Enquanto isso na casa dos La Blanc... Ângelo Hernandes... Fico pensando no que ela falou com tanta fúria para mim e não sei o que é, mas tinha um sotaque bem sexy. — Achei que seria pior, mas admito que você terá trabalho. — Isso é nítido, mas não sei o que ela falou porque só sei falar inglês e Italiano. — As crianças da nossa família aprendem desde cedo a falar francês, mas a nossa menina é extraordinária, inglês é a língua nativa dela, mas aprendeu italiano, francês, mandarim, russo e aranha no árabe. — Realmente é impressionante, mas continuo sem saber o que ela me falou! — Ela está com muita raiva de mim por fazer isso com ela. Foi só isso, não se preocupe. Quando me levanto para sair ele me para. — Acho melhor esperar aqui um pouco antes de voltar para casa, minha filha quando fica com raiva e meio incontrolável! Acabo me sentando de novo e ele pega um whisky em uma prateleira de vidro dá para ver que é sua melhor bebida pega também uma caixa de madeira
Ângelo Hernandes… Saio do quarto dela como me pediu e mais uma vez vejo o homem que não conheço parado na porta do quarto, mas os outros seguranças já não estão mais ali. — Não nos apresentamos direito, me chamo Isao Yamazaki é um prazer finalmente conhecer o Senhor Ângelo Hernandes. Ele estende a mão para que o comprimente e com um gesto de cavalheirismo retribuo a sua gentileza, mas a minha vontade era de quebrar as mãos dele pela inveja que sinto dentro de mim. — Olha você me conhece, mas eu não o conheço. — Sou o segurança pessoal da senhorita Lis. — Pessoal mesmo, porque até se senta na cama e faz carinho nos cabelos da sua chefe. Ele coloca a mão na frente da boca e dá para ver que está sorrindo, mas ao mesmo tempo envergonhado. — Não se preocupe cunhado eu e a irmã não temos nem um sentimento deste tipo só estava confortando-a como um simples irmão mais velho. Até porque ela é nossa caçulinha! Escutar que ele é o irmão acaba me confundindo ainda mais, ela nã
Ângelo Hernandes... Acordo no meio da noite com gritos desesperados que me faz levantar correndo da minha cama acho que a voz é da Lis então saio do meu quarto bem rápido para ver o que aconteceu quando abro a porta acabo olhando e vendo que o dela já está aberto então chego devagar e ficou escorado no batente vendo aquela sena. Como um domador de feras o Isao fala baixo e manso que serve para acalmar ela, não o atrapalhou e espero ele sair do quarto para conversar e saber se ela está bem. Depois de alguns minutos ele sai do quarto e fecha a porta. — Vamos conversar na cozinha para não acordar ela. — Pronto, aqui não correremos o risco de acordar a irmã. — Acordei com os gritos e fui ver se ela estava bem, mas você já estava lá. — Entenda uma coisa, eu sempre vou estar lá para minha irmã. O ciúme e a raiva me consomem saber que só ele pode confortá-la, apoiá-la, e dar o carinho que quero dar a ela me corroem por dentro então cego por esse sentimento que não sei como
Me chamo Lis La Blanc este nome é Francês, mas moro na Itália na cidade Varese. Esta não é a única curiosidade sobre meu nome, a minha mãe é apaixonada pela flor-de-lis, essa flor tem um significado muito forte, representa poder, soberania, honra, lealdade, pureza de corpo e alma. A ironia é que a flor representa muito bem quem eu sou, já estou com 25 anos e faz 5 anos que voltei para a Itália vim ajudar os meus pais com o negócio da família. Tenho uma mãe que amo de paixão, o nome dela é Alana La Blanc e tem 43 anos, mas não se engane ela não parece passar dos 30, já até confundiram com minha irmã, muitas garotas não devem gosta desta comparação, mas a verdade é que só fico chateada por ela ser mais alta que eu, ela tem 1,67 enquanto eu tenho só 1,60. — Às vezes penso são só sete centímetro de diferença! Mas quando colocamos nossos saltos a diferença é gritante e isso me incomoda de verdade, odeio ser chamada de baixinha e admito que no ramo do meu trabalho isso faz a diferença
— Já que está tão compreensiva, poderia prometer mais uma coisa à sua mãezinha querida. Finalmente ela muda o olhar de preocupação para um de interesse, e sua voz doce e melodiosa como um canto de sereia ativa meu instinto desconfiado e cauteloso como uma raposa, sei bem o que ela vai pedir, mas acabo deixando ela falar com uma esperança de meus instintos está enganado... — — Fala e depois eu vejo se vou prometer. — Falo sem ao menos pensar! — — Não tem consideração por sua mãe não é, vai promete logo. — Ela me retruca com raiva da minha expressão de indiferença, sei que não estou negociando com um de meus sócios e sim com minha mãe e sei que com ela não posso barganha. Infelizmente! — — Está bom, não fica brava. — Olho diretamente em seu rosto que está sério e com um ar cauteloso, mas sei o rumo desta conversa e sei que não vou gostar nada do assunto. — Vê se arruma um namorado logo estou cansada de esperar para ver meus netinhos correndo pela casa. — Ela esbraveja suas palavra
— Até parece que é tão boa assim, vai sai logo da cadeira, deixa eu ver se é tudo isso mesmo. — Fico ali observando a expressão de Emílio, vejo o olhar de espanto quando ele termina de ler e ver aquele sobrenome icônico, todos que sabem quem são temem ao ver este sobrenome. — É sério isso! Sei que os negócios não estão bons, mas você acha necessário apelar para fazer negócios com eles? — O medo estremece sua voz, é por um instante fico pensando em não aceitar, mas acabo lembrando da minha atual situação e sei que não tenho escapatória! O fato e bem simples, se eu não aceito o legado da família morre em minhas mãos e não posso deixar isso acontecer... — Entendo seu medo, sei bem o que este nome representa! Hoje eu achei um contrato que meu pai tinha com eles e nossa família tá assim porque o contrato foi quebrado pelo meu pai, não tem detalhes sobre o porquê, mas fala que a culpa é da nossa família. — Despejo uma enxurrada de informações em meu primo, estou preocupado, não sei onde e
— Bom dia, minha princesa! — Ele fala animado e sorrindo como sempre faz pela manhã. — Bom dia, pai e mãe, só vou me arrumar e já estou descendo para tomar café com vocês. Vê se não come tudo sem mim. — Sorrio para eles com a brincadeira que faço, nem se eles quisessem muito comeria tudo sem mim. — Se você não descer logo vou comer tudo em. — Meu pai entra na brincadeira e eu subo as escadas correndo e rindo deles, simplesmente eu amo demais os momentos que passamos juntos, mesmo sendo poucos... Vou para meu quarto, tomo um banho bem rápido, pegou uma causa – xadrez na cor cinza e uma blusa cropped de manga longa na cor branco, um salto scarpam transparente dos lados e branca na ