Ele tinha algo para pedir a ela?Isabel estava tão absorta em seus pensamentos que não percebeu que estava descendo os degraus à frente. De repente, seus pés pisaram no ar e ela foi diretamente em direção a José.Isabel franziu a testa, com o rosto pressionado contra as costas de José, sua respiração quente. José imediatamente se virou e, com as costas das mãos, segurou a cintura de Isabel, a segurando. - O que aconteceu de novo?Isabel franziu o cenho. - Não percebi as escadas.- Isabel, você é sempre tão desatenta. - Ele soava um pouco impaciente.Isabel o encarou. Por que ele estava tão impaciente por apenas ela ter esbarrado nele? Se fosse Carolina, ele provavelmente a teria abraçado e beijado, certo?Mas no segundo seguinte, Isabel foi abruptamente carregada nos braços!Sua voz soou:- Eu te levo para casa.Isabel agarrou os ombros de José, olhando diretamente para ele, como um cervo assustado, nunca tinha se sentido tão confusa como agora.José notou o olhar de Isabel, olhando
José abriu a porta do carro e, se curvando, colocou Isabel no chão, com a voz suave:- Sim, entre primeiro.Isabel tinha os braços envoltos em volta do pescoço dele, e ele não conseguia se livrar dela. Ele sabia muito bem que, se não respondesse à pergunta dela agora, ela não o soltaria.Isabel era teimosa, ele sabia disso. Então ele teve que se curvar, mantendo esse gesto, e disse resignadamente: - Pergunte.Isabel virou o rosto para cima, olhando diretamente para ele, seus olhos piscavam levemente, sua voz suave e suave perguntou: - Se não houvesse a Carolina, você me amaria?"Se não houvesse a Carolina, você me amaria?"Esta era uma pergunta que feito ela enlouquecer nos últimos três anos. José encarou os olhos dela, e uma complexidade começou a brilhar em suas pupilas. O olhar de Isabel era muito sério, não permitindo que ele desse uma resposta superficial.Ele deveria ter respondido firmemente "não", mas não conseguia pronunciar essas palavras ao olhar para Isabel.Isabel mexeu
Ele teve um desejo louco de possuir Isabel imediatamente.José aumentou a pressão de seus dedos, com um olhar intenso, até mesmo borrando o batom de Isabel.A fraca luz incidindo sobre o rosto bonito dela fez Isabel franzir a testa e soltar um murmúrio suave, Este som suave fez José perder completamente o controle. José abaixou a cabeça e a beijou com avidez.Ele sempre foi muito autocontrolado, mas diante de Isabel, desde aquele beijo no bar, ele rompeu completamente suas defesas.José segurou o queixo de Isabel, desejando a beijar sem parar. Mas ele tinha medo de acordar ela, o que seria difícil de explicar. José teve que relutantemente a soltar e, em seguida, tocou seus lábios, dando outro beijo nele.Ela se encostou no ombro de José, que respirava pesadamente, claramente excitado. Ele reprimiu seus desejos, olhando para Vitor. - Vitor, volte para a mansão!Vitor hesitou por um momento e perguntou:- Não vamos levar a Sra. Isabel de volta para a família Castro?José ficou em silên
O carro parou em frente à mansão. José desceu do veículo, carregando Isabel nos braços. Ao abrir a porta, Isabel entreabriu os olhos, sonolenta. - Chegamos em casa? - Murmurou.José observou a testa franzida de Isabel, indicando que ela estava com dor. Provavelmente as feridas estavam a incomodando muito. - Sim. - Respondeu ele gravemente, conduzindo Isabel para dentro de casa. Ela estava tonta e, entre sonhos, acabou adormecendo novamente.Ao ver ela tão sonolenta, José sentiu uma pontada de frustração. Como ela conseguia adormecer tão facilmente? Sorte que ele a levou ao hospital hoje. Mas e se fosse Daniel que tivesse levado ela? José nem queria imaginar!Ele abriu a porta do quarto e, ao ligar a luz, sentiu um arrepio ao ver o quarto vazio.Desde que Isabel se foi, ele nunca mais tinha entrado naquele quarto. Agora, ao entrar novamente, tudo parecia tão estranho. José levantou o lençol e colocou Isabel cuidadosamente na cama. Ela logo se virou, abraçando o edredão, murmurando:
