A apresentação começa e não consigo concentrar em nada do que ela fala, só fico prestando atenção no seu corpo, mas infelizmente ela me pega a cobiçando e faz com que eu acorde dos meus desejos, então presto mais atenção e começo a notar o quanto lucrativo vai ser o produto e como tenho sorte de estar aqui. A reunião acabou, vendo que não ficou nem uma dúvida até porque o plano foi super bem executado e explicado pela Lis noto que ela e seu pai estão discutindo por não conseguir comer direito o dia todo, e sei que tenho parte de culpa nisso. A culpa que sinto pela bronca que ela tá levando me consome por dentro, se ela dá tanta importância ao trabalho como também dou sei que deve estar morrendo de raiva neste momento então acho melhor ficar bem quieto na minha desta vez… — Deve ter sido bem chato pra você fazer parte de uma reunião assim. — Depois de ficar conversando com os investidores, vamos embora dali com meu padrinho que está sendo bem atencioso. — Não eu amei tudo, prin
Aproveita que ele vai demorar um pouco para chegar e continuo revisando alguns contratos da empresa já que não posso trabalhar lá pelo menos sei que tem muito serviço aqui. — O meu trabalho nunca para e isso é o que mais me desgasta! — Término algumas papeladas reviso outras assinar alguns contratos e meu irmão chega. — Pode entrar. — Ele abre a porta logo que eu o autorizo. — Nossa, que cara azeda é essa? Parece até que comeram o seu pedaço de bolo favorito. — Paro de olhar para o meu computador e olho profundamente em seus olhos, temos esta ligação e não consigo disfarçar meu sentimento perto dele. — É mais ou menos por aí. — O respondo meio entre os dentes, não consigo parar de ficar com raiva daquele homem..., — Essa pessoa não fez uma coisa boa para você estar assim! O que aconteceu? Fala para mim! — Paro tudo que estou fazendo e conto tudo com detalhes do que aconteceu em meu dia para meu único confidente, só confio ele para agir como realmente sou sem medo de
— Que bom que chegou na hora. — Fala meio decepcionada ainda tinha esperanças de que ele desistisse de mim e isso tornaria as coisas mais fácil para nós dois. — Você está tão linda hoje que mal consigo falar. — Os seus elogios não ajudam em nada, mas fico feliz em saber que meus esforços acabaram dando certo! — Obrigada! Agora podemos ir? — É uma pena que no final da noite vou quebrar seu coração! Olho para meus pais e notou o olhar deles vislumbrados de felicidade achando que este primeiro encontro vai resultar em alguma coisa com ele, mas sinto muito em decepcioná- los, meu coração aperta por não fazer aquilo que eles esperem de mim, mas é a única coisa que não posso fazer. Despeço dos meus pais que por um breve momento ameaçam o Ângelo de se ele não cuidar da sua princesa as consequências serão terríveis para ele, mas sei que se ele tentar alguma coisa comigo não vou dar a chance de meus pais se vingarem. — Sei bem me defender sozinha! — Então saímos dali em seu carro d
Ângelo Hernandes… Pegamos o elevador e fomos direto para a garagem do prédio, todo momento que olho para meu primo noto que ele está com aquele olhar de reprovação, porém mais uma vez sei que ele está morrendo de raiva e ele se recusa a falar alguma coisa. — Não gosto de ver ele assim! Também sei que está preocupado com minha mais nova obsessão, e por isso sinto que devo tentar reconciliar com ele. Chegamos bem rápido em casa, foi o Emílio que dirigiu dessa vez, o caminho todo ele ficou calado e nem sequer olhava para em minha direção, acho melhor respeitar o momento de silêncio dela e esperar que chegamos em casa para falar sobre o assunto. Depois de termos chegado ele entra direto para seu quarto e eu vou trabalhar antes do meu jantar..., se passam duas horas e ele não veio ainda então decidi chamar para uma conversa. — Tá bom, agora pode falar o que você quer! — O encarou sério. — Cara eu não vou falar nada, só acho imprudente da sua parte querer ficar com um
— Você me conhece? — Não lembro dela, e fico frustrado por não me recordar de sua feição. — Claro que eu te conheço! Peguei você no colo, e sou sua madrinha como não saberia quem é você agora entre vamos conversar na sala! — Ela me puxa pelo braço me deixando um pouco desconfortável, e com uma pulga atrás da orelha. — Como seus pais podem ser tão animadores e educados sendo que a personalidade de sua filha é tão diferente? — — Ah tá então você deve ser a esposa do senhor Ricardo ou melhor meu padrinho. — Acabo falando o nome dele no automático e ver o sorriso de seu rosto se desmanchar me deixa triste então me corrijo rapidamente e assim que faço ela volta a sorrir. — Que bom que aprendi rápido, odiaria ver meu sobrinho nos chamando de senhor e senhora. A nossa princesa está se arrumando ainda, então vamos ficar à vontade e áspera por ela. — Já dentro da casa observo cada detalhe, achava que a casa que ganhei era enorme, mas vendo essa aqui realmente acho que não se
Lis La Blanc… Entramos no restaurante e a recepcionista logo me reconheceu, até porque venho com frequência neste restaurante. — Hoje quero o mesmo lugar de sempre, mas coloquei um lugar a mais estou acompanhada. — Como deseja senhora. — Com um olhar de espanto, ela sai dali, mas faz o que tinha pedido. Até entendo o espanto dela nunca trago ninguém aqui, este é o meu lugar solitário quando quero refletir algumas coisas. É uma sensação diferente, achei que estaria desconfortável trazer ele aqui e incrivelmente não estou, bom não sei se gosto disso ou não, quanto mais me aproximo dele mais sentimentos estranhos aparecem em mim. Minutos depois a funcionária volta… — O lugar da Sr. La Blanc já está pronto. — Ela nós a guia até o meu lugar favorito, sempre deixo reservado e ninguém pode se sentar nele, nunca sei quando vou querer vir aqui e seria um incomodando toda vez ter que esperar alguém sair do lugar ou ter que ir para outro. Então acabei comprando metade do restauran
— Legal! Achei que essa noite seria um tédio misturado com uma belíssima perda de tempo, mas você me proporcionou um desafio. Essa rixa com minha família não tem nada a ver com dinheiro e sim com amor e vingança, os sentimentos mais fortes que a humanidade pode sentir, com eles somos capazes de ultrapassar vários princípios, ou até mesmo virarmos monstros. Se fosse só pelo dinheiro já teríamos resolvido isso não acha? — Na minha opinião, se não conseguir resolver com dinheiro é porque não tem o suficiente. Mas me conta quem sabe não mudo de ideia. — Fico rindo da cara dele, ele não tem noção de quanto dinheiro temos, então começo a explicar por que nem com todo nosso dinheiro resolveremos esta rixa... “Quando Riccardo tinha 15 anos era muito amigo de Sandro Baker e essa amizade linda durou somente até a faculdade, como herdeiros da máfia tinham que fazer a mesma faculdade de administração de empresas. Este não era o problema já que eram muito amigos, só que o Sandro acaba se apa
Ângelo Hernandes… Escuto a história dos pais dela com atenção e acabo sendo invadido por uma tristeza profunda, agora entendo o motivo deles terem cortado os laços com minha família! — E para ser bem sincero não seria tão bonzinho como meu padrinho foi. — Não quero nem pensar se isso acontece com a mulher que eu amo, seria capaz de atear fogo no mundo todo para aplacar a minha sede por vingança..., e o que me deixa mais revoltado é saber que meu pai não ajudou em nada, fico me perguntando. — Se a minha família fosse ajudar, será que essa história teria um outro final? Agora sei o que eles tiveram que passar, isso me dói tanto que acho que não teria estrutura para enfrentar isso. Ouvir todo o relato me faz admirar mais ainda meus padrinhos. Depois de me contar tudo isso vejo que a Lis fica em silêncio novamente então acho que tenho que quebrar o gelo. — Agora sabendo de tudo isso deu para entender seu ponto de vista, e sendo bem sincero concordo com ele, mas vejo que você tem