Capítulo 03

Lindsey Morgan

Tempos mais tarde, eu tinha comido muito pouco e estava feliz que o quê havia comido permaneceu em meu estômago, mas as horas de voo e toda agitação do almoço, que entrou pela tarde, estava cobrando seu preço. Eu me sentia exausta.

— Você precisa descansar. Vou te levar para a cama — Levi diz e o duplo sentido de suas palavras me deixa dividida entre descansar e... Bem, ele está muito gostoso ultimamente.

Depois de nos despedir dizendo que vamos nos recolher, Levi me leva a um quarto lindo, resolvo tomar um banho, enquanto ele vai buscar as malas no carro. Logo ouço o vidro do box se abrir e suas mãos frias tocam meu corpo que está quente devido à temperatura da água.

Ele me abraça por trás, viro-me e enlaço seu pescoço.

— Não foi tão ruim assim, foi?

— Na verdade, não! — eu digo beijando seu queixo e movo minhas mãos do seu pescoço para os seus braços, faço o caminho de volta, agora com as unhas, enquanto ele me toma em um beijo ainda mais quente que a água que escorre por nossos corpos.

— Sei o que você quer, mas precisa descansar. Percebi que não se alimentou direito também.

— Tudo bem, mas só porque estou realmente cansada.

Após o banho, vestimos roupas leves e ficamos deitados, conversando.

— Não sabia que sua família era tão grande. E aquelas crianças, elas são loucas por você.

Sinto seu sorriso silencioso, levanto a cabeça e percebo que tinha razão.

— Eu também gosto muito de todos eles, em especial aquela pequena de cabelo loirinho. Pouco antes de viajar para o Canadá, ela nos deu o maior susto, saiu de casa para brincar sem que sua mãe percebesse e acabou se perdendo, foi uma manhã inteira de aflição, até que a encontrei perto do lago, até hoje não sei como ela percorreu uma distância tão grande.

— E o que há entre você e seu primo Pietro?

— Por que acha que existe algo? — pergunta na defensiva.

— Não sei, só achei que você muda o comportamento quando ele está por perto. Já com a irmã dele...

— O que tem?

— Não acha que foi caloroso demais com os cumprimentos? Aquele abraço quase fundindo um corpo no outro...

— Fazer o quê, somos assim por natureza — diz cínico. — O quê? Está com ciúmes?

— Claro que não. Só a achei atiradinha demais.

— Longe disso, Kiara também não concorda com essa história de casamento entre primos, apenas nos damos bem, só isso.

Não digo nada, fico passando meus dedos em seu peito liso, sentindo os gominhos de seu abdômen definido. Ele está com seus dedos em meus cabelos, mas o sono não vem.

Eu estava excitada demais para dormir.

— Não vai dormir até ter o que quer não é? — devo ser muito transparente ou ele já aprendeu a ler meu corpo para saber o que se passa comigo.

— Não... — digo com a voz falha quando sinto sua mão alcançar minha intimidade.

Ele começa movimentos circulares, me estimulando cada vez mais rápido. Quando introduz dois dedos dentro de mim, me contorço em resposta as suas investidas. Com a mão livre, desce a alça da camiseta e toma um mamilo na boca, sugando com sofreguidão.

— Goza bella mia — fala em italiano com a voz rouca e volta ao meu seio sem diminuir o ritmo de sua mão em meu sexo. Eu me entrego ao seu comando e deixo fluir a sensação maravilhosa que toma conta de mim. Mas eu quero mais, muito mais. Ele ainda movimenta seus dedos enquanto meu corpo sente os últimos espasmos, com um sorriso sacana, ele retira seus dedos de mim e leva-os à boca. — Deliciosa.

— Agora é minha vez — digo ficando de joelho sobre a cama e puxo sua cueca preta. Meus olhos passeiam por toda sua extensão e sem demora o envolvo com meus dedos, fazendo movimentos de vai e vem.

Seus gemidos me estimulam a continuar e rapidamente levo meus lábios até a cabeça saliente, depositando um beijo antes de envolvê-lo por completo.

Eu comecei a sugá-lo com avidez, seus gemidos cada vez mais roucos. Senti quando envolveu meus cabelos em sua mão e começou a fazer movimentos com sua pélvis, conseguindo assim um alcance maior de suas estocadas.

— Ah, mais rápido... Que boca gostosa bella mia...

Eu estava quase tendo outro orgasmo só por vê-lo tão entregue. Intensifiquei ainda mais meus movimentos e quando olhei em seus olhos, senti seu líquido quente preencher minha boca, eu suguei tudo até não deixar nenhum vestígio de sêmen em seu membro.

— Delicioso — digo me apoiando nas minhas pernas e correndo meus dedos por seus músculos rijos das coxas grossas e bem torneadas. Eu sentia minha intimidade latejando, louca para senti-lo dentro de mim. — Quero você!

— Seu desejo é uma ordem, bella.

Ele me puxou, me fazendo deitar por cima do seu corpo, sua pele quente em contato com a minha despertava um desejo ainda maior. Rapidamente ele inverteu nossas posições fazendo aquilo que eu tanto ansiava. Ser preenchida por completo.

Levi Martinelli

Finalmente, depois de vestir uma camiseta branca, me jogo na cama, estou exausto. Parece até que fiz horas de treino na academia, mas também pudera, depois de onze horas de voo e um almoço interminável com a família toda reunida, ainda teve minha gata selvagem toda cheia de fogo. Que mulher incontrolável, o sexo sempre foi maravilhoso e mesmo com a gravidez, temos mantido o mesmo ritmo, não sei como será com o passar dos meses, espero que continue tão bom quanto agora.

Depois de tomar um banho, que foi até relaxante, mas ardido demais, se me mover sinto as fisgadas dos arranhões causados por suas unhas em minhas costas. Resolvo sentar ao seu lado, não vou conseguir relaxar mesmo, ao contrário dela, que desabou. Observo seu rosto relaxado, quem a vê assim não diz que é uma tigresa na cama.

Pensando nos acontecimentos do dia, tudo ocorreu melhor do que esperava. Todos a receberam e trataram muito bem. Obvio que teve muito haver com a postura da minha nonna. Como ela foi bem receptiva e acolhedora, todos também foram, afinal, respeitam muito o que a matriarca pensa e suas decisões. Um ou outro ainda se mostrou reticente com relação ao nosso casamento, minha mãe mal a cumprimentou, mas, paciência. Espero que com o tempo mude sua atitude. De minha parte, nada me fará mudar de ideia em relação ao compromisso que assumi.

Percebi que ela não gostou muito da minha prima Kiara e, isso se confirmou com seu comentário sobre nosso abraço assim que chegamos. O que ela não sabia, é que Kiara é tão contrária quanto eu a essa ideia descabida de casamento entre primos. Tratei de esclarecer, contudo, ela não me pareceu nem um pouco convencida.

Em alguns momentos, Lindsey se mostrou hesitante, o que é natural quando se está em um ambiente estranho e com tantas pessoas novas, falando alto, mas logo ela relaxou e aproveitou o momento.

Consulto o relógio na mesinha lateral e constato que tenho pouco tempo para descansar, logo será a hora do jantar.

Sem conseguir dormir, pego o laptop e começo a analisar algumas planilhas financeiras, ainda estamos em recesso devido às férias de fim de ano, mas logo as atividades recomeçam e gosto de ficar por dentro de tudo.

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