Procura

— É o que? – Gritou Lia.

— Eu sei que parece loucura, mas você tem que me escutar de coração aberto.

— Como a senhora maluca do prédio sabe disso?

— Eu não sei. Talvez ela não seja maluca, talvez nós que não conseguimos acompanhá-la.

Lia continuou me observando em silêncio. O que será que ela estava pensando? Que eu sou maluca também? Não, ele não acharia isso. Talvez achasse que eu estou assustada o suficiente para encontrar sentido nisso tudo. Talvez fosse isso mesmo, eu não sei. No entanto, ao contrário do que eu esperava, ela sentou-se ao meu lado e disse:

— Posso ver?

Demorei uns segundos para entender sobre o que ela estava falando até me dar conta de que ela se referia as cicatrizes. Feliz por não a ter espantado, levantei minha blusa e mostrei as três marcas em meu peito. Elas não haviam piorado desde que mostrei ao médico e ainda não doíam, então imagino que era um bom sinal.

Lia aproximou-se analisando com curiosidade. Pela sua expressão, ela estava levando a sério tu
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