Após Rahman se recuperar de seus ferimentos, acabou sendo confinado pela família, o que o impediu de buscar por Inês.Ao ouvir as palavras de Rahman, Inês sorriu levemente e disse:- Você realmente acha que eu teria medo de Emanuel agora?- Isso é difícil de dizer. E se você se apaixonasse por ele novamente?Inês deixou o elevador, segurando o telefone, e afirmou:- Isso é impossível!Do outro lado da linha, Rahman murmurou:- Se eu não soubesse o quanto você amou Emanuel antes, talvez acreditasse em você. Inês, algumas experiências, uma vez vividas, são suficientes. Você não precisa arriscar sua vida e depois se arrepender, principalmente porque o arrependimento não adianta de nada.Inês acolheu os conselhos pacientes de Rahman com certa resignação.Tentando não despertar Luís com o som da chamada, ela não entrou em casa, optando por ir à janela do corredor.- Rahman, pode ficar tranquilo. Mesmo que eu permaneça solteira pelo resto da minha vida, não voltarei para Emanuel.- Então, po
- Inês, eu realmente quero te estrangular! - A fúria contida nos olhos de Emanuel parecia prestes a explodir a qualquer momento.Contudo, após proferir essas palavras, ele subitamente soltou suas mãos.Inês desabou de joelhos no chão, se apoiando no piso frio, enquanto tossia.Por um instante, ela pensou que Emanuel de fato a estrangularia.Os passos dele se afastaram gradativamente.Inês ergueu a cabeça, observando o corredor vazio que já não tinha a presença de Emanuel.“Louco maldito!”, Inês amaldiçoou mentalmente.Recolheu suas coisas que estavam espalhadas pelo chão e, usando a parede como apoio, se ergueu.Ao lembrar do que Emanuel havia dito, um sorriso frio se delineou no rosto de Inês.Estratégia?Desde que o conheceu, exceto pela exigência feita sobre o território do Grupo Ribeiro, ela nunca teve a intenção de manipulá-lo.De fato, como diziam, a falta de amor gera a desconfiança.Após se recompor no corredor, Inês retornou ao apartamento.Foi checar Luís em seu quarto e, ao
Bryan desceu do carro, lançando um olhar sombrio e indiferente à pessoa que estava na porta.- Sr. Bryan, o senhor chegou. Por favor, entre.O dono da Cidade da Sorte o recebeu com um sorriso, fazendo um gesto para que ele entrasse.Caminhando para dentro, Bryan indagou:- As pessoas da Seita Invisível já chegaram?- Ainda não.Bryan franziu a testa, olhando para o relógio em seu pulso.O horário marcado para o encontro era às oito e quinze. Ele esperava que o outro lado não se atrasasse.A Cidade da Sorte era o maior território do Grupo Ribeiro. Por isso, Bryan foi pessoalmente para a transferência.O dono da Cidade da Sorte conduziu Bryan ao escritório com toda a cortesia.Embora no futuro o Grupo Ribeiro não fosse mais gerenciar o lugar, ele estava ciente que o poder deles era quase equivalente ao da Seita Invisível, e de que inevitavelmente haveria conflitos entre eles no futuro. Portanto, a melhor estratégia para sobreviver a longo prazo era não ofender nenhum dos lados.Bryan er
Vera sorriu de forma extremamente encantadora:- Você acha que, se eu morresse, você e as pessoas que trouxe conseguiriam sair vivos daqui?O ar estava carregado de um forte cheiro de pólvora.O proprietário da Cidade da Sorte, ao perceber a tensão crescente, temia que uma briga começasse, resultando em feridos entre seus subordinados.Ele interveio rapidamente, sugerindo:- Sr. Bryan, Sra. Vera, por favor, vamos até o escritório para conversar.Afinal, ainda precisavam assinar um contrato, não era possível permanecer parados na entrada.Todos se dirigiram rapidamente ao escritório.Assim que se sentaram, Vera solicitou:- O contrato, por favor.Bryan ergueu a mão e um de seus subordinados prontamente lhe entregou uma pasta.- Estou muito curiosa para saber como Inês conseguiu persuadir Emanuel a ceder o território do País F para vocês.Vera observou o homem à sua frente e, embora preparada, não conseguiu evitar sentir um desconforto.- Essa pergunta deve ser feita a Emanuel.“Homens,
