Carolina, apesar de nervosa por dentro, se manteve calma por fora e disse: - Fique à vontade! Gastei um bilhão para comprar as Ervas da Floresta Amazônica, acha mesmo que não saberia se são verdadeiras ou falsas? Além disso, como ousaria enganar a Sra. Marina?Carolina deixou cair sua bolsa e se sentou em uma cadeira próxima. Parecia que Davi poderia investigar à vontade!- Isabel, se hoje você me difamar injustamente, mesmo que se ajoelhe e me peça perdão, eu não vou te perdoar! - Carolina disse friamente.Desde quando ela não tinha temperamento? Por que Isabel tinha o direito de dizer que a sua erva era falsa?- E se eu não estiver te difamando? - Isabel perguntou, inclinando a cabeça.Carolina riu friamente e apontou para o sapato de salto de Isabel, dizendo entre dentes: - Então eu mesma me ajoelho para lustrar seus sapatos!Todos no ambiente se aproximaram para observar, cheios de curiosidade sobre o drama envolvendo as verdadeiras ou falsas Ervas da Floresta Amazônica.A famíl
Todos imediatamente começaram a concordar com a cabeça ao ouvir."Uma mulher comum que se casou muito jovem."Essas palavras ecoavam incessantemente nos ouvidos de Isabel.- Quase acreditei na sua mentira! Achava mesmo que as Ervas da Floresta Amazônica da Srta. Carolina eram falsas!- Você deveria apenas pegar suas rosas e sair daqui!A multidão ao redor começou a se agitar novamente, zombando impiedosamente de Isabel. Cada palavra era como uma nuvem negra, a pressionavam até ela ficar sem fôlego.Ela havia recuado para evitar aborrecer a Sra. Marina, mas para eles, era apenas uma desculpa para aumentar ainda mais o dano contra ela.Bem, se era assim, então ela mesma iria verificar quem tinha as verdadeiras Ervas da Floresta Amazônica!Isabel pegou o aparelho de teste das mãos de Davi e, sob o riso escarnecedor da multidão, o passou diretamente sobre a planta que ela havia trazido.- Bela. - Lívia chamou Isabel, seus olhos cheios de preocupação!Antes mesmo que as vozes ao redor cessa
A Sra. Marina escutou toda a situação e lançou um olhar para Carolina. Dar falsas Ervas da Floresta Amazônica para ela seria a menosprezar?Carolina empalideceu, sacudiu a cabeça rapidamente e se dirigiu à Sra. Marina: - Vovó, não dê ouvidos a ele. A família Soares é leal à família Silva, e eu a respeito muito! Jamais a menosprezaria!Ela ansiava por se integrar à família Silva, como poderia menosprezar qualquer um deles?Carolina cerrou os lábios e apontou para o dispositivo nas mãos de Isabel, dizendo: - Essas são as verdadeiras Ervas da Floresta Amazônica. Não pode ser falsa! Certamente é o dispositivo que Isabel trouxe que está com problemas!"Sim! Com certeza havia um problema com o dispositivo. Eu não consegui ter as verdadeiras Ervas da Floresta Amazônica, mas essa inútil da Isabel conseguiu?!"Ao pensar nisso, Carolina imediatamente encarou Isabel e exclamou: - Você mexeu nesse dispositivo!Ela não podia acreditar que Isabel realmente teria conseguido as Ervas da Floresta
- Qual destas é da Srta. Carolina? - Joaquim perguntou a Carolina.A família Soares anunciou nos jornais que iria presentear a Sra. Marina com Ervas da Floresta Amazônica, e ele viu isso.Carolina apontou imediatamente para o Ginseng-brasileiro. Um silêncio passou pelos olhos de Joaquim, seguido por um leve movimento nos cantos da boca."Ginseng-brasileiro?"Joaquim olhou para o Ginseng-brasileiro e não pôde deixar de rir.Todos os olhos na sala se voltaram para Joaquim, como se tivessem recebido algum sinal, e começaram a falar: - Parece que a planta da Srta. Carolina é verdadeira!- Pobre Srta. Carolina, ela se esforçou tanto para comemorar e foi tão injustamente acusada!Ao ouvir isso, Carolina imediatamente se sentiu magoada.As lágrimas vieram rapidamente aos seus olhos, em apenas um segundo, seus olhos estavam vermelhos.Ela não chorou quando foi acusada injustamente antes. Mas, ao ser reconhecida agora, ela mal conseguia segurar as lágrimas!Mas em seguida, as ações de Joaquim
