Capítulo 128
Emanuel lançou um olhar para a mansão atrás dele e, com suas longas e fortes pernas, começou a caminhar em direção à casa. No instante seguinte, uma bala atingiu o chão perto de seu pé. Cauã, segurando uma arma, soprou a fumaça azulada da ponta do cano, com um olhar selvagem e feroz em seus olhos.

- Sr. Emanuel, invadir uma propriedade privada é crime. - Alertou Cauã.

- Eu quero ver Inês! - Insistiu Emanuel.

Cauã reprimia a raiva em seu peito.

- Você acha que a nossa chefe é alguém que você pode ver quando quiser? - Retrucou Cauã.

Emanuel apertou os punhos com força, sem querer perder mais tempo.

- O que você quer? - Indagou Emanuel.

Cauã apagou a ponta do cigarro.

- Considerando que você já levou um tiro pela nossa chefe, eu não vou te matar hoje. Mas também não pense que vai ver ela! - Disse Cauã.

- Saia da frente! - Exclamou Emanuel, exaltado.

Como Emanuel poderia ir embora agora, quando seu coração estava prestes a saltar do peito?

- Emanuel! Se você der mais um passo à frente, não
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