João precisava do composto A117, que ele buscava há muitos anos.E Inês sabia disso.Por isso, quando Inês soube que Emanuel havia comprado o composto A117, ela imediatamente contatou Vera e pediu que ela o roubasse.Mas agora, Emanuel também precisava dele.Precisava urgentemente do composto A117 para salvar sua vida.Inês, após um momento de silêncio, disse:- Eu vou explicar isso pessoalmente a ele, mas por favor, encontre uma maneira de entregar o composto A117 a Bryan.- Tudo bem.Considerando a atitude de João em relação a Inês, mesmo que ela usasse o composto A117 para seus próprios fins, ele não ficaria muito irritado.Inês falou:- Obrigada pela ajuda.- Sem problema, na próxima vez você me paga um jantar.Após uma breve conversa com Vera, Inês desligou o telefone.Agora, ela só podia aguardar.Inês foi ao encontro de Emanuel.- Na última vez, no leilão de Solomon, você não comprou o composto A177? Com ele, você pode preparar um antídoto.Emanuel respondeu:- O composto A117 f
"Ele me chamou de cunhada? Será que ele é o irmão do Emanuel?"Ele se apressou em dizer:- Cunhada, meu nome é Pedro, sou irmão da Valentina e irmão mais novo do Emanuel.Inês arqueou uma sobrancelha. Ela conhecia Emanuel há muitos anos, como nunca soube que ele tinha um irmão?Tampouco ouviu Valentina mencionar que tinha um irmão.- Vocês devem ser filhos da mesma mãe, certo? - Perguntou Inês.Pedro sorriu e fez um gesto para Inês se sentar.- Não, eu, Emanuel e Valentina somos meio-irmãos por parte de pai."Isso explica."- Espera, o que quer dizer com “meio-irmãos”? Valentina e Emanuel...Pedro olhou fixamente para Inês, com um olhar enigmático, e disse:- Vejo que a cunhada não sabe muito sobre a origem da Valentina.- A origem da Valentina?- A mãe da Valentina era filha do antigo mordomo da família Antunes. Meu pai, em uma noite em que bebeu demais, a violentou. Daí veio a Valentina. A mãe dela morreu no parto, e meu avô, sentindo-se culpado, decidiu trazer Valentina para casa e
No vídeo, Emanuel permanecia imóvel diante de Antônio, suportando as balas que este disparava contra ele. Sem que ele esboçasse nenhuma reação, uma bala atingiu seu antebraço direito, e o sangue começou a jorrar.Um dos homens de Antônio lhe entregou um copo de vinho.- O que é isso?- Veneno. Sr. Emanuel, se você beber este veneno, eu lhe darei a flor de jade fosco.Emanuel, então, sem hesitar, bebeu o veneno.- Emanuel, não!Inês, ao ver aquela cena, sentiu uma dor aguda no coração."Ele bebeu o veneno sem sequer franzir a testa. E se fosse um veneno que o matasse imediatamente?"Ela não tinha a flor de jade fosco; no máximo, sofreria de dor intensa por vinte e quatro horas quando o veneno agisse, não valia a pena ele arriscar a própria vida por isso!"Que tolo! O que ele estava pensando? Ele disse que foi ferido acidentalmente por um inimigo!"Tudo isso era para conseguir a flor de jade fosco para ela.A visão de Inês escureceu, seu corpo tremia incontrolavelmente, e as lágrimas esc
Inês acelerou o carro de volta à mansão onde Emanuel morava. Assim que chegou, ela correu para o quarto de Emanuel, mas não encontrou ninguém. Quando saiu, ela pediu que ele descansasse bem. Uma empregada, limpando o corredor, disse:- Sra. Antunes, o Sr. Matheus chegou, e o Sr. Emanuel está no escritório conversando com ele.Ouvindo isso, Inês foi imediatamente para o escritório. Ela nem bateu na porta, apenas a abriu. Emanuel estava sentado atrás da mesa, segurando um documento, conversando com Matheus. Ao ver Inês, ele se surpreendeu e disse:- Inês, você voltou.Ela entrou, olhando para ele com os olhos vermelhos, e disse:- Emanuel, eu não te disse para descansar? Você não tem noção da própria condição? Voce está querendo morrer?Ao ver os olhos vermelhos da mulher à sua frente, Emanuel imediatamente ficou preocupado. Ele se levantou e disse:- Inês, não chore, estou bem!- Emanuel, o que você está tentando fazer, quem te deixou fazer isso?Ela sentia o coração pesado toda vez q
