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"Temos que ser como a rainha da noite, nos abrir apenas para aqueles que lutam consigo mesmo para nos exergar por completo

             Autor: Stephanie."

Pelos corredores que levam para a sala do trono, só se podia ouvir o som dos calçados do principe contra o chão. Ao chegar a porta da sala, os gurdas fazem reverência ao herdeiro e juntos eles abrem as pesados portas de madeira maciças pintadas de branco, com seus detalhes em ouro derretido, dando assim passagem para que o principe entrasse na luxuosa sala.

-Mandou me chamar, vossa altezar senhor meu pai?- Stephanus entra na sala no trono e faz reverência em respeito ao rei, seu pai.

A sala do trono é o lugar mais luxuoso dentro do castelo, suas paredes são todas brancas com seus detalhes em ouro, seus pilares também tem o corpo branco, já em seus pés e topo são de ouro com alguns detalhes em prata. O trono do rei é feito de ouro, com seus detalhes em vermelho sangue.

-Sim, Stephanus.- Willahelm responde sorrindo para seu filho.

-Bem, aqui eu estou.-diz sorrindo falso para seu pai, ele não gosta de ficar na presença do rei, pois ele não consegue enxergar um pai, e sim um assassino frio, calculista e cruel.

-Venha, pegue isto!- diz estendendo a mão, na mesma se encontra uma carta.

Stephanus se apróxima de seu pai e pega a carta da mão do mesmo. É uma carta dourada, com suas bordas enfeitadas com desenhos aleatorios na cor prata, em sua frente se continha o selo real de um dos reinos visinho: Lionland; atualmente sendo reinado por Liam Vince, homem quase tão temido quanto seu pai. Sem nem ler, Stephanus tenta se controlar para não demonstar o desgosto que sente ao tocar nessa carta.

No reino de Lionland, a tradição é  que o primogênito deve matar um leão adulto quando completa seu décimo sexto aniversário, contudo, Liam não possuía filhos homens, apenas sete mulheres. Mas Stephanus sabia que ele havia tido sim um filho homem da sua ex esposa, ele infezlimente no seu aniversário não conseguiu matar o leão e morreu sendo comido pelo mesmo, Liam ficou envergonhado e mandou matar a esposa, casando com outra que não conseguiu ter um homem se quer.

-O que tem na carta meu pai?- pergunta Stephanus já desconfiado com o que poderia conter no interior desta carta.

-Abra e saberá!-diz Willahelm com um pequeno sorriso contindo em seus lábios.

   Stephanus ainda fica alguns segundos apenas encarando a carta em suas mãos. De sua boca sai um suspiro e com agilidade ele retira o selo da carta a abrindo o lendo seu conteúdo.

 "Eu, rei Liam Vince, do reino LIonland, convido o príncipe Stephanus Antonius Mota, do reino Willand e todos de sua família para o baile de apresentação e comemoração do décimo quarto aniversário de minhas filhas gêmeas: Guilhermina Vince e Julie Vince. Que acontecerá daqui á três luas.

Ass: Rei Liam"

É, as suspeitas de Stephanus sobre aquela carta foram confirmadas ao ler as palavras "apresentação" e "decimo quarto aniversário".

-Eu não irei!- disse Stephanus firme para seu pai.

Stephanus viu o pequeno sorriso contido no semblante de seu pai se transformar em uma caranca muito feia de se  ficar olhando. Willahelm odeia ser contrariado e não mede esforço de punir quem ousar pensar em se opôr a ele.

-Como não?- pergunta perdendo a paciência e se levantando do trono.

-Não quero me casar!- Stephanus diz olhando dentro dos olhos de seu pai.

   Com o passar do tempo Stephanus percebeu que se sustentar o olhar de seu pai, estará demonstrando a ele que não é um fraco, que não é de abaixar a cabeça, que é digno de ser um rei!

-já passou do tempo de você se casar!- diz serio olhando para seu filho.- Já estar com dezoito anos Stephanus! Já era para estar casado desde os seus dezesseis anos como manda os nossos costumes! - a face do rei estava começando a ficar vermelha.

