Isabel havia acabado de trocar algumas palavras com Clara quando Enzo se aproximou falando:- Duas senhoritas conversando sozinhas? Que tal me incluírem na conversa? - Enzo disse, sorrindo com charme.Isabel cruzou os braços e indicou Juliana com um movimento de cabeça:- Parece que você e Juliana estão se dando bem.- Juliana? - Enzo olhou na direção de Juliana e suspirou. - Eu nem conheço essa Juliana. Das estrelas do mundo do entretenimento, só conheço uma. - Enzo de repente apontou para Clara.Clara, que estava comendo, ficou surpresa e disse:- Ser lembrada pelo Sr. Enzo é realmente uma honra para mim. - Clara sorriu educadamente para Enzo.Enzo, apoiado no balcão do bar, observou Clara com interesse e disse:- Seu sorriso é muito falso.- Eu tenho sorrisos ainda mais falsos, quer ver? - Clara lançou um olhar para Enzo, sua voz não era nada amigável.Enzo, acostumado a lidar com todo tipo de pessoas, percebia imediatamente a hostilidade ou respeito em relação a ele.Intrigado, Enz
Enzo de repente se sentiu completamente encantado por Clara!- Eu não sei. - Enzo olhou para Carolina.Carolina estava linda naquela noite, parecendo um pequeno cisne. Talvez fosse por causa da sua doença, mas havia algo de delicado e adorável nela que despertava um sentimento inexplicável de proteção.Assim que entrou, Carolina foi direto até José. As pessoas ao redor de José abriram caminho para ela passar.Carolina parou na frente de José e, com um sorriso nos lábios, disse:- Zé.- O que você está fazendo aqui?José ficou surpreso. “Carolina não deveria estar descansando no hospital? O que ela está fazendo aqui?”Carolina sorriu:- Claro que vim aqui para participar do evento com você.- Você ainda não está bem. - José falou em um tom baixo.Carolina balançou a cabeça imediatamente respondendo:- Não tem problema.Agora que José havia se divorciado de Isabel, Carolina podia acompanhá-lo a qualquer evento sem restrições. Ela não perderia uma única oportunidade de aparecer ao lado de
Carolina ficou paralisada por um momento, instintivamente tentando segurar o braço de José, mas não conseguiu alcançá-lo.Isabel observava calmamente os movimentos de José.José ajeitou a roupa, lançando um olhar casual para Isabel.- Heitor. - José chamou Heitor, que se aproximava. Heitor assentiu e foi até Carolina. - Carolina ainda está doente, leve ela de volta ao hospital. Aqui tem muita gente, pode ser problemático se algo acontecer.José falou com voz grave, deixando a situação bem clara.Carolina olhou para José e, em seguida, para Isabel, que estava conversando com Clara.Com os lábios trêmulos, Carolina apontou para Isabel e perguntou a José:- Você quer que eu vá embora porque Isabel está aqui?- Não. - José respondeu friamente.Carolina riu, com os olhos cheios de lágrimas, e perguntou a José:- Zé, quando você disse isso, estava sendo sincero?José franziu as sobrancelhas e respondeu com seriedade:- Carolina, seja obediente.Carolina riu de novo, mas desta vez com um tom
- O que importa se Carolina é a verdadeira paixão de José? Afinal, você foi esposa dele por três anos. Nossa Bela é tão bonita e deslumbrante, não acredito que José não se encantou por você nem uma vez nesses três anos! - Clara analisava seriamente a situação para Isabel. - Não se esqueça, no ensino médio, José gostava mais de ficar com você!Isabel assentiu. Achava que Clara tinha razão.Isabel olhou para Clara e, com seus lindos olhos piscando, perguntou:- Então, por que José não me ama?Clara ficou surpresa e se calou.Sim.Por que José não amava Isabel?Em que Isabel era inferior a Carolina?Isabel olhou pela janela e viu José se sentando com Carolina.Rapidamente, ela terminou sua taça de champanhe, apertando o copo em sua mão direita.- Sr. Enzo, você tem algum assunto a tratar? - Clara perguntou a Enzo, que estava ao lado.Enzo assentiu. Realmente tinha algo para falar com Clara.Mas, ao perceber o tom com que Clara falava, Enzo achou que não era o momento apropriado para discu
