Nesse momento, percebendo meu olhar, Jessica se dá conta do que estava em jogo ali e, assumindo um olhar de mãe protetora, ela assente devagar enquanto uma lágrima assustada brota de seus olhos.
Iria proteger nossa família custe o que custar!— T-ta...eu...eu vou. — ela vira para James. — Pense bem no que vai fazer...— Anda antes que eu mude de ideia! — ele atira novamente, dessa vez para cima.Jessica se encolhe com o barulho e de susto, mas faz o que eu peço.— Vamos logo! Você não tem muito tempo! — digo me virando pra ele.Esperava que ele não reparasse minhas palavras, afinal ninguém sabia que a polícia estava a caminho e o homem me pega pelo braço.— Você vai arrumar um jatinho pra me tirar do país, ouviu!?— Claro... Como quiser, posso pegar o celular? — digo apontando pro aparelho.— Não! Eu aluguei no seu nome, pega só seus cartões!— Meus cartões estão no quarto! — dou de ombros, nForam quatro horas de viagem, dirigia o Herbie calmante, não tínhamos pressa, apesar de parecer, não estávamos fugindo.— Amor? — chamo por ela assim que estaciono na frente da casa.— Hm? — ela abre os olhos sonolenta. — Chegamos?— Sim meu amor... — dou um selinho nela.— Estou com fome... — ela se espreguiça e retira o cinto— Vem, eu vou alimentar meu dragãozinho... — brinco, saindo do carro.— Dois dragõezinhos! — ela me corrige vindo até mim.— Dois dragãozinhos... — concordo com ela e seguro em sua mão seguindo até a porta de entrada tocando a campainha.Ela segura minha mão e sorri, esperando. Não demora para que a porta seja aberta.— Theodore ?! Jessica? Que surpresa!— Oi mãe! — sorrio pra ela.— Sogrinha, olá! — ela abraça a mais velha. — Tem um quarto para nós!?— Claro querida! Que pergunta! E é tão bom ouvir você me chamando de sogra outra vez... — ela diz,
Jessica beija o rosto da mais velha, ajudando a mexer as panelas.Me encosto no batente que divide a sala da cozinha e fico observando as duas.Jessica continua a ajudar minha mãe, ambas numa conversa distraída e não demoro ver desligarem o fogo. — Eu sirvo a mesa. — Minha namorada se oferece— Seria muito em cima da hora chamar o Morgan pra jantar mãe? — pergunto, não aguentava mais guardar o segredo, queria, literalmente, gritar pra todo mundo.— Seria ótimo ter meus pais aqui, sogrinha! — Jessica abre um sorriso angelical— Por mim não tem problema! — ela responde. — Filho você pode ligar pra eles?— Eu?! — Eu tenho outro filho por acaso e não tô sabendo? — ela me encara.Jessica ri enquanto coloca os pratos na mesa.Sem alternativa, vou até a sala pegando o telefone, disco o número da casa deles e espero.Jessica vem até mim e beija minha bochechas, roendo a unha, esperando. Não
Era meio dia quando tomei minha vida oficialmente de volta ouvindo a sentença do Juiz. A quadrilha toda foi presa e condenada pelos crimes que cometeram, não só comigo, mas com todos os que assim como eu, não tiveram a mesma sorte. Sinto Jessica apertar minha mão em claro sinal que estava ao meu lado para o que der e vier; era tudo que eu precisava.— Isso! Eu sabia que não seria injustiçado! — Claud que estava ao nosso lado usando moletom, boné e óculos, comemora. — Você não é santo, se aquieta ai. — Jessica rola os olhos. — Aff! — ele retruca. Com o julgamento chegando, ficou impossível não revelar ao grande público tudo o que aconteceu, ainda que pelo nosso bem, omitimos algumas informações para minha proteção, da Jessica e do próprio Claud! Ele precisava sair escondido e agora estava usando visuais diferentes para não ser tão comparado comigo; seu cabelo estava em corte baixo e ele usava barba.— Agradeça q
Depois de duas semanas de calmaria, e porque não dizer de planejamento? Eu finalmente iria pedir a mão dela em casamento.Estava ao telefone esperando Dean atender.— Fala Theodore! — ele diz com voz de sono.— Não dormiu bem? Parece cansado…— Antonella teve febre, e preferi deixar a Jackei descansando, ela já está indo pro terceiro trimestre da gestação, melhor não se esforçar demais. — ele me conta. — Mas diga, o que deseja? — Eu só queria saber se tudo pronto pra amanhã à noite? — pergunto sem jeito, estava nervoso.— Está sim, não se preocupe! — ele responde. — A sua parte tá pronta?— Claro que tá! Ele pensa o quê?! Que eu sou algum irresponsável?— Então não tem porque se preocupar! — ele me diz.— Mas eu tô nervoso… — digo receoso.— Relaxa, depois de tudo o que passaram nada mais abala o relacionamento de vocês! — ele diz convicto. — Tomara mesmo Dean. — nós havíam