-Não quero uma qualquer ao meu lado!- diz firme para o pai.

-E quem se importar com isso!? Será umas das filhas do rei Liam, esses casamento será de muita vantagem para o nosso reino e além disso, você sabe que não pode amar a rainha, e que no oitavo aniversário de seu herdeiro primogênito ela perderá a cabeça.- diz lembrando ao filho do que acontece com as rainhas.

Aquelas palavras abalaram Stephanus de um jeito que por pouco não conseguiu disfarçar na frente de seu pai.

-E sabendo disso, o rei Liam ainda assim daria uma de suas filhas em casamento comigo?- pergunta tetando encontar uma forma desse casamento não acontecer.

-Ele disse que tem muitas filhas, e que uma a mais ou uma a menos não faz a menor diferença. E que por ele poderia se juntar as duas tradições como se fosse apenas uma.- diz sorrindo agraciado com essa resposta.

  Stephanus entra em choque, quão desprezivel pode ser um rei?

- Meu filho, seu futuro neto, será submetido a lutar contra um leão adulto! O senhor meu pai está de acordo com isso? Nem o próprio filho desse reino conseguiu! - diz stephanus exasperado com essa possibilidade.

- E assim, ele será um rei ainda mais forte e temido que um dia já existio! - Willahelm estava contente com a entrada dessa nova tradição, mais uma cruel tradição - Vamos stephanus, por amor a você permitir que continuasse solteiro por dois anos, mas o tempo está passando e você precisa se casar e gerar herdeirios.- Diz Willahelm agora mais calmo.

-Não quero meu pai, eu não as conheço, nunca nem as vi por distância que fosse. E se elas forem desprovidas de beleza?- tenta mais um vez.

-Não se preocupe, nunhama das irmãs são desprovidas de beleza, eu já me certifiquei disso!

Stephanus torce a boca. O que mais poderia falar para convercer seu pai a não reaizar esse casamento? Ele sabe que quando o velho rei toma uma desição, apenas um milagre para ele voltar atrás.

-Vamos filho! Pense pelo lado bom...

-Que seria?- Stephanus interrompe o rei fazendo assim o mesmo o olhar de modo severo, reprovando tal atitude do prínpe herdeiro. 

-Como eu ia dizendo...- pigarreia- Depois que ela te der seu herdeiro você apenas a suportará por oito anos, não é tanto tempo assim.- dizia Willahem já sentando novamente em seu trono. Stephanus sabia que oito anos não era tnato tempo.- E ainda por cima você será rei de dois reinos, podendo unifica-los e assim expandir nosso território, apenas respeitando a tradições de matar o leão.- diz sorrindo novamente, para o rei esse casamento era mais que perfeito, continha apenas vantagens.

Para uma criança oito anos não é quase nada, e Stephanus bem sabe disso, ele sabe a dor que é perder a mãe e mesmo que já tenha se passado dez anos ele ainda sente a dor da perda e não queria isso para seu filho. Não queria ele passasse pelo mesmo que passou.

-Tudo bem pai, irei para a apresentação.- diz Stephanus se segurando para não chamar seu pai, o rei, de mosntro.

-Não esperava outra atitude vindo de você meu filho.- declara Willahelm sorrindo abertamente para seu herdeiro..- Agora pode ir.

Stephanus faz reverência e deixa a sala do trono.

Perdido em pensamentos enquanto caminha pelos enormes corredores do castelo, Stephanus não prcebeu Enrico se apróximar.

-Stephanus!?-chama Enrico pela segunda vez, mas dessa vez ele toca no ombro de seu primo fazendo assim o príncipe herdeiro dar-lhes atenção.

-Diga logo Enrico, não me faça perder tempo.- "delicado como um cavalo" pensou Enrico e sorriu de lado.

-Vim chama-lo para treinarmos meu querido primo!- diz Enrico parando de andar e Stephanus faz o mesmo.

Hoje não Enrico.- diz stephanus o olhando serio.

-Por quê?- Enrico sabe que isso não é comum, algo aconteceu.

-Porque não quero treinar hoje!- diz já sem paciência, Stephanus estar muito irritado.