Depois de dizer isso, José encerrou a ligação abruptamente.- Quem ele pensa que é, Daniel, se intrometer assim? - Murmurou José consigo mesmo.Ele jogou o celular na mesinha ao lado da cama e lançou um olhar para Isabel, que estava deitada na cama.As palavras de Daniel ecoaram em sua mente novamente: "Agir assim, tão sem fé, é realmente uma vergonha para os homens." José estava cada vez mais irritado. Ele segurou o rosto de Isabel e reclamou: - Flertando por aí!Ao mesmo tempo, o telefone de José começou a tocar."Chamada de Carol", apareceu na tela.José estava prestes a atender, mas sua mão inconscientemente apertou o botão de desligar! Frustrado, José não queria lidar com Carolina naquele momento. Ele simplesmente colocou o celular no modo silencioso e o deixou de lado.A noite, Isabel dormia inquieta, sendo frequentemente acordada pela dor. Quando ela acordou de manhã, eram apenas seis horas, o tempo estava nublado lá fora e dentro do quarto estava um pouco claro.Isabel massage
Isabel ficou surpresa com o convite de José para tomar café da manhã, mas não tinha intenção de ficar.- Não, já causei problemas demais ao Sr. Silva. - Isabel balançou a cabeça, afastando a mão de José, recusando.A mão de José caiu e ele viu Isabel se afastando, então ele a seguiu.- Isabel, eu sei que você sofreu nos últimos três anos. Depois do divórcio, espero que possamos ser gentis um com o outro, não há necessidade de sermos estranhos um com o outro para sempre.Suas palavras irritaram Isabel. Nos últimos três anos, ele não fez nada e não sabia o que era sentir dor. Claro, ele poderia ser gentil, como se nada tivesse acontecido, mas ela não podia.Ela foi machucada, difamada e ferida. Seu marido teve um caso dentro do casamento, e ele ainda queria que ela fosse civilizada? Como?Então, ele foi tão gentil com ela ontem só para evitar um confronto mais sério? Claro, ele era o presidente do Grupo Guimarães, precisava manter uma boa reputação com o público.- Depois do divórcio, se
Quanto mais Carolina chorava, mais se sentia injustiçada, e quanto mais chorava, mais alto ficava seu choro.O coração de José amoleceu instantaneamente. Ele acariciou gentilmente o cabelo de Carolina e disse: - Não chore, não é nada sério.Isabel olhou para José, um pouco surpresa. Dar uma planta falsa da Floresta Amazônica para a avó durante a festa de aniversário, com tantas pessoas influentes presentes, não era nada sério?Isabel olhou para Carolina e subitamente entendeu o significado da expressão "criança que chora ganha doce".Talvez aqueles que são mais favorecidos se sentissem mais corajosos.- Eu estou indo embora - Disse Isabel, sem mais interesse em ficar ali.- Isabel... José a chamou, instintivamente querendo a seguir, mas foi segurado com mais força por Carolina:- Zé, todo mundo na festa de aniversário ontem estava me questionando, eu estou realmente envergonhada.Isabel nem mesmo olhou para trás, saiu com determinação. José franziu a testa, mas foi impedido por Caro
No Café do Rio.Isabel e Clara entraram na cabine, uma após a outra. Clara perguntou: - Então, o que você escolheu?- Claro que fui para o hospital! Meu casamento com José não vai acabar tão cedo. A avó da família Silva está de olho em mim! - Isabel suspirou.- Minha querida, você está tão engraçada. Mal saiu da dor do casamento e já vai se tornar uma trabalhadora! - Clara riu.Isabel fechou a porta da cabine e bufou. De repente, com uma expressão maliciosa no rosto, ela sorriu enquanto segurava sua pequena maleta de primeiros socorros e disse: - Venha, minha grande estrela! Me deixe cuidar bem de você!- Que brega! - Clara disse.Clara tinha acabado de voltar das filmagens no estúdio e estava reclamando de dor nas costas, nas pernas e câimbras.Assim que Isabel ouviu, pegou suas agulhas e frascos e correu para lá. Ela planejava fazer uma sessão de acupuntura e aplicar ventosas para aliviar as dores de Clara.- Vamos lá, tire suas roupas!Isabel abriu a maleta de primeiros socorros,