro copo, impedindo o Nathan de derrubar. — Melhor a gente ir mesmo! — Cada um sabe o melhor jeito de chamar sua esposa! — dou de ombros, me levantando. — Isso mesmo e já aproveitei pra pedir a ela que venha ficar comigo, afinal não quero ela vendo o que não deve! — Eric diz — Quem vai dirigir? — Kalel me olha. — O pai de todos... — aponto com a cabeça pra Dean, que estava ao celular com mãe dele, provavelmente preocupado com os filh
O amor é inesperado…Um calorzinho no fundo da alma que vai surgindo, às vezes mais nítido, outras menos, no nosso caso construído com o tempo, desde a infância. Esse frio na barriga, suar frio, coração descompassado que pode ser confundido com uma enfermidade, pode ser paixão. A atração torna-se paixão, que evolui ao relacionamento, envolvimentos físico e mental.Mas o amor precisa ser cativado e sim ele pode doer às vezes, mas também ser lindo e com um final único. E aqui estava agora, depois de quase morrer e perder o amor, ele voltou pra mim.A fazenda dos meus pais estava enfeitada num dossel de flores vermelhas e brancas onde fileiras de cadeiras eram separadas por um tapete carmim estendido até ao altar. Não quisemos nada grande, somente com nossos amigos e família, aqueles que torceram pelo nosso amor e ajudaram.SN caminharia ao altar, mas não estava sozinha; nossos pequenos em seu ventre acompanhariam a lind
— Estourou amor, vamos ter nossos bebês...Ela diz na maior tranquilidade e vejo um poço de líquido nos seus pés.— Misericórdia! — O cerimonialista arregala os olhos.— Gente, meus filhos estão nascendo! Aproveitem a festa por nós! — digo e olho pro meu pai. — Pega o carro e vou levar ela!— Gente, sem pânico!! — a voz estridente de Claud rompe o caos. — O que a gente faz!!! Ahh meu deus eu...— o homem rola os olhos e desmaia. Jessica respira fundo segurando minha mão.— Gente… Ai… Não tem motivos pra preocupação e John… Arrasta o Claud por favor, obrigado...— Eu desisto dele... Sério... — nego com a cabeça. — Consegue ir andando ou quer que eu te leve no colo?— Eu consigo ir andando... — ela sorri.— Okay então! — sorri pra ela.— Opa! Essa doeu... — Minha esposa se apoia nos quadris andando devagar pelo corredor decorado, ajudada pelas amigas.— Respira, o segredo é respirar... —
Fico com ela por um tempo, antes de seguir até o berçário, ficaria ali "lambendo" minhas crias.Eles eram lindos, de acordo com o pediatra eles ficariam pouco tempo na incubadora, era só por desencargo de consciência que ele os mantinha ali.— Amor... — Jessica me chama da cama. — Theo?— Estou aqui meu amor! — me aproximo da cama.— Estou com um pouco de sede. — Ela sorri sentando na cama devagar. — Me ajuda, vida?— Claro! — ajudo ela a se sentar, lhe entregando um copo d'água em seguida. — Aqui meu amor!Jessica pega o copo, bebendo um gole generoso.— Estava com sede, deve ser por amamentar!— Talvez... — acaricio seu rosto. — Como se sente?— Muito cansada, mas imensamente feliz! — Ela sorri pra mim. — E você, como se sente papai?— Como se meu coração tivesse triplicado de tamanho, e o espaço extra já preenchido! — sorrio.— O papai mais gostoso da América! — ela sorri de lado.
Uma hora e duas pausas para amamentar, finalmente termino o jantar, colocando nossos pratos na mesa de centro da sala, deixando o clima intimista e familiar. Jessica volta do quarto trazendo a babá eletrônica com câmera, mostrando nossos filhos adormecidos no berço. — Voltei amor. — ela senta, deixando o aparelho na mesa. — Como é bom ser criança, comer, dormir, comer de novo...— Sim! Ganhar tudo pronto na hora que a gente quer... — indico pra que ela se sente.Jessica se acomoda ao meu lado, servindo suco em nossos copos.— Amor, estava pensando esses dias… Os criminosos… Eles foram todos presos, né?— Os que haviam provas suficientes sim! — respondo com um suspiro.Ela assente, mas noto preocupação em seus olhos.— Eu sei como se sente! — acaricio seu rosto.Jessica assume uma expressão séria e pensativa— Os medos da Jessica Morgan de antes são totalmente diferentes agora... — a mulher encara
Estava claro que ele tinha apego emocional muito rápido e nenhum amor próprio! — Você vai devolver os dois e ir mais devagar. — Jessica assume uma expressão séria.— Mas… Mas...— Claud, você precisa estar com alguém que te ame de verdade por quem é, sem barganha ou recompensa! — Ela suspira. — Olha só o que fez, pare e analise: você pegou suas economias, reserva para seu futuro e comprou uma joia pra alguém que está conhecendo há meses!— Eu sei que não deve ser fácil pra você, essa aparência não é a sua! Você deve ficar desconfiado, em algum nível, de que as coisas com a Soraya podem se repetir. — me aproximo dele. — Mas comprar o amor de quem quer que seja, não é a melhor opção!Ele fica pensativo, olhando as próprias mãos.— Mas… E se ela...— E se ela nada! — Jessica o corta do jeitinho dela. — Primeiro que essa fulana era uma fã, certo? Eu estou de olho nela, ouviu? Se eu souber que é só interesse, arranco os cab
Chego em casa exausto, os dias que deixei Claud no meu lugar agora estão sendo cobrados. Os ensaios estão sendo mais puxados pra mim que o de costume, mas não podia deixar os meninos na mão, fora que agora tinha mais duas boquinhas pra alimentar.Confesso que não imaginei que ter um filho desse tanta despesa...Incontáveis fraldas, lenço umedecido, pomada pra assadura... Fora as roupas que já estão ficando pequenas...Assim que entro na sala da cobertura, vejo o ambiente a meia luz e uma mesa posta para dois com o jantar me esperando: o prato era lasanha com uma garrafa de vinho. Olho ao redor procurando Jessica e a mulher sai do corredor, usando um vestido florido e cabelos soltos— Amor, você voltou. — diz baixo. — Estava no escritório falando com os fornecedores... — vem até mim me dando um beijo rápido.— Acho que cheguei bem na hora! — seguro em sua cintura, dando beijos em seu pescoço. — Está cheirosa essa minha esposa...<