Matheus, surpreso, rapidamente se colocou na frente de Emanuel.Instintivamente, ele tentou sacar uma arma, mas só então lembrou que não havia trazido uma hoje.- Rahman! - Hesitou Matheus.Fabiano, percebendo a situação, também correu para proteger Emanuel.Matheus tentou acalmar a situação.- Rahman, mantenha a calma, podemos conversar. - Disse Matheus.Emanuel, com um olhar frio, encarou Rahman e saiu de trás de Matheus.- Você está disposto a enfrentar as consequências para a sua família se me matar?A temperatura ao redor parecia ter caído.Rahman sorriu maliciosamente.- Emanuel, Inês é a pessoa mais importante para mim! Se você ousar machucar ela, eu nunca vou te perdoar. - Disse Rahman.- O que você quer dizer? Não foi Inês quem partiu seu coração e o abandonou? Como isso se tornou você machucando ela? - Indagou Matheus, confuso, olhando para Emanuel.Emanuel logo percebeu que havia algo estranho nas palavras de Rahman.- O que aconteceu com Inês? - Perguntou Emanuel.Eles tinh
Emanuel lançou um olhar para a mansão atrás dele e, com suas longas e fortes pernas, começou a caminhar em direção à casa. No instante seguinte, uma bala atingiu o chão perto de seu pé. Cauã, segurando uma arma, soprou a fumaça azulada da ponta do cano, com um olhar selvagem e feroz em seus olhos.- Sr. Emanuel, invadir uma propriedade privada é crime. - Alertou Cauã.- Eu quero ver Inês! - Insistiu Emanuel.Cauã reprimia a raiva em seu peito.- Você acha que a nossa chefe é alguém que você pode ver quando quiser? - Retrucou Cauã.Emanuel apertou os punhos com força, sem querer perder mais tempo.- O que você quer? - Indagou Emanuel.Cauã apagou a ponta do cigarro.- Considerando que você já levou um tiro pela nossa chefe, eu não vou te matar hoje. Mas também não pense que vai ver ela! - Disse Cauã.- Saia da frente! - Exclamou Emanuel, exaltado.Como Emanuel poderia ir embora agora, quando seu coração estava prestes a saltar do peito?- Emanuel! Se você der mais um passo à frente, não
- Emanuel, você... - Hesitou Cauã.- Não importa o que você pretenda fazer, pelo menos me deixe levar de volta ao quarto agora. - Disse Emanuel, interrompendo Cauã, carregando Inês para o andar de cima.- Droga! - Exclamou Cauã, amaldiçoando Emanuel em voz baixa, sabendo que não poderia o impedir e imediatamente mandou chamar um médico.Emanuel só percebeu ao chegar ao quarto que Inês havia sido desconectada do soro antes de terminar a infusão. A mão em que o IV estava inserido, agora estava inchada.- Ela está muito fraca agora, não pode ser mais perturbada. Precisa descansar e se recuperar por alguns dias. - Aconselhou o médico, recolocando o IV em Inês.Emanuel se sentou silenciosamente ao lado da cama, segurando a mão de Inês com o IV como se fosse um tesouro precioso, com extrema delicadeza.- O que aconteceu com ela, afinal? Ela estava bem quando saí, como ficou tão fraca? - Perguntou Emanuel.Cauã, com os braços cruzados, parou ao lado da cama.- O que você acha que aconteceu? S
Os olhos de Emanuel escureceram um pouco, e ele ficou em silêncio por um momento.- Rahman atirou em mim. - Disse Emanuel. Inês se assustou, pensando que ele havia sido baleado e levou um susto.- E você... - Hesitou Inês.Emanuel sorriu meio que ironicamente.- Eu desviei. - Brincou Emanuel.Inês revirou os olhos para ele.- Infantil! - Disse Inês.Emanuel levantou a mão e gentilmente acariciou a cabeça de Inês, com um olhar cheio de remorso.- Inês, me desculpe. - Disse Emanuel.Inês o olhou, sabendo que ele se referia à Flor de Jade Fosca.- Você sabia de antemão que a Flor de Jade Fosca era falsa? - Perguntou Inês.- Não sabia! - Exclamou Emanuel. Se ele soubesse que a Flor de Jade Fosca era falsa, como poderia dar a ela?Inês sorriu levemente.- Então não precisa se desculpar. - Respondeu Inês.Ela sabia que isso não tinha nada a ver com ele, o problema provavelmente era com Solomon.- Não se preocupe, eu vou esclarecer isso. A verdadeira Flor de Jade Fosca, eu também vou encont