Ao sair do prédio, a fina chuva caiu sobre as faces de Isabel. Ela abriu as mãos para receber as gotas. Na verdade, Isabel gostava bastante dos dias chuvosos quando não havia trovões. Como agora, por exemplo.As pessoas caminhavam sem pressa, até mesmo aproveitando o momento leve e agradável. Isabel passou pelo portão e imediatamente as gotas de chuva caíram sobre seus ombros. A água fria causou uma sensação indescritível. Ela levantou o rosto, permitindo que as gotas caíssem sobre sua face e pescoço.Na entrada, havia um lugar ligeiramente rebaixado onde a água se acumulava. Isabel tirou os saltos altos e caminhou até lá, infantilmente pisando na poça.Desde pequena, Isabel sempre gostou de água, começando a aprender a nadar aos quatro ou cinco anos.Mas ela nunca imaginou que acabaria desenvolvendo medo da água.O céu estava escuro e, por causa da chuva, a Cidade A parecia misteriosamente mais silenciosa. Do lado de fora, os jornalistas viram Isabel sair e pensaram que ela estava
José ouviu Isabel chamar:- Srta. Carolina.José se virou ligeiramente e viu Carolina na entrada. Ela os observava silenciosamente."Não é de se admirar que José de repente quisesse sair, afinal ele estava com Isabel na chuva."De repente, Carolina entrou na chuva. José franziu a testa, apertando o guarda-chuva em suas mãos, sem saber o que fazer. Isabel percebeu a hesitação de José e empurrou o guarda-chuva para o lado.Um homem não pode segurar o guarda-chuva para duas mulheres ao mesmo tempo, mesmo que pudesse, uma delas acabaria ficando insatisfeita.Carolina ficou parada não muito longe, ambas, Carolina e Isabel, na chuva.Carolina só queria saber quem era mais importante no coração de José, Isabel ou ela.A expressão no rosto de José era extremamente complicada.- Zé, você precisa fazer uma escolha. - Carolina disse calmamente.Isabel ouviu e lançou um olhar para José.Ela percebeu a calma de José e falou suavemente:- Já fui escolhida muitas vezes, sou uma pessoa, não uma merc
Vitor levou Carolina ao hospital e ainda chamou dois seguranças para acompanhá-la do lado de fora do quarto.Carolina, entre lágrimas, xingava:- Vitor! Seu cachorro! Por que você obedece tanto ao seu dono?O gesto de Vitor de fechar a porta parou por um momento. Ele lançou um olhar para dentro do quarto, seu rosto gradualmente escurecendo.Se ouviu o som da porta se fechando, isolando o choro e os insultos de Carolina.Ao sair do hospital, Vitor mandou uma mensagem para José:"Sr. Silva, a situação foi resolvida."O céu escuro era assustador, mas o ar na Cidade A, após a chuva, estava bastante fresco.Quando Vitor estava prestes a entrar no carro para ir embora, ele notou um veículo prisional estacionando nas proximidades.Logo, duas pessoas uniformizadas desceram do carro, acompanhados de membros da equipe médica do pronto-socorro do hospital.Um deles falava ao telefone:- Chegamos.Quando o homem estava prestes a entrar no pronto-socorro, Vitor de repente chamou:- Tiago.- Sr. Vit
No enorme iPad do avô, Isabel viu notícias sobre si mesma."Na entrada do Hotel Deluxe Royal View, Isabel sob a chuva, José segurando um guarda-chuva para ela."Que assunto romântico.- Vocês voltaram a ficar juntos? - Henrique estava muito preocupado.Isabel ficou com dor de cabeça:- Não, nós apenas nos encontramos por acaso. - Disse Isabel enquanto tocava a ponta do nariz.Essa história realmente não parecia muito convincente.- Você não deve ter mais nenhum contato com ele, entendeu? - Henrique apontou para Isabel. Isabel assentiu obedientemente. Henrique continuou. - Quanto tempo falta para vocês se divorciarem?- Só se passaram dois ou três dias. - Isabel fez beicinho, "O avô está tão ansioso para que eu e o José nos divorciemos?"- Ótimo. Se lembre de que isso significa que você ainda está lúcida. - Henrique estava muito sério. - Daqui a um mês, se vocês não se divorciarem, quem não o fizer será um cachorrinho!Isabel ficou em silêncio por um momento.- Avô, pode dizer diretamen