Em um átimo, Escálius sentiu uma presença muito poderosa, e antes que Valéria se aproximasse de Kanahlic, ele lançou uma bola de raio cósmico, a Allogaj rebateu para o chão com o feitiço Spegulo e a explosão as arremessou para longe.
Kanahlic foi salva no ar por luvas-de-prata que flutuavam com as suas capas da levitação, as mestras se transformaram nos monstros e atacaram a todos os feiticeiros das luzes do Castelo e Valéria usou o seu bastão para criar um vórtice agora embutido no seu corpo e chegar ao chão sem se ferir, era a única que conseguia fazer essa proeza, tinha poder para isso, pois, as bruxas que ali chegaram lançaram um encantamento na Sala do Trono que impedia que portais ou vórtices fossem abertos, ninguém entrava nem saía por meio de magia.
A luta começou.
Escálius sentiu-se incumbido de enfrentar a Allogaj e em meio ao caos, caminhou para encará-la, Valéria olhou para a Rainha Zadahtric cercada pela magia dos guardas, pelo menos ninguém consegu
Uberlândia—02 / Maio / 2005Era o fim do mundo para Valéria ter que ir a pé para o Colégio, pois, estava enfurecida por estar acostumada a ir de carro próprio, mas os seus pais decidiram "castigá-la" por causa do seu mau comportamento. Qual foi o mau comportamento? Bem... Ela acendeu um isqueiro e apertou um aerossol contra o gato da mãe para saber o que aconteceria depois. Uma parte do pelo do gato ficou queimada. O gato passou bem, mas a aparência dele não ficou legal.Isso não foi um simples ato ruim, foi uma crueldade e ir ao Colégio a pé por três dias nem de perto chegava a ser uma punição, a questão era que os pais relápsos da garota não sabiam mais o que fazer com ela. A única ajuda que ainda não procuraram para a sua filha caótica foi a espiritual por não serem serem um pouco céticos. Só cogitaram es
Valéria estava de braços cruzados, sentada de frente para o diretor do Colégio, embravecida. O canivete estava dentro de um plástico transparente e lacrado em cima da mesa. Os seguranças estavam na sala para garantirem que ela não atacasse mais ninguém, por isso o diretor a ignorou, concentrado em seu computador a digitar alguma coisa importante, senão ele estaria tão nervoso quanto o professor Magnavitta que também estava lá a roer as unhas.De repente, ouviram-se murmúrios do outro lado da porta, alguém a bateu e o diretor pediu para que abrissem-na. Um homem alto de quarenta e sete anos, porém, bem-conservado e bem-vestido, entrou de mala e óculos escuros. Ele cumprimentou a todos, retirou os óculos e deu uma olhada bem severa para a garota que não disse uma palavra desde que entrou na sala. Ela estava sentindo-se como se estivesse na prisão, na ala feminina, no ano passado.
Valéria foi para o seu quarto, não imaginou que surpresa o seu pai poderia ter proporcionado para ela, não se davam bem desde que os seus seios começaram a se destacarem no seu busto, aos dez anos, para ser mais específico. A partir dali, ele passou a ser severo com ela e ainda a ser um pai ausente.Ao abrir a porta, ela realmente ficou surpresa. Não era nada qual ela pudesse usar, mas era um presente qual poderia registrar para sempre. As suas duas amigas estavam sentadas na cama a esperando. Valéria era uma garota muito solitária em casa. O seu maior desejo era que as suas únicas amigas fossem visitá-la diariamente, mas o seu pai nunca permitiria, as considerava más influências.— Valéria, meu amor — gritou a garota chamada Pétala a jogar os braços para cima, correndo para abraçar a recém-chegada do hospital.Pétala a abraçou de maneira bem aloroso e beijou o seu rosto, sabia que Valéria iria detestar, mas o fez mesmo assim.— Mentira! Vocês aqu
