Enquanto o carro deslizava vagarosamente pelas ruas da encantadora cidade, peguei o celular e liguei para mamãe. Ela fez muitas perguntas, parecia que desconfiava de que algo estava errado. Tentei tranquilizá-la e para isso tive que inventar mais algumas mentiras. Depois de muita conversa a convenci de que estava realmente viajando para conhecer uma proposta de emprego muito boa.
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A van continuou sua rota turística. Nós nos sentamos na frente com o motorista que falava fluentemente nossa língua. No veículo estavam mais seis pessoas, turistas que conversavam animadamente sobre as belezas que conseguiam registrar em seus celulares de última geração. Realmente a Capadócia era um lugar muito especial e misterioso. Mais de duzentas cidades subterrâneas haviam sido descobertas ali. Aproveitei para conversar com o guia e descobrir um pouco mais sobre o nosso destino
Estávamos de volta no carro alado. Dindi parecia animado. Ele disse que jamais esqueceria a culinária turca. As iguarias que provou na Capadócia eram quase tão boas quanto a comida das fadas, ele comentou.— No fim tudo deu certo, a experiência na Capadócia vai ficar marcada para sempre em nossas memórias! Mas tenho certeza de que nunca mais vou que
À noite o castelo ficava ainda mais bonito. As luzes o tornavam mágico, um lugar propício para se encontrar uma fada. Pessoas animadas caminhavam sem pressa pelos jardins ao som de uma linda música orquestrada por um grupo de músicos.Clara estava radiante. Parecia que nenhum mal poderia nos alcançar ali. Ela estava mais receptiva, caminhávamos de m&atil
O carro rodava lentamente pelo Vale do Luar. A paisagem era deslumbrante, o verão era um presente divino. Pessoas enchiam as ruas das pequenas vilas, turistas vindos de todas as partes do mundo circulavam pelo comércio local procurando suvenires para presentear seus familiares. Mais castelos podiam ser vistos em nosso caminho. Clara olhava para fora encantada com a paisagem. Eu podia sentir seu corpo próximo ao meu, seu perfume era inebriante. Quando chegamos fomos recebidos por algumas crianças que brincavam ali por perto e por um grupo de homens que trabalhavam no posto. Clara conversou com o enfermeiro que nos recebeu. Ela falou perfeitamente a língua dele. Depois de alguns minutos de conversa os homens começaram a descarregar o jipe com medicamentos e os alimentos enlatados que tínhamos trazido. Como das outras vezes, Dindi se foi. Deixamos o campo de refugiados no dia seguinte. A fada Bia também se foi, ela tinha plena convicção de que logo estaria de volta ao campo, sua missão era ali. Bia era a luz que aquele lugar tanto necessitava.Clara estava realizada, ela me confessou. As quatro fadas voltaram para casa. Agora a quinta e última fada que buscávamos era a minha mãe.Capítulo 15
Capítulo 16
O grande círculo estava novamente formado. As fadas dançavam em volta da grande árvore. Clara jazia no meio do círculo. Eu assistia a tudo, o medo de perdê-la fazia com que meu corpo não parasse de tremer.Mamãe me explicou que Clara tinha arriscado a vida para me acompanhar naquela busca, sem as pedras mágicas as fadas não podiam ficar mais
O som da tempestade que se aproximava causava um grande reboliço pelas ruas. Portas do comércio eram fechadas, pessoas passavam apressadas demonstrando o quanto queriam estar seguras em suas casas. A correria fazia com que os esbarrões e os pedidos de desculpas fossem constantes.Abotoei o casaco, o frio estava cortante. Tratei de apertar o passo, não queria me atrasar para o jantar, mamãe ficav