-Calma primo, eu só achei estranho. Você nunca faltou a nenhum treino.- Enrico fala sentindo a necessidade de se defender das grosserias de Stephanus.

-Sei disso, agora com sua lincença.- sem esperar por uma resposta Stephanus da as costar a Enrico.

Com os pensamentos a mil de como seria sua vida de csado daqui a quatro luas, Stephanus anda pelos carredores que dão acesso ao jardim real.

Um dos mais belos do mundo todo, seu maior orgulho é a "rainha da Noite", uma flor que só desabrocha durante, especificamente quando a lua estar no seu pico mais alto, e se fecha ao amanhecer. Tão delicada que não pode ser colhida, se não ela morre no mesmo instante.

Ao chegar no jardim, stephanus caminha a passos preguiçosos até um banco de madeira pindado de branco e senta-se sobre e ele. stephanus sempre que se sente atormentado por algo vem olhar as belas flores que a essa hora se encontram dormindo, mas mesmo assim continuam sendo belas de se admirar, misteriosas e, por mais estranho que pareça para Stephanus elas são um exemplo de dignidade, pois elas não se mostram para qualquer um. Elas se abrem apenas a noite, horario que todos dormem, menos os que realmente gostam de admirar sua bela total.

-Incrivel como consigo comparar essa flor com você stephanus.- diz Aysha se sentendo no banco ao lado de seu primo que de tão perdido em pensamentos não percebeu a aproximação da príncesa.

-Como?- pergunta stephanus de cenho franzido.

-Disse que é invrivel como você se parace com essa flor!.- fala Aysha olhando a rainha da noite e ajeitando seu leve e belo vestido de cor verde claro.

Aysha se sente bem vestida com seus vestidos simples, mas sua liberdade para esses tipos de vestidos estar com os dias contados.

-Por que diz isso?- pergunta Stephanus confuso com o que a prima falou.

-Um dia você irá saber.- suspira e volta seu olhar para seu primo e abre um de seus belos sorrisos para Stephanus.

-Não gosto quando você fica fazendo esses seus misterios!- declara Stephanus embrurrando a cara e voltando a adimirar a bela rainha da noite.

- O que aconteceu para você ter vindo ao jardim?- "essa menina me conhece mesmo." pensa Stephanus e no canto direito de seus lábios se forma um minusculo sorriso.

-Não quero que se preocupe com besteiras.- responde Stephanus e logo após solta um suspiro de desanimo.

-Sei que não é besteira alguma que lhes aflige meu primo, mas se não quer contar eu não o forçarei, mas saiba que sempe poderá contar comigo primo.- Aysha da um beijo na bochecha de seu primo e se levanta do banco.

-Obrigado priminha de meu coração, mas e você, como estais?

Aysha senta-se novamente no banco e olha para seu primo desanimada, solta um suspiro e então o responde:

-Meu pai, vosso tio, já esttá planejando meu baile de apresentação...- diz triste.

-Mas ainda falta um ano.

-Sim, mas ele quer me casar com alguém de grande porte real de algum outro reino, ou seja, ele quer me usar como moeda de troca para conseguir aliança com algum outro reino.- Aysha desabafa triste com os olhos cheios de lágrimas.

-Olha minha prima.- Stephanus vira o rosto de sua prima pelo queixo para que ela o olha-se nos olhos.- Caius pode ser seu pai, mas eu sou o futuro rei, e se por acaso, por causa das condições de saúde do atual rei, eu vier a me tornar o novo soberano de Willand, não permitirei que te usem como troca de alianças!- diz firme e arranca um sorriso de esperança da pobre jovem.

-Você promete primo?

-Prometo!- diz e abraça sua prima.- Você só se casará com quem seu coração desejar!.- fala e deposita um beijo na testa de sua amada prima.

-Até mesmo se for um ladrão?- brinca Aysha.

-Humm, espero que seu coração não escolha esse tipo de homem, mas te darei liberdade de partir com o homem que você escolher amar!

É incrivel o carinho e amizade que esses dois primos tem, isto é fato: no que um precisa o outro estará sempre disposto a ajudar!

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