Quando acordei ainda estava dentro do carro, que agora percorria as ruas de uma linda cidade bem devagar. Ouvi a voz de Dindi, que falava para Clara:
— Vou estacionar mais perto do parque. Vocês entram e eu aguardo aqui do lado de fora.
Tudo era tão belo e mágico que eu fiquei ali paralisado, apenas observando-as. Elas voavam por cima das flores. A comemoração do reencontro continuou por um longo tempo. De repente elas sumiram, fiquei procurando por entre as flores, mas foi em vão.Desci do moinho e caminhei até perto do lago. Procurava por elas, olhando para todos os lados, o parque estava va
Enquanto o carro deslizava vagarosamente pelas ruas da encantadora cidade, peguei o celular e liguei para mamãe. Ela fez muitas perguntas, parecia que desconfiava de que algo estava errado. Tentei tranquilizá-la e para isso tive que inventar mais algumas mentiras. Depois de muita conversa a convenci de que estava realmente viajando para conhecer uma proposta de emprego muito boa.—
A van continuou sua rota turística. Nós nos sentamos na frente com o motorista que falava fluentemente nossa língua. No veículo estavam mais seis pessoas, turistas que conversavam animadamente sobre as belezas que conseguiam registrar em seus celulares de última geração. Realmente a Capadócia era um lugar muito especial e misterioso. Mais de duzentas cidades subterrâneas haviam sido descobertas ali. Aproveitei para conversar com o guia e descobrir um pouco mais sobre o nosso destino
Estávamos de volta no carro alado. Dindi parecia animado. Ele disse que jamais esqueceria a culinária turca. As iguarias que provou na Capadócia eram quase tão boas quanto a comida das fadas, ele comentou.— No fim tudo deu certo, a experiência na Capadócia vai ficar marcada para sempre em nossas memórias! Mas tenho certeza de que nunca mais vou que
À noite o castelo ficava ainda mais bonito. As luzes o tornavam mágico, um lugar propício para se encontrar uma fada. Pessoas animadas caminhavam sem pressa pelos jardins ao som de uma linda música orquestrada por um grupo de músicos.Clara estava radiante. Parecia que nenhum mal poderia nos alcançar ali. Ela estava mais receptiva, caminhávamos de m&atil
O carro rodava lentamente pelo Vale do Luar. A paisagem era deslumbrante, o verão era um presente divino. Pessoas enchiam as ruas das pequenas vilas, turistas vindos de todas as partes do mundo circulavam pelo comércio local procurando suvenires para presentear seus familiares. Mais castelos podiam ser vistos em nosso caminho. Clara olhava para fora encantada com a paisagem. Eu podia sentir seu corpo próximo ao meu, seu perfume era inebriante. Quando chegamos fomos recebidos por algumas crianças que brincavam ali por perto e por um grupo de homens que trabalhavam no posto. Clara conversou com o enfermeiro que nos recebeu. Ela falou perfeitamente a língua dele. Depois de alguns minutos de conversa os homens começaram a descarregar o jipe com medicamentos e os alimentos enlatados que tínhamos trazido. Como das outras vezes, Dindi se foi. Deixamos o campo de refugiados no dia seguinte. A fada Bia também se foi, ela tinha plena convicção de que logo estaria de volta ao campo, sua missão era ali. Bia era a luz que aquele lugar tanto necessitava.Clara estava realizada, ela me confessou. As quatro fadas voltaram para casa. Agora a quinta e última fada que buscávamos era a minha mãe.Capítulo 15
Capítulo 16