A luz do Sol entrou pela janela do quarto de Valéria, há muito tempo que a luz não irradiava aquele lugar.Pétala resmungou sonolenta, remexeu-se sobre a cama incomodada com a claridade e rolou em busca de fugir da luz até cair. Levantou-se do chão com os cabelos frisados e os olhos entreabertos, ela deu uma boa olhada no ambiente tentando identificar onde estava.— Que lugar é este? — Pétala ficou confusa até enxergar a sua amiga do outro lado da cama, daí que despertou-se. — Valéria! — ela pulou em cima da cama fazendo a sua amiga acordar.— Ai! O que é? — Valéria resmungou ainda indolente. — Apaga essa luz, estou querendo dormir.— Já amanheceu. Acorda!Valéria sentou-se na cama, do mesmo estado que estava a sua amiga. Ela pegou o despertador para ver quais eram as horas.— Já entardeceu, filhinha — ela mostrou as horas no despertador. — Veja, onze e vinte e cinco.— Eita! Perdi a aula de hoje — Pétala bateu a palma da mão na fronte
No carro Anne não conversou muito durante a ida para a casa de Pétala, como ela morava no centro da cidade, Valéria a buscou primeiro, o próximo percurso seria a casa da outra.Quinze minutos para chegar em Pétala; trinta minutos com muito trânsito. O passeio foi enfadonho.Finalmente, chegaram a um casebre não muito bonito, bem humilde, Anne e Valéria estavam acostumadas a visitarem-na, principalmente Valéria, que tomou a iniciativa para chamar a sua amiga. Anne demonstrou um pouco de medo porque estava ficando escuro, não parava de olhar para os lados.Alguém abriu a porta, alguém muito parecida com a Pétala com as suas roupas normais e sem maquiagem, usava óculos de grau e cabelo amarrado num rabo-de-cavalo, feição de superresponsável. As duas já a conheciam, rra a irmã de Pétala, que tinha dois anos a mais que ela, a P&ea
— Então o seu nome é Asqueva — confirmou Pétala no carro com as meninas.— Que nome maneiro — elogiou Anne.— Obrigada! — agradeceu a referida.— De onde você é? — continuou Pétala.— Daqui mesmo de Uberlândia.— Onde você estuda?— O que é isso aqui? CSI, Investigação Criminal? — falou Valéria a interromper o questionamento de Pétala.— Só estou curiosa — justificou-se Pétala ao recostar-se no banco do carro e mexer no celular de Valéria.Valéria sabia que ela ficou com ciúmes, por isso achou graça, adivinhou que o motivo devia-se ao fato de que Asqueva era muito bonita e também fez amizade muito rápido com ela, mas Valéria explicou como elas se conheceram.Na verdade, contou tudo dentro d
No dia seguinte, quinta-feira, pela manhã, Valéria foi para a casa de Asqueva, que parecia ser de uma menina rica, mas não tão rica quanto ela, e cheia de livros. Foram diretamente para o quarto e lá tiveram um momento bem romântico, namoraram à vontade.Pela tarde, Asqueva foi para o colégio e Valéria foi encontrar-se com as suas outras amigas. Pétala deu graças por a ruiva não estar presente, tentou falar mal dela, mas Valéria não permitiu.Na sexta-feira, Valéria foi novamente para a casa de Asqueva, namoraram como no dia anterior, para ela, estavam a construir um relacionamento aos poucos. Seguidamente, foi encontrar-se novamente com as suas amigas. Ela se deparou com o Neo uma única vez, que aproveitou para dizê-la que estava com saudades, obviamente ela ignorou.No sábado, Valéria foi para uma taberna à noite com as três amigas para curtirem o seu amigo Octávio na guitarra com a sua banda de rock, eram muito bons. No final, Valéria apresentou Asqueva pa
Valéria atravessou o portão da Casa da Cultura e subiu pela escadaria de mármore. O lugar não estava deteriorado por dentro como ela pensava, contudo, estava cheio de lixo por causa da reforma. Havia uma pessoa mascando chiclete na recepção com uma prancheta nas mãos. Valéria logo reconheceu a mulher. Era a mesma recepcionista do lugar onde ela fez a tatuagem na Arca da Escuridão.— Finalmente você chegou — disse a recepcionista —, a última que faltava.— A última? Parece que sou a primeira. Onde estão as outras pessoas? Aqui está tão quieto — disse Valéria por causa da quietude do lugar.— Dentro daquela sala — a recepcionista apontou com a caneta para uma porta. — Antes de você entrar, precisa me mostrar a sua tatuagem depois me confirmar o seu nome."Como se ela não soubesse", pensou Valéria, já que era a última da lista.Valéria levantou a manga da blusa e mostrou a tatuagem. A recepcionista analisou depois anotou alguma coisa em sua prancheta