— Não se mexa, querida, eu sou uma pessoa normal. — O homem pressionou o queixo contra o topo da cabeça dela e disse com uma voz rouca.

Essas palavras foram eficazes; a pessoa em seus braços parou de lutar.

Lorena estava com o rosto aninhado no peito do homem, suas bochechas ardendo e o corpo rígido.

— Então me solta!

— Não quero.

— Guilherme, nós conversamos sobre isso ontem à noite. Não era para ultrapassar a linha divisória. — Lorena disse, meio irritada.

O homem respondeu despreocupadamente:

— Mas eu não concordei.

Assim que ele terminou de falar, a Lorena levantou a cabeça abruptamente, olhando para ele incrédula.

— Eu só disse que entendi. — O homem olhou para ela com tranquilidade, os olhos baixos e um sorriso nos lábios. — Além disso, foi você, querida, que se aproximou de mim, não eu.

Ao ouvir isso, os olhos da Lorena desviaram. Ela tinha ouvido algo sobre sua posição ao dormir através de Lavínia.

Guilherme olhou à pessoa suave e doce em seus braços, seu