Após Inês adormecer, Emanuel saiu do quarto. Cauã e Rahman estavam posicionados no corredor como verdadeiros guardiões, e seus olhares demonstraram antipatia ao verem Emanuel.- Inês já está dormindo. Nos próximos dias, por favor, cuidem bem dela. - Solicitou Emanuel, com gentileza.- Cuidar de Inês é nossa responsabilidade, não precisa pedir. Aliás, você e Inês não têm mais nada em comum. Então, qual é a sua qualificação para falar assim? - Disse Rahman, com uma expressão descontente, revirando os olhos. - Sr. Emanuel, já está na hora. Por favor. - Disse Cauã, indo direto ao ponto e dando um ultimato. Emanuel permaneceu em silêncio e desceu as escadas. Na sala de estar, Fabiano já o esperava há algum tempo. Ao entrar no carro, Fabiano entregou para Emanuel um tablet.- Aqui estão as informações sobre a origem da Flor de Jade Fosca, fornecidas pelo segundo em comando do Salomão. A mercadoria passou apenas por duas mãos antes de chegar até eles. - Disse Fabiano.Neste ponto, Fabian
- Me passe a Flor de Jade Fosca, o preço fica por sua conta. - Disse Emanuel, sem perder muito tempo, indo direto ao ponto. Antonio levantou a sobrancelha, entendendo que a Flor de Jade Fosca era crucial para Emanuel.- Se é assim, que tal nos encontrarmos pessoalmente para uma boa conversa? - Perguntou Antonio, abrindo um sorriso sarcástico.- Passe endereço. - Respondeu Emanuel. Antonio passou um endereço e desligou o telefone.Em seguida, ele se virou para seus capangas, com uma expressão sombria. - Se preparem, teremos um convidado importante em breve, precisamos o receber muito bem. - Disse Antonio....Emanuel desligou o telefone e, ao sair do hotel, se deparou com Matheus.- Sr. Emanuel, eu vou falar com Antonio em seu lugar. - Disse Matheus.Antonio e Emanuel tinham uma rixa considerável. Se Emanuel fosse pessoalmente, certamente sairia prejudicado.- A Flor de Jade Fosca está com ele. Se eu não for, ele não vai te entregar. - Respondeu Emanuel.- Mas... - Hesitou Matheus.S
Fabiano mudou sua expressão e avançou na direção de Antonio.- Antonio, não se atreva! - Repreendeu Fabiano, com os olhos fixos em Antonio.Antonio soltou uma risada alta, lançando um olhar sombrio em direção a Emanuel. - Isso depende de o Sr. Emanuel realmente estar disposto ou não pela Flor de Jade Fosca. - Afirmou Antonio.Emanuel afastou Fabiano e se levantou de forma firme.- Pode ser. - Respondeu Emanuel, com convicção. - Sr. Emanuel! - Exclamou Fabiano.Emanuel estava entregando sua vida nas mãos de Antonio.- Cala a boca! - Repreendeu Emanuel, impaciente com a interferência de Fabiano. Fabiano ficou em silêncio.Emanuel estava determinado a seguir adiante com o que precisava ser feito, e ninguém poderia o impedir.Com a testa franzida, Matheus fixava um olhar penetrante em Emanuel.Emanuel estava disposto a arriscar tudo por Inês.Quebrando o breve silêncio que pairava no ar, Antonio bateu palmas e abraçou a loira ao seu lado. - Sr. Emanuel, que coragem a sua. - Disse Anto
Uma gota sequer.Emanuel virou o copo de cabeça para baixo na mesa, seus olhos frios não revelavam qualquer emoção.- A Flor de Jade Fosca! - Insistiu Emanuel. Antonio semicerrava os olhos enquanto observava Emanuel, seus olhos estavam cheios de incredulidade.Havia rumores de que cinco anos atrás, Emanuel havia eliminado sozinho uma organização criminosa na África do Sul, assombrando aqueles do outro lado até hoje. Dizem que ele saiu do inferno, sem piedade, agindo com crueldade, sem deixar espaço para misericórdia.Ninguém imaginaria que alguém assim, iria arriscar a própria vida por uma flor desintoxicante.Antonio, de repente, ficou curioso. Quem teria a capacidade de fazer Emanuel, tão dominador, pedir ajuda desse jeito? Então, Antonio empurrou a mulher bonita que estava sentada em seu colo, se levantou e aplaudiu.- Sr. Emanuel, não é à toa que você é o “Sr. Emanuel”. Eu, Antonio, aprendi algo novo hoje! - Disse Antonio, jogando a caixa contendo a Flor de Jade Fosca para ele.E