Carolina estendeu a mão e segurou o braço de Isabel, perguntando: - Você está satisfeita?Isabel não podia deixar de olhar para ela. Era realmente a mulher que José amava, falando as mesmas palavras que José havia perguntado.- Isabel, é isso que você quer, me ver fazendo papel de boba? - Carolina mordeu o lábio, encarando Isabel.Isabel afastou a mão de Carolina. - É errado usar as falsas Ervas da Floresta Amazônica para enganar a avó. Se você tivesse medo de ser ridicularizada, então não deveria ter trazido as falsificações.- Se fosse verdade, por que você não disse antes?A emoção de Carolina ficou fora de controle em um instante. Se Isabel tivesse dito, Carolina ainda teria trazido as falsificações?- Você também não perguntou, não é? - Isabel sorriu ironicamente.Carolina mordeu o lábio, momentaneamente sem palavras.Todas as vezes em que se encontravam, era Carolina quem falava, que tinha conseguido as Ervas da Floresta Amazônica. Ela realmente nunca tinha perguntado a Isabel!
Isabel estava meio atordoada quando foi levantada por alguém. Ela ergueu o olhar e seus lábios roçaram levemente o rosto do homem. Por um momento, o homem ficou surpreso.Isabel engoliu em seco, e seus braços instintivamente envolveram o pescoço do homem, antes de abaixar a cabeça.- Zé, leve a Bela ao hospital imediatamente! - Lívia apressou José.A garganta de José se moveu e ele grunhiu, antes de abraçar Isabel firmemente. Daniel franziu o cenho e estava prestes a seguir eles. José lançou um olhar frio para ele. - Eu cuidarei dela, não confia em mim?Daniel imediatamente parou no lugar e sorriu:- Sr. José, não entenda mal.O sangue do pulso de Isabel escorreu pelo pescoço de José, o que causou uma sensação pegajosa e quente para ele. Ele olhou para Isabel, com uma mistura de emoções nos olhos, e aumentou o passo. Isabel olhou para o lado, pensando se estava enganada, mas viu uma expressão de preocupação nos olhos de José. Carolina estava prestes a seguir eles, mas foi interromp
Os médicos foram negligentes! Ele mesmo ia fazer aquilo!- Não precisa. - Recusou Isabel.- Você não tem o direito de recusar! - Disse José com um tom severo.Isabel continuou a se afastar até que suas costas tocaram o corrimão e ela não pôde evitar respirar fundo.José notou a expressão estranha de Isabel, pegou o iodo e a pinça, e abaixou a voz enquanto perguntava: - Onde está doendo?Isabel, com os olhos vermelhos, olhou para José, sem o mesmo olhar afiado, apenas uma vulnerabilidade evidente.O coração de José pareceu ter sido tocado por algo naquele momento, ele ficou irritado e inquieto inexplicavelmente. Como podia se sentir tão perturbado logo após ver a ferida de Isabel? Não conseguia se acalmar nem por um minuto!Ao ver Isabel olhando para ele dessa maneira, ele se sentiu culpado. Ele não era esse tipo de pessoa, que não podia controlar suas emoções!Isabel baixou os olhos e apontou para as costas. José foi para trás dela. Havia dois pequenos pedaços de fragmentos sob a tat
Isabel estava prestes a empurrar José, descontente com sua brincadeira. Mas antes que pudesse, José a abraçou diretamente, pressionando levemente o queixo no ombro dela, e então insinuou: - Não é como se eu não pudesse te satisfazer.Isabel, sem palavras, pensou consigo mesma: "Esse cara é realmente sem vergonha. Como eu nunca percebi antes o quão cara de pau José é?"Então, para expressar sua frustração, Isabel pisou com força no pé de José. Ele não recuou, mas a soltou. Isabel olhou para ele com olhos cheios de ressentimento, pronta para virar as costas, quando José, franziu o cenho e perguntou: - Pode ir embora? Não caia de novo.Isabel sorriu ironicamente e respondeu: - Não se preocupe, Sr. Silva!Ao dar um passo para sair, quase tropeçou novamente! José se aproximou rapidamente para a ajudar, mas ela se apoiou na beira da cama por conta própria. Isabel baixou a cabeça, percebendo que sua saia estava presa na cama! José não pôde conter o riso, um som grave e agradável como o d
