Eu tinha muitas perguntas a fazer, mas vi que a fada não podia mais continuar sua narrativa. Ela se recostou nas almofadas e fechou os olhos. A grande porta dourada se abriu e a linda fada que me recebeu entrou. Trazia nas mãos uma taça. Ela se aproximou da rainha das fadas e com ternura fez que ela bebesse todo o líquido.
— Venha, Rick, vamos deixá-la descansar
Nosso passeio continuou nas proximidades da árvore de pedras, Clara falou das outras pedras e de seus poderes mágicos. Eu estava fascinado. Ouvia atentamente cada palavra que ela dizia. Ficamos um bom tempo conversando, aos poucos ela parecia ficar mais empolgada e feliz.Voltamos ao palácio. Voando. Aquela experiência era incr&iac
O barulho do relógio me fez pular da cama. O dia havia amanhecido. A chuva continuava a castigar toda a cidade. Levantei e constatei que a caixinha estava na cabeceira da minha cama.“Tudo não passara de um sonho!”, pensei. “Mas pareceu tão real! Meu Deus, eu não posso ter sonhado!” Continuei a olhar para a caixinha, ela estava lacrada. A prova de que
Quando acordei ainda estava dentro do carro, que agora percorria as ruas de uma linda cidade bem devagar. Ouvi a voz de Dindi, que falava para Clara:— Vou estacionar mais perto do parque. Vocês entram e eu aguardo aqui do lado de fora. Tudo era tão belo e mágico que eu fiquei ali paralisado, apenas observando-as. Elas voavam por cima das flores. A comemoração do reencontro continuou por um longo tempo. De repente elas sumiram, fiquei procurando por entre as flores, mas foi em vão.Desci do moinho e caminhei até perto do lago. Procurava por elas, olhando para todos os lados, o parque estava vaCapítulo 9
Enquanto o carro deslizava vagarosamente pelas ruas da encantadora cidade, peguei o celular e liguei para mamãe. Ela fez muitas perguntas, parecia que desconfiava de que algo estava errado. Tentei tranquilizá-la e para isso tive que inventar mais algumas mentiras. Depois de muita conversa a convenci de que estava realmente viajando para conhecer uma proposta de emprego muito boa.—
A van continuou sua rota turística. Nós nos sentamos na frente com o motorista que falava fluentemente nossa língua. No veículo estavam mais seis pessoas, turistas que conversavam animadamente sobre as belezas que conseguiam registrar em seus celulares de última geração. Realmente a Capadócia era um lugar muito especial e misterioso. Mais de duzentas cidades subterrâneas haviam sido descobertas ali. Aproveitei para conversar com o guia e descobrir um pouco mais sobre o nosso destino
Estávamos de volta no carro alado. Dindi parecia animado. Ele disse que jamais esqueceria a culinária turca. As iguarias que provou na Capadócia eram quase tão boas quanto a comida das fadas, ele comentou.— No fim tudo deu certo, a experiência na Capadócia vai ficar marcada para sempre em nossas memórias! Mas tenho certeza de que nunca mais vou que
À noite o castelo ficava ainda mais bonito. As luzes o tornavam mágico, um lugar propício para se encontrar uma fada. Pessoas animadas caminhavam sem pressa pelos jardins ao som de uma linda música orquestrada por um grupo de músicos.Clara estava radiante. Parecia que nenhum mal poderia nos alcançar ali. Ela estava mais receptiva, caminhávamos de m&atil