Inês estava confiante em suas habilidades de acupuntura, achando impossível errar os pontos. Além disso, as agulhas de prata que ela usava eram finas como fios de cabelo, normalmente não causavam sangramento.Inês pressionou a gaze sobre o pequeno furo sangrando, esperando parar o sangramento rapidamente. No entanto, após quase dez minutos, o sangue ainda escorria incessantemente. Embora o buraco da agulha fosse pequeno e o sangue que escorria não fosse muito, continuar sangrando assim por um longo período era bastante perigoso.Então, Inês pegou uma pomada hemostática da caixa de primeiros socorros e a aplicou no ferimento, finalmente conseguindo estancar o sangue.- Emanuel, como você está se sentindo? - Perguntou Inês, dando um leve tapinha na bochecha de Emanuel.Emanuel abriu os olhos, seus olhos normalmente profundos agora pareciam turvos e sem foco. - Inês, você está tentando me matar de dor? - Disse Emanuel, com dificuldade.Inês ficou preocupada.- Emanuel, onde está doendo?
Sol Poente.Ela caiu de repente na cadeira, ficando completamente paralisada.Emanuel estava envenenado pelo Sol Poente!Inês já tinha ouvido falar sobre esse veneno há muito tempo. Algumas organizações usam esse veneno para interrogar traidores ou prisioneiros.Quem era envenenado, mesmo que fosse apenas picado por uma agulha, sentia uma dor insuportável. O pior era que, uma vez que apareciam feridas no corpo, elas não paravam de sangrar e eram difíceis de cicatrizar.Pelo que ela sabia, o veneno Sol Poente foi desenvolvido há muitos anos e até agora não haviam criado um antídoto.Como Emanuel poderia ter sido envenenado por esse veneno.Inês se lembrou da noite passada, quando ele a abraçou dizendo que estava com dor, e seu coração doeu intensamente.Ele não estava fingindo, estava realmente com dor.Quando ela tocou na ferida em seu braço e fez acupuntura nele, ele estava realmente sentindo muita dor.Aquela dor não era nada menos que a do veneno do Sol Potente.E, mesmo assim, os a
Inês perguntou novamente:- Além da dor, você está sentindo mais alguma coisa?Emanuel pressionou levemente a testa e disse:- Estou tonto.Ela examinou seus olhos e o ajudou a se deitar."Agora, o mais importante é aliviar a dor dele."Inês fez um exame físico em Emanuel. O veneno do Sol Poente lhe causava uma dor constante, a menos que ele perdesse temporariamente os sentidos.Ela pegou seus instrumentos de acupuntura e, olhando para Emanuel, disse:- Emanuel, agora eu vou usar uma agulha de prata para bloquear temporariamente a sua dor. Vai doer um pouco agora, mas vai passar. Aguente firme.Emanuel olhou para Inês e falou:- Tudo bem, confio em você. Faça como achar melhor.Inês assentiu e começou o tratamento.Bloquear todos os nervos da dor em seu corpo exigiria mais de uma dezena de agulhas, e cada uma delas causava uma dor imensa.Na sétima agulha, Emanuel já estava suando de dor.Inês não surtava vê-lo sofrer, e aplicou uma agulha em seu pescoço, fazendo-o adormecer.Quando el
Inês lançou um olhar na direção do quarto de Emanuel no segundo andar, sem dizer uma palavra....Após o café da manhã, Inês foi para o quarto de Emanuel.Ele ainda não tinha acordado, então Inês coletou uma amostra de seu sangue para análise laboratorial.Às dez da manhã, Emanuel finalmente despertou. Inês o ajudou a se sentar e perguntou:- Como você está se sentindo agora?- Muito melhor. - Emanuel mexeu o braço ferido. - A ferida não dói mais.- Eu bloqueei seus nervos, então você perdeu a sensação de dor temporariamente. Não é que não dói, é que você não consegue sentir.Emanuel riu levemente e disse:- Isso até que é bom.- Infelizmente, isso não vai durar muito tempo, no máximo três dias. - Inês segurou a mão dele. - Emanuel, fique tranquilo, eu vou salvar você. A equipe médica já está trabalhando no antídoto, não se preocupe.Ele assentiu.Inês tocou o rosto de Emanuel e hesitou por um momento antes de perguntar:- Emanuel, como você foi envenenado com o “Veneno Sol Poente”?El