Rio soprado, seguindo por mais alguns quilômetros, até virar a direita, entrando no condomínio do Kalel. Dirijo mais algumas quadras até enfim virar à esquerda na quadra da casa dele.— Quanto mistério...— Espero que você goste! — digo ao estacionar na frente da casa dele. — Eu vou do outro lado abrir a porta, okay?— Sim senhor!Assim que abro a porta, seguro em suas mãos a ajudando a sair do veículo, e vou lhe puxando devagar.— Vem com um pé depois o outro… — digo também tomando cuidado.Jessica assente e segura minha mão descendo com cuidado dobrado agora. — Obrigado amor.— Por nada minha vida! — dou um selinho nos lábios dela.Vou guiando ela na direção do imenso gramado, a avisando sobre o novo terreno próximo.Jessica segura minha mão, dando um passo atrás do outro, como pedi, sem deixar de sorrir; ela amava coisas misteriosas com aquela e parecia estar se divertindo. Sorrio vendo sua
*Meses depois...*Após o pedido de casamento, finalmente nossa vida começou a andar rapidamente. Jessica e eu mudamos de casa para um apartamento maior, com um quarto extra e começamos a montar o quarto do nosso filho com cores variadas, pois não sabíamos o sexo do bebê ainda. Jessica tinha uma nova ultra em dois dias para ver se estava tudo bem com nosso pedacinho de amor. Ela estava no sexto mês, mas com uma barriga enorme o que a deixava ainda mais linda, embora estivesse cada vez mais irritadinha! Agora estava na sala de espera do Ateliê onde a Deborah, namorada do John trabalhava, enquanto Jessica fazia a prova do vestido. John reconquistou a ex e a Jessica ganhou uma estilista! Olho para o relógio bufando e respiro fundo, odiando a demora! — Sossega esse rabo, Theodore! — Lary intervém sem tirar os olhos da revista de noivas. — Eu e as meninas que temos filhos em casa nem estamos reclamando, sabia!? — Eu tenho um recém nascido..
Depois que nos despedimos das meninas, dirigimos de volta para nosso apartamento e não demora até chegarmos em casa.— Amor, o que quer comer? — ela pergunta assim que entramos, enquanto tira os sapatos, seguido do casaco.— Bom... — a olho de cima a baixo, de maneira sugestiva.— Continue... — ela se aproxima de mim, com um sorriso malicioso e me puxa pela camisa— Eu comeria você, sem problema algum...— O prato está servido meu amor... — ela morde o lábioAperto de leve sua cintura.— Estou com tanta saudade de fazer forte... Que quando puder, eu tenho medo de te deixar sem andar!— Meus hormônios estão descontrolados amor... — Ela beija meu pescoço, colocando as mãos por baixo da minha camisa. — Sinto tesão a maior parte do tempo e ter um noivo gostoso não ajudaA puxo mais perto.— Eu nem posso culpar os hormônios... — rio soprado apertando sua bunda.— Amor...eu quero você agora.
Eu mal conseguia ouvir minha própria voz diante da comemoração dos nossos pais ao descobrirem a notícia dupla do dia; revelar que seríamos pais de gêmeos, sendo um casal pegou não só a mim e Jessica, como toda a família de surpresa! Claro que todos estavam empolgados, mas eu ainda tinha dificuldade de digerir. Era surreal demais pra ser verdade! Um sonho tão único que tinha medo de acordar…Agora éramos quatro…Deito na cama, ao lado dela, tocando sua barriga.— Eu te amo muito! — digo dando um beijo em seu pescoço.— Eu também te amo amor! — ela sorri. — E por isso precisamos conversar!— Hum? Conversar? Sobre o que exatamente?Ela senta na cama, séria, mas no fundo vejo divertimento em seu olhar.— Diga ao Claud que NÃO, ele não será o menino das flores, okay? — ela me dá um selinho. — Ele está me enchendo com isso!— Não acredito... — dou uma risadinha negando com a cabeça. — Okay eu digo isso a ele