Capítulo 2
Emanuel socou com raiva a mesa, com o rosto mostrando sua completa insatisfação.

Maldita mulher.

Não era de se admirar que ela tivesse recusado o dinheiro que ele deu, ela estava se envolvendo com outro homem!

Emanuel já estava de mau humor, e, ao descobrir que Inês estava se relacionando com outro homem, sua irritação só aumentou. Então, ele ligou para o seu grande amigo Matheus Lima e o convidou para tomar umas cervejas.

...

Cidade J, a cidade que nunca dormia.

Inês olhou para a fila de belos rapazes que estavam alinhados à sua frente, seus lábios vermelhos formando um sorriso malicioso.

Rahman estava em uma sala privada no andar de cima, discutindo negócios, e com medo de que ela ficasse entediada, ele chamou uma dúzia de garotos para mantê-la entretida.

- Garoto, quantos anos você tem? - Inês perguntou, girando sua taça alta de vinho.

- Mana, tenho vinte e três anos.

- Mana, eu tenho vinte e um.

- Mana, tenho dezenove.

...

Inês olhou para os jovens e inexperientes à sua frente, extremamente satisfeita.

Não era à toa que este foi o maior paraíso de belos homens da Cidade J. Os caras dali tinham um charme e uma aparência que eram de outro mundo, não ficavam atrás desse tal de Emanuel, o canalha!

Ele pôde se divorciar por causa daquela mulher que ele guardava no coração, então por que ela não poderia sair para se divertir com outros homens?

Inês reprimiu a tristeza em seu coração e disse ao mais jovem entre eles:

- Beba comigo, e se você me fizer feliz, eu cuidarei do resto da sua vida.

O jovem rapidamente encheu sua taça de vinho e se aproximou mais.

- Mana, eu brindo a você.

Para aqueles que trabalhavam nesse ramo, quem não gostaria de ser mimado, especialmente por uma jovem e bonita mulher?

Portanto, todos os rapazes na sala estavam ansiosos para agradar Inês, fazendo de tudo para deixá-la feliz.

...

Enquanto isso, no reservado do andar de cima.

Emanuel estava bebendo com Matheus.

Após algumas rodadas de bebida, Matheus de repente sugeriu:

- Emanuel, já se passaram tantos anos, talvez seja hora de deixar para lá.

Emanuel procurou por uma mulher chamada Dora por cinco anos, chegando até mesmo a oferecer uma recompensa de 3 bilhões de M-coins na dark web.

No entanto, até agora, ele não tinha pistas sobre o paradeiro dela.

Matheus sabia das habilidades de Emanuel, e o fato de que ele ainda não a tinha encontrado depois de todos esses anos indicava que Dora provavelmente não estava mais entre os vivos.

Mas Matheus não ousou dizer isso na frente dele.

Emanuel ficou em silêncio, virou a bebida em um gole só, seus olhos negros pareciam um abismo frio, profundo e misterioso.

Matheus conhecia o temperamento de Emanuel e não pressionou mais o assunto. Ele mudou de assunto e perguntou:

- A Inês realmente quer se divorciar de você?

Todos sabiam que, dois anos atrás, depois de Emanuel salvar Inês, ela se apaixonou por ele à primeira vista.

Antes mesmo de se casar com ele, ela o perseguia incessantemente, fazendo de tudo para conquistar seu coração e casar com ele.

Depois, Emanuel, pressionado pelo casamento e os apelos de sua família, acabou oficializando a união com Inês, que fazia de tudo para agradá-lo.

Ela estava disposta a fazer qualquer coisa por ele. Ela quase desejou poder oferecer o próprio coração diante dele.

Ela amava Emanuel tanto assim, então por que ela estaria tão disposta a se divorciar dele?

Sempre tinha uma trama por trás de coisas tão estranhas.​

Emanuel lembrou-se do incidente em que Inês e Rahman entraram e saíram do hotel, e imediatamente seu rosto se fechou.

- Hmm?

Matheus apontou estranhamente para o saguão abaixo.

- Aquela mulher de vestido vermelho lá embaixo... Ela não parece muito com a Inês?

Matheus coçou os olhos novamente, algo não estava certo. Inês não podia ser tão bonita assim.

Emanuel semicerrou os olhos, seguindo em direção de seu dedo.

As luzes no saguão eram suaves e românticas, e em um dos sofás VIPs, vários jovens e bonitos rapazes estavam sentados ao redor de uma mulher de vestido vermelho.

A mulher estava relaxada no sofá, com as pernas longas penduradas descuidadamente na borda da mesa de café. Ela balançava o vinho tinto em seu copo, de forma despreocupada e sensual, parecendo tão exuberante como um nobre gato persa.

Um dos homens serviu mais vinho para ela, e ela inclinou levemente o queixo, exibindo um sorriso encantador para ele.

Ela parecia uma fada na terra.

Emanuel olhou para a mulher no andar de baixo, seu coração deu um pulo.

Essa... Era a Inês!
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