CAPÍTULO ONZE

Agarrei-me ao braço de Téo enquanto caminhamos pela extensão da propriedade, dando início ao seu suposto itinerário. Tentei de todas as formas fazê-lo me contar o que tinha em mente, desde fazer drama a seduzi-lo, saindo debaixo dos lençóis sem o trazer junto a mim, deixando-me exposta para ele, que riu de minha cara, seu semblante definitivamente se transformou em algo quente, eu poderia ler facilmente seu olhar desejoso, mas ele no final se deteve sentado, e riu de minhas tentativas, meio brava e um pouco abobalhada, me coloquei debaixo do chuveiro, precisando de um banho gelado, quando sai Téo já não estava no quarto, mas seu celular estava sobre a cama, eu suspirei, insegura, por mais que tenha acreditado, perdoado meu marido, ainda havia uma parte insegura minha, ela quase me fez pegar o celular, e mexer nele como uma esposa paranoica, mas antes que chegasse de fato até ele, minha consciência me barrou, eu não poderia fazer aquilo, nunca havia feito, e não passar

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