Capítulo 7
Lorena não esperava que Inês, geralmente tão frágil e fácil de intimidar, tivesse a ousadia de falar assim com ela, o que a deixou com uma expressão furiosa.

- Inês, você está sendo ridícula. Emanuel já se divorciou de você, por que está tão desesperadamente se agarrando a ele?

“Essa mulher sem vergonha, vestida tão lindamente, com certeza está tentando seduzir Emanuel.” - Lorena pensou assim em sua mente.

Inês ergueu os lábios vermelhos, revelando um sorriso malicioso.

- Srta. Lorena, Emanuel e eu ainda não obtivemos o divórcio, então, tecnicamente, ainda somos casados legalmente.

Lorena avançou na direção de Inês, apontando com arrogância para ela.

- O fato de vocês serem casados legalmente não importa. Emanuel não tem interesse em você! Ele detesta de você!!

- Se ele gosta de mim ou não não é importante. O que importa é que, enquanto eu não me divorciar, sou a legítima Sra. Antunes.

Lorena estava prestes a rasgar o rosto sedutor e bonito de Inês, como uma raposa.

- Mulheres como você, eu já vi aos montes. Se arrastando-se e se recusando a se divorciar, é tudo por dinheiro, não é?

Enquanto falava, Lorena retirou um cheque de sua bolsa e o jogou no rosto de Inês.

- Aqui estão um milhão de reais. Pegue o dinheiro e vá embora o mais longe possível de nós!

Inês estreitou os olhos preguiçosamente ao olhar para a mulher arrogante. Ela pegou o cheque com desprezo.

- Um milhão, e você quer que eu saia de perto dele por uma hora?

- Não por uma hora, quero que você deixe Emanuel para sempre!

Lorena achava que essa mulher estava ficando louca. Um milhão de reais e ela ainda achava pouco.

Inês fez um som de desdém.

- Srta. Lorena, um mísero milhão, e você tem a coragem de mostrar isso!

As palavras terminaram, e com um movimento brusco do pulso, o cheque voou pelo ar.

A borda do papel cortou o rosto de Lorena como uma lâmina afiada, deixando uma ferida sangrenta.

- Ah! - Lorena gritou, segurando o rosto dolorido e, ao olhar para a palma da mão, viu que estava toda ensanguentada.

- Meu rosto! Inês! Como você ousa arranhar meu rosto? Eu vou te matar!

- Só você? Você acha mesmo?

Inês a encarou, irradiando uma aura de poder digna de uma rainha.

Dois anos atrás, mesmo as feras bem treinadas da selva tropical não conseguiram matá-la. E agora, Lorena, uma molenga como ela, pensava que poderia machucá-la?

Lorena estava sendo totalmente imprudente!

- Vá se danar, sua vadia! - Lorena, enfurecida, levantou a mão para dar um tapa com toda a força em Inês.

No entanto, antes que sua mão pudesse tocar Inês, ela foi agarrada com firmeza.

Em seguida...

Snap!

Um som nítido ressoou.

Lorena soltou um grito estridente que mais parecia um porco sendo abatido, caindo de joelhos no chão com um baque. Seu braço direito assumiu uma posição retorcida.

- Ah! Está doendo muito! Minha mão! Minha mão!

Inês olhou com desdém para Lorena, que estava de joelhos no chão, arqueou uma sobrancelha e riu:

- Se você não aprender a lição agora, da próxima vez, o estrago não será tão simples quanto uma única mão.

- Inês, o que você está fazendo?!

De repente, uma voz enfurecida de Emanuel veio de trás.

Lorena começou a chorar assim que viu Emanuel.

- Emanuel, me salve... Inês quer me matar...

Inês virou-se para Emanuel e aplaudiu sarcasticamente.

- Não percebeu? Estou lidando com o lixo!

Emanuel não teve tempo para discutir com Inês e imediatamente ordenou que levassem Lorena para o hospital.

- Peça desculpas a Lorena no hospital! - Emanuel ordenou Inês.

As famílias Moreira e Antunes tinham boas relações e também faziam negócios juntas. Além disso, Lorena era a única queridinha da família Moreira. Inês a magoou, a família Moreira não iria deixar isso barato.

Inês olhou fixamente para Emanuel com um olhar de completo desdém e disse:

- Ela merece?

Com isso dito, ela se virou e se preparou para sair.

- Pare!

Emanuel segurou o braço de Inês.

Inês mostrou um olhar frio e jogou o café que estava na mesa da recepção no rosto de Emanuel.

- Não me toque!

Ele ainda pensava que ela era a Inês que, quando perdeu a memória, aguentava tudo passivamente?!

- Ui!

Matheus, ao lado, deu um suspiro de espanto, engoliu em seco.

"Incrível, Inês! Ela realmente ousou jogar café no Sr. Emanuel. Ela deve ter um coração de leão!"

Fabiano quase tropeçou e correu até lá com um lenço na mão.

- Sr. Emanuel, o senhor... Está... Bem?

Emanuel deu um jeito de limpar a mancha de café no rosto, exalando um frio cortante por toda parte.

- Inês!!

Essa maldita mulher!
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