Ele tinha algo para pedir a ela?Isabel estava tão absorta em seus pensamentos que não percebeu que estava descendo os degraus à frente. De repente, seus pés pisaram no ar e ela foi diretamente em direção a José.Isabel franziu a testa, com o rosto pressionado contra as costas de José, sua respiração quente. José imediatamente se virou e, com as costas das mãos, segurou a cintura de Isabel, a segurando. - O que aconteceu de novo?Isabel franziu o cenho. - Não percebi as escadas.- Isabel, você é sempre tão desatenta. - Ele soava um pouco impaciente.Isabel o encarou. Por que ele estava tão impaciente por apenas ela ter esbarrado nele? Se fosse Carolina, ele provavelmente a teria abraçado e beijado, certo?Mas no segundo seguinte, Isabel foi abruptamente carregada nos braços!Sua voz soou:- Eu te levo para casa.Isabel agarrou os ombros de José, olhando diretamente para ele, como um cervo assustado, nunca tinha se sentido tão confusa como agora.José notou o olhar de Isabel, olhando
José abriu a porta do carro e, se curvando, colocou Isabel no chão, com a voz suave:- Sim, entre primeiro.Isabel tinha os braços envoltos em volta do pescoço dele, e ele não conseguia se livrar dela. Ele sabia muito bem que, se não respondesse à pergunta dela agora, ela não o soltaria.Isabel era teimosa, ele sabia disso. Então ele teve que se curvar, mantendo esse gesto, e disse resignadamente: - Pergunte.Isabel virou o rosto para cima, olhando diretamente para ele, seus olhos piscavam levemente, sua voz suave e suave perguntou: - Se não houvesse a Carolina, você me amaria?"Se não houvesse a Carolina, você me amaria?"Esta era uma pergunta que feito ela enlouquecer nos últimos três anos. José encarou os olhos dela, e uma complexidade começou a brilhar em suas pupilas. O olhar de Isabel era muito sério, não permitindo que ele desse uma resposta superficial.Ele deveria ter respondido firmemente "não", mas não conseguia pronunciar essas palavras ao olhar para Isabel.Isabel mexeu
Ele teve um desejo louco de possuir Isabel imediatamente.José aumentou a pressão de seus dedos, com um olhar intenso, até mesmo borrando o batom de Isabel.A fraca luz incidindo sobre o rosto bonito dela fez Isabel franzir a testa e soltar um murmúrio suave, Este som suave fez José perder completamente o controle. José abaixou a cabeça e a beijou com avidez.Ele sempre foi muito autocontrolado, mas diante de Isabel, desde aquele beijo no bar, ele rompeu completamente suas defesas.José segurou o queixo de Isabel, desejando a beijar sem parar. Mas ele tinha medo de acordar ela, o que seria difícil de explicar. José teve que relutantemente a soltar e, em seguida, tocou seus lábios, dando outro beijo nele.Ela se encostou no ombro de José, que respirava pesadamente, claramente excitado. Ele reprimiu seus desejos, olhando para Vitor. - Vitor, volte para a mansão!Vitor hesitou por um momento e perguntou:- Não vamos levar a Sra. Isabel de volta para a família Castro?José ficou em silên
O carro parou em frente à mansão. José desceu do veículo, carregando Isabel nos braços. Ao abrir a porta, Isabel entreabriu os olhos, sonolenta. - Chegamos em casa? - Murmurou.José observou a testa franzida de Isabel, indicando que ela estava com dor. Provavelmente as feridas estavam a incomodando muito. - Sim. - Respondeu ele gravemente, conduzindo Isabel para dentro de casa. Ela estava tonta e, entre sonhos, acabou adormecendo novamente.Ao ver ela tão sonolenta, José sentiu uma pontada de frustração. Como ela conseguia adormecer tão facilmente? Sorte que ele a levou ao hospital hoje. Mas e se fosse Daniel que tivesse levado ela? José nem queria imaginar!Ele abriu a porta do quarto e, ao ligar a luz, sentiu um arrepio ao ver o quarto vazio.Desde que Isabel se foi, ele nunca mais tinha entrado naquele quarto. Agora, ao entrar novamente, tudo parecia tão estranho. José levantou o lençol e colocou Isabel cuidadosamente na cama. Ela logo se virou, abraçando o edredão, murmurando: