Valéria foi para o seu quarto, não imaginou que surpresa o seu pai poderia ter proporcionado para ela, não se davam bem desde que os seus seios começaram a se destacarem no seu busto, aos dez anos, para ser mais específico. A partir dali, ele passou a ser severo com ela e ainda a ser um pai ausente.
Ao abrir a porta, ela realmente ficou surpresa. Não era nada qual ela pudesse usar, mas era um presente qual poderia registrar para sempre. As suas duas amigas estavam sentadas na cama a esperando. Valéria era uma garota muito solitária em casa. O seu maior desejo era que as suas únicas amigas fossem visitá-la diariamente, mas o seu pai nunca permitiria, as considerava más influências.
— Valéria, meu amor — gritou a garota chamada Pétala a jogar os braços para cima, correndo para abraçar a recém-chegada do hospital.
Pétala a abraçou de maneira bem aloroso e beijou o seu rosto, sabia que Valéria iria detestar, mas o fez mesmo assim.
— Mentira! Vocês aqu
A luz do Sol entrou pela janela do quarto de Valéria, há muito tempo que a luz não irradiava aquele lugar.Pétala resmungou sonolenta, remexeu-se sobre a cama incomodada com a claridade e rolou em busca de fugir da luz até cair. Levantou-se do chão com os cabelos frisados e os olhos entreabertos, ela deu uma boa olhada no ambiente tentando identificar onde estava.— Que lugar é este? — Pétala ficou confusa até enxergar a sua amiga do outro lado da cama, daí que despertou-se. — Valéria! — ela pulou em cima da cama fazendo a sua amiga acordar.— Ai! O que é? — Valéria resmungou ainda indolente. — Apaga essa luz, estou querendo dormir.— Já amanheceu. Acorda!Valéria sentou-se na cama, do mesmo estado que estava a sua amiga. Ela pegou o despertador para ver quais eram as horas.— Já entardeceu, filhinha — ela mostrou as horas no despertador. — Veja, onze e vinte e cinco.— Eita! Perdi a aula de hoje — Pétala bateu a palma da mão na fronte
No carro Anne não conversou muito durante a ida para a casa de Pétala, como ela morava no centro da cidade, Valéria a buscou primeiro, o próximo percurso seria a casa da outra.Quinze minutos para chegar em Pétala; trinta minutos com muito trânsito. O passeio foi enfadonho.Finalmente, chegaram a um casebre não muito bonito, bem humilde, Anne e Valéria estavam acostumadas a visitarem-na, principalmente Valéria, que tomou a iniciativa para chamar a sua amiga. Anne demonstrou um pouco de medo porque estava ficando escuro, não parava de olhar para os lados.Alguém abriu a porta, alguém muito parecida com a Pétala com as suas roupas normais e sem maquiagem, usava óculos de grau e cabelo amarrado num rabo-de-cavalo, feição de superresponsável. As duas já a conheciam, rra a irmã de Pétala, que tinha dois anos a mais que ela, a P&ea
— Então o seu nome é Asqueva — confirmou Pétala no carro com as meninas.— Que nome maneiro — elogiou Anne.— Obrigada! — agradeceu a referida.— De onde você é? — continuou Pétala.— Daqui mesmo de Uberlândia.— Onde você estuda?— O que é isso aqui? CSI, Investigação Criminal? — falou Valéria a interromper o questionamento de Pétala.— Só estou curiosa — justificou-se Pétala ao recostar-se no banco do carro e mexer no celular de Valéria.Valéria sabia que ela ficou com ciúmes, por isso achou graça, adivinhou que o motivo devia-se ao fato de que Asqueva era muito bonita e também fez amizade muito rápido com ela, mas Valéria explicou como elas se conheceram.Na verdade, contou tudo dentro d
No dia seguinte, quinta-feira, pela manhã, Valéria foi para a casa de Asqueva, que parecia ser de uma menina rica, mas não tão rica quanto ela, e cheia de livros. Foram diretamente para o quarto e lá tiveram um momento bem romântico, namoraram à vontade.Pela tarde, Asqueva foi para o colégio e Valéria foi encontrar-se com as suas outras amigas. Pétala deu graças por a ruiva não estar presente, tentou falar mal dela, mas Valéria não permitiu.Na sexta-feira, Valéria foi novamente para a casa de Asqueva, namoraram como no dia anterior, para ela, estavam a construir um relacionamento aos poucos. Seguidamente, foi encontrar-se novamente com as suas amigas. Ela se deparou com o Neo uma única vez, que aproveitou para dizê-la que estava com saudades, obviamente ela ignorou.No sábado, Valéria foi para uma taberna à noite com as três amigas para curtirem o seu amigo Octávio na guitarra com a sua banda de rock, eram muito bons. No final, Valéria apresentou Asqueva pa
Valéria atravessou o portão da Casa da Cultura e subiu pela escadaria de mármore. O lugar não estava deteriorado por dentro como ela pensava, contudo, estava cheio de lixo por causa da reforma. Havia uma pessoa mascando chiclete na recepção com uma prancheta nas mãos. Valéria logo reconheceu a mulher. Era a mesma recepcionista do lugar onde ela fez a tatuagem na Arca da Escuridão.— Finalmente você chegou — disse a recepcionista —, a última que faltava.— A última? Parece que sou a primeira. Onde estão as outras pessoas? Aqui está tão quieto — disse Valéria por causa da quietude do lugar.— Dentro daquela sala — a recepcionista apontou com a caneta para uma porta. — Antes de você entrar, precisa me mostrar a sua tatuagem depois me confirmar o seu nome."Como se ela não soubesse", pensou Valéria, já que era a última da lista.Valéria levantou a manga da blusa e mostrou a tatuagem. A recepcionista analisou depois anotou alguma coisa em sua prancheta
Valéria ficou sozinha na sala com a recepcionista que estava a todo o momento de cara amarrada. Essa avaliação demorou mais do que ela imaginou.— Hei! — Valéria tentou conversar com a recepcionista, elas estavam a sós naquele salão, nada melhor que se entenderem para passar o tempo, Valéria até sentiu saudades da tagarela líder de escoteiras alegrinha que foi a segunda a ser chamada.— Oi! — exclamou a recepcionista a lixar as unha, sempre boçal.— Você tem nome?A recepcionista suspirou e decidiu se render a um diálogo, volveu-se para Valéria e disse:— Vivian, o meu nome é Vivian.— Então, Vivian, por que a estrige te chama de aspirante?— Conheço estas mulheres desde que eu era mais nova. Há cinco anos eu as ajudei a recrutarem Feiticeiros Oprimidos para fazerem parte da sua facção de feiticeiros. Eu não sou filha de pais que possuíam magia, sou adotada, então era impossível de eu ser uma feiticeira, certo que eu poderia fazer uns
Assim que chegou em casa, Valéria ligou para a sua amante e conversaram por horas. Asqueva contou mais sobre a sua vida pessoal e Valéria conseguiu entender tudo o que se passava na sua triste realidade.A garota não via a mãe por muitos anos, perdeu o pai desde nova, quase fora estuprada pelos irmãos bastardos, a madrasta não largava do seu pé depois do ocorrido — obviamente os meninos foram punidos, para piorar, ela sentia que o novo marido da madrasta não gostava dela. Na verdade, ela sentia que ele tinha desejos sexuais latentes, porém, reprimidos por ela e ficava com raiva dela como se fosse culpada, mas Asqueva nunca teria a coragem de contar isso para a pobre da madrasta que não merecia um segundo casamento perdido, por isso Asqueva decidiu tornar-se lésbica.Cada pessoa tem os seus motivos, ou não.Valéria também contou muito da sua vida para Asq
A rainha era muito linda, parecia-se com uma boneca de tão perfeita aos olhos dos aprendizes de feitiçaria. Ela usava um vestido de cor verde-musgo e prata, os seus olhos azuis eram como águas rasas de um mar cristalino, os eus cabelos eram platinados, a mesma cor dos da mestra Ézyan, crescidos até à coxa.Outrora, a estrige explicou ao pessoal que mudou o cabelo para ficar parecida com a Rainha e confundir os inimigos, a verdadeira forma dos seus cabelos era igual ao das irmãs, cacheada, e a cor era lilás, se ela se transformasse no monstro o encantamento iria se Desfazer e os seus cabelos provavelmente voltariam ao normal.Ézyan devolveu a ela o medalhão que usou para abrir o portal espelhado, qual contém o Diamante de Ic. A rainha o pôs no seu pescoço e aliviou-se a demonstrar que aquilo fazia parte dela e de fato fazia, pertencera ao seu pai, sem aquilo, ela ficava desprotegid