João precisava do composto A117, que ele buscava há muitos anos.E Inês sabia disso.Por isso, quando Inês soube que Emanuel havia comprado o composto A117, ela imediatamente contatou Vera e pediu que ela o roubasse.Mas agora, Emanuel também precisava dele.Precisava urgentemente do composto A117 para salvar sua vida.Inês, após um momento de silêncio, disse:- Eu vou explicar isso pessoalmente a ele, mas por favor, encontre uma maneira de entregar o composto A117 a Bryan.- Tudo bem.Considerando a atitude de João em relação a Inês, mesmo que ela usasse o composto A117 para seus próprios fins, ele não ficaria muito irritado.Inês falou:- Obrigada pela ajuda.- Sem problema, na próxima vez você me paga um jantar.Após uma breve conversa com Vera, Inês desligou o telefone.Agora, ela só podia aguardar.Inês foi ao encontro de Emanuel.- Na última vez, no leilão de Solomon, você não comprou o composto A177? Com ele, você pode preparar um antídoto.Emanuel respondeu:- O composto A117 f
"Ele me chamou de cunhada? Será que ele é o irmão do Emanuel?"Ele se apressou em dizer:- Cunhada, meu nome é Pedro, sou irmão da Valentina e irmão mais novo do Emanuel.Inês arqueou uma sobrancelha. Ela conhecia Emanuel há muitos anos, como nunca soube que ele tinha um irmão?Tampouco ouviu Valentina mencionar que tinha um irmão.- Vocês devem ser filhos da mesma mãe, certo? - Perguntou Inês.Pedro sorriu e fez um gesto para Inês se sentar.- Não, eu, Emanuel e Valentina somos meio-irmãos por parte de pai."Isso explica."- Espera, o que quer dizer com “meio-irmãos”? Valentina e Emanuel...Pedro olhou fixamente para Inês, com um olhar enigmático, e disse:- Vejo que a cunhada não sabe muito sobre a origem da Valentina.- A origem da Valentina?- A mãe da Valentina era filha do antigo mordomo da família Antunes. Meu pai, em uma noite em que bebeu demais, a violentou. Daí veio a Valentina. A mãe dela morreu no parto, e meu avô, sentindo-se culpado, decidiu trazer Valentina para casa e
No vídeo, Emanuel permanecia imóvel diante de Antônio, suportando as balas que este disparava contra ele. Sem que ele esboçasse nenhuma reação, uma bala atingiu seu antebraço direito, e o sangue começou a jorrar.Um dos homens de Antônio lhe entregou um copo de vinho.- O que é isso?- Veneno. Sr. Emanuel, se você beber este veneno, eu lhe darei a flor de jade fosco.Emanuel, então, sem hesitar, bebeu o veneno.- Emanuel, não!Inês, ao ver aquela cena, sentiu uma dor aguda no coração."Ele bebeu o veneno sem sequer franzir a testa. E se fosse um veneno que o matasse imediatamente?"Ela não tinha a flor de jade fosco; no máximo, sofreria de dor intensa por vinte e quatro horas quando o veneno agisse, não valia a pena ele arriscar a própria vida por isso!"Que tolo! O que ele estava pensando? Ele disse que foi ferido acidentalmente por um inimigo!"Tudo isso era para conseguir a flor de jade fosco para ela.A visão de Inês escureceu, seu corpo tremia incontrolavelmente, e as lágrimas esc
Inês acelerou o carro de volta à mansão onde Emanuel morava. Assim que chegou, ela correu para o quarto de Emanuel, mas não encontrou ninguém. Quando saiu, ela pediu que ele descansasse bem. Uma empregada, limpando o corredor, disse:- Sra. Antunes, o Sr. Matheus chegou, e o Sr. Emanuel está no escritório conversando com ele.Ouvindo isso, Inês foi imediatamente para o escritório. Ela nem bateu na porta, apenas a abriu. Emanuel estava sentado atrás da mesa, segurando um documento, conversando com Matheus. Ao ver Inês, ele se surpreendeu e disse:- Inês, você voltou.Ela entrou, olhando para ele com os olhos vermelhos, e disse:- Emanuel, eu não te disse para descansar? Você não tem noção da própria condição? Voce está querendo morrer?Ao ver os olhos vermelhos da mulher à sua frente, Emanuel imediatamente ficou preocupado. Ele se levantou e disse:- Inês, não chore, estou bem!- Emanuel, o que você está tentando fazer, quem te deixou fazer isso?Ela sentia o coração pesado toda vez q