Capítulo 38

Marina

Saímos daquele dilúvio e fomos para o meu apartamento. Theo disse que ainda tínhamos o que conversar, não queria deixar nenhuma ponta solta. Encharcados pisamos dentro de casa, que estava em absoluto silêncio. Verifiquei se Edu estava em seu quarto, mas estava vazio. Entrei e peguei uma roupa seca para o Theo.

Ele estava encostado no batente da janela do meu quarto, observando a noite do lado de fora. Sentindo minha presença, virou e caminhou em minha direção. Colocou as mãos espalmadas em meu rosto e com o polegar acariciou meus lábios.

— Me desculpe por tudo que te fiz passar, Mari. Por toda dor e sofrimento. Eu sempre te amei, fui um tolo total. Não quero te ver sofrendo nunca mais, principalmente se for eu o causador.

Olhei nos olhos desse homem que conhecia muito bem: meu amigo, namorado, o amor da minha vida.

— Foi a pior tortura que a

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