Assim que Vera pronunciou essas palavras, a atmosfera ao redor esfriou consideravelmente.Bryan a encarava com um olhar sombrio, sua voz era extremamente fria:- O que você disse?- Não entendeu? - Vera olhou para Bryan com um rosto cheio de ironia. - Eu disse que você é péssimo na cama. É uma pena que você mesmo não perceba. Se não fosse para ganhar sua confiança, você acha que eu me rebaixaria a ficar com você?Nesse momento, Vera estava além de se importar. Desde que pudesse provocar Bryan, ela diria qualquer coisa.Não se tratava apenas de se machucarem mutuamente. Quem tinha medo de quem?Bryan apertou os lábios com força. Essa maldita mulher, ela ousava falar assim com ele!- Como nunca percebi antes que você fala de maneira tão áspera!Vera soltou uma risada, com um sorriso cheio de charme:- Há muitas coisas que você não percebeu...Antes que ela pudesse terminar, Bryan, de repente, a segurou pela cintura e a prensou contra a parede.Vera tentou se libertar com força:- Bryan,
Ele desceu do ringue, se dirigiu ao chuveiro para se banhar e trocou de roupa.- O que aconteceu?Ao falar, sua voz estava tão rouca que mal podia ser reconhecida.Matheus entregou a ele um relatório médico:- Verifiquei para você. O sangue de Inês já não contém mais o efeito da Flor de Jade Fosca.Depois de Emanuel ter saído na noite anterior, ele ligou para o hospital solicitando que realizassem exames de sangue em Inês durante a noite e o resultado já estava disponível pela manhã.Emanuel examinou o relatório, seus olhos frios como poços gelados percorriam os dados apresentados, sem revelar emoção alguma.- Mais uma coisa, aproveitei para verificar o prontuário de Noemia e descobri que a situação dela não é tão grave quanto parece. O médico responsável pelo caso também parece ser problemático...Fabiano emitiu um som de desdém com a boca. Essa Noemia realmente estava procurando problemas, ousando conspirar com o médico contra o Sr. Emanuel.Realmente estava peocurando por problemas!
- Vamos nos divorciar. Trinta milhões, o suficiente para você viver confortavelmente pelo resto da vida. Assine o papel, e saia daqui imediatamente!Casados por dois anos, Inês Ribeiro nunca imaginou que Emanuel Antunes viria até ela pela primeira vez com a intenção de se divorciar.- Emanuel, por que você quer se divorciar? Foi algo que fiz errado? Eu posso...- Encontrei a Dora. - Interrompeu Emanuel, com um tom frio.Inês ficou perplexa. Dora?- Mas a Valentina disse... Que ela já tinha falecido...- Cale a boca! - Emanuel repreendeu com raiva.Ele não suportava ouvir uma única palavra negativa sobre ela!Inês apertou os lábios com força, sentindo como se seu coração tivesse sido cortado por uma lâmina, tornando a respiração difícil.Ela sempre soube que Emanuel guardava uma lembrança de um amor passado em seu coração.Nos últimos anos, ele havia procurado por ela incansavelmente em todo o mundo.Ele até tatuou o nome dela em seu peito.Emanuel estava profundamente apaixonado por aq
Emanuel socou com raiva a mesa, com o rosto mostrando sua completa insatisfação.Maldita mulher. Não era de se admirar que ela tivesse recusado o dinheiro que ele deu, ela estava se envolvendo com outro homem!Emanuel já estava de mau humor, e, ao descobrir que Inês estava se relacionando com outro homem, sua irritação só aumentou. Então, ele ligou para o seu grande amigo Matheus Lima e o convidou para tomar umas cervejas....Cidade J, a cidade que nunca dormia.Inês olhou para a fila de belos rapazes que estavam alinhados à sua frente, seus lábios vermelhos formando um sorriso malicioso.Rahman estava em uma sala privada no andar de cima, discutindo negócios, e com medo de que ela ficasse entediada, ele chamou uma dúzia de garotos para mantê-la entretida.- Garoto, quantos anos você tem? - Inês perguntou, girando sua taça alta de vinho.- Mana, tenho vinte e três anos.- Mana, eu tenho vinte e um.- Mana, tenho dezenove....Inês olhou para os jovens e inexperientes à sua frente, ex