Isabel arqueou a sobrancelha, se aproximando de Lívia e deliberadamente imitando o estilo de Carolina, disse com voz doce e afetada: - Mamãe, que tal deixar para lá, eu só estava brincando! A Srta. Carolina pode ter sido realmente enganada!- Deixar para lá? Não há como deixar para lá! Quem aposta, paga! - Lívia estava insatisfeita.No jantar da família Silva, eles permitiriam que Isabel fosse humilhada? Além disso, essa raposa sedutora estava sempre indo atrás de José, causando estragos em sua família. Ela precisava ensinar uma lição para Carolina!Lívia estava decidida. Isabel olhou para Carolina com uma expressão de "fiz o que pude". Isabel pela primeira vez percebeu como era divertido se fingir de boazinha!Carolina engoliu em seco, suas mãos agarraram firmemente a saia do vestido. Se ajoelhar para lustrar os sapatos de Isabel aqui seria tão humilhante quanto ser despojada!Ela poderia dizer que era para pagar uma aposta, mas isso era claramente uma humilhação direta!Isabel! Essa
Lívia se aproximou e colocou Isabel atrás dela, repreendendo: - José, você está louco? Você entendeu a verdade dos fatos antes de começar a insultar as pessoas aqui?- Não importa o que aconteça, Isabel fez Carolina se ajoelhar diante de tantas pessoas, isso está errado! - José disse em voz baixa, cheio de raiva.Isabel olhou nos olhos de José e viu um desprezo como nunca nos olhos dele. Mais do que nunca, eles se odiavam!Isabel abaixou a cabeça, sentindo um amargor indescritível no coração, seguido de dor.Nunca ele tinha acreditado tanto em si mesmo ou se protegido tanto. Mas, para proteger Carolina, ele se humilhava e se insultava!- Zé...Carolina estava com os olhos vermelhos, apoiada por José, suas lágrimas caindo em profusão, extremamente magoada!Ela estava sozinha contra tantas pessoas, e finalmente, neste momento, ela encontrou alguém para falar por ela, José, que estava ao seu lado!- Está tudo bem, Carol. - José baixou os olhos, confortando Carolina suavemente.Ele origin
José estava surpreso. Ele sabia que Isabel estava agindo de forma estranha ultimamente, mas não esperava que ela dissesse algo assim!- Isabel, você sabe o que está dizendo? José deu um passo à frente, segurando firmemente o pulso de Isabel. Isabel mordeu os lábios, sentindo dor no pulso. Ela podia sentir claramente a força dos dedos dele, uma reação à sua declaração de querer a morte de Carolina. Se Carolina morresse, ela também não escaparia.Ela levantou o rosto para ele, olhando para o homem que amou por tantos anos, mas não havia mais ternura em seus olhos, apenas estranheza. Ela costumava pensar que se deixasse de amar José, não teria mais razão para viver. Agora ela percebia que sem amar José, sua vida poderia ser ainda mais vibrante.Isabel sorriu levemente, seus olhos se estreitaram. Ela de repente puxou a gola do paletó de José, o trazendo para mais perto.No corredor escuro, seu rosto estava sem brilho, as linhas do seu contorno facial ficaram embaçadas, envolto em um ne
Carolina estendeu a mão e segurou o braço de Isabel, perguntando: - Você está satisfeita?Isabel não podia deixar de olhar para ela. Era realmente a mulher que José amava, falando as mesmas palavras que José havia perguntado.- Isabel, é isso que você quer, me ver fazendo papel de boba? - Carolina mordeu o lábio, encarando Isabel.Isabel afastou a mão de Carolina. - É errado usar as falsas Ervas da Floresta Amazônica para enganar a avó. Se você tivesse medo de ser ridicularizada, então não deveria ter trazido as falsificações.- Se fosse verdade, por que você não disse antes?A emoção de Carolina ficou fora de controle em um instante. Se Isabel tivesse dito, Carolina ainda teria trazido as falsificações?- Você também não perguntou, não é? - Isabel sorriu ironicamente.Carolina mordeu o lábio, momentaneamente sem palavras.Todas as vezes em que se encontravam, era Carolina quem falava, que tinha conseguido as Ervas da Floresta Amazônica. Ela realmente nunca tinha perguntado a Isabel!