Considerando que o Sr. Emanuel disse para não contar para Inês, Matheus não se intrometeu.
- Será que aconteceu alguma coisa com ele? - Perguntou Inês, levemente preocupada, pensando na hipótese de Emanuel ter se machucado, já que não tinha ido pessoalmente.
- Você tem o número dele, não tem? Liga para ele e pergunte. - Respondeu Matheus.
Inês ficou em silêncio.
Ligar para ele? Mas, o que diabos ela diria se ele atendesse?
Além de “obrigada”, Inês não tinha ideia do que poderia dizer.
E o que Emanuel queria, com certeza não era apenas um mero agradecimento.
Vendo Inês em silêncio, Matheus deu de ombros.
- Deixa pra lá, não fique se remoendo. Minha missão é apenas garantir que você tome posse desse remédio. Quanto ao que vai acontecer depois, é com você. Aliás, você comer crua ou vai colocar na panela com água fervente? - Perguntou Matheus.
- Vou precisar ferver ela junto com alguns outros remédios. - Respondeu Inês, instruindo Cauã a buscar as ervas conforme a receita que ela havia