Emanuel olhava fixamente para Inês, um pressentimento sinistro crescendo em seu coração."Será que ela descobriu tudo?"No momento seguinte, ele ouviu a voz embargada de Inês dizendo:- A sua ferida de bala, como você foi envenenado, eu sei de tudo!A espinha de Emanuel ficou rígida, e ele se viu incapaz de falar.Ele pretendia esconder isso dela pelo resto da vida. Mas agora, de alguma maneira, ela descobriu.Emanuel olhou para Inês, para o seu rosto marcado pelas lágrimas, e suspirou interiormente:- Inês, eu não queria te pressionar. Tudo isso, eu fiz por você.Inês, com a cabeça baixa, perguntou:- Por quê? Emanuel, nós já estamos divorciados, por que você...Emanuel suspirou novamente, segurando o rosto dela, e disse:- Inês, se eu soubesse que iria me apaixonar por você, jamais teria me divorciado.Ela arregalou os olhos, incrédula com a resposta que recebeu.Emanuel, com gestos gentis, enxugou as lágrimas de Inês e disse pausadamente:- Inês, a coisa que mais me arrependo nesta
- Mas e daí? Enquanto você não se casar com outra pessoa, tenho o direito de ao menos tentar, Inês. Tenho confiança em mim mesmo, você acabará sendo a minha mulher!Inês ficou sem palavras."Ele rapidamente revelou sua natureza dominadora!"Inês afastou a mão de Emanuel, dizendo:- Emanuel, arrogância não é uma virtude!Ele sorriu levemente e respondeu:- Inês, você ousa dizer que não sente absolutamente nada por mim? Se realmente não sentisse, por que teria ficado? E por que chorou tanto agora há pouco?- Não sou um ser frio, claro que eu tenho sentimentos. Você me salvou e me ajudou a encontrar a flor de jade fosco, essa dívida eu devo pagar! - Inês esfregou os olhos vermelhos. - Quanto ao meu choro, eu estava apenas emocionada, não pense demais.Emanuel fixou o olhar nos olhos de Inês e disse:- Inês, o que você diz não é o que sente!Quanto mais ela explicava, menos Emanuel acreditava nas suas palavras.Os olhos não mentem, e os dela já a tinham traído.O olhar de Emanuel era penet
Inês hesitou por um bom tempo, mas no final atendeu a ligação.- Alô.No momento seguinte, uma voz grave soou do outro lado:- Querida esposa, como você tem passado esses dias?Inês sentiu dor de cabeça ao ouvir como ele se dirigia a ela.- João, eu não sou sua esposa!- Como não é? Nós até realizamos a cerimônia de casamento.Irritada, Inês respondeu rangendo os dentes:- Por favor, fale direito!"Quando foi que eu me casei com ele?"Do outro lado da linha, João resmungou friamente:- Eu sabia que você ia negar! Sem coração!Inês não queria perder tempo discutindo, então foi direto ao ponto:- Por que você me ligou?- Vera disse que você levou o composto A117, é isso mesmo? - A voz de João soava preguiçosa ao telefone.- Sim. - Inês pausou, explicando. - João, eu preciso urgentemente do A117, então...Ela foi interrompida pelo homem:- Não me importa sua urgência, você tem uma semana para me devolver!Inês apertou o telefone firmemente e disse:- João, eu realmente preciso do A117, po
Thiago, que estava de guarda, prontamente respondeu. João se aproximou e ordenou:- Mande alguém para o País A para investigar Inês. Quero saber o que ela está fazendo. Ela sabe o quanto o A117 é importante para mim e ainda assim ousa não devolvê-lo.- Sim, senhor.Thiago sentia-se um tanto resignado, lamentando não ter investigado Inês mais a fundo da última vez.- Patrão, o menino acordou. - A voz de um empregado soou repentinamente atrás dele.João se virou e viu um menininho de cerca de quatro anos, esfregando os olhos enquanto corria para seu quarto.O garotinho estava vestido com um pijama preto e branco, abraçando um ursinho. Seu rostinho ainda carregava sinais de sono, era extremamente adorável.O pequeno correu até o homem, apontou para o celular sobre a mesa e depois para ele, seus olhos escuros como tinta cheios de questionamento.João ergueu as sobrancelhas e perguntou:- O que houve?O garoto moveu os lábios, mas não emitiu som.João, que entendia leitura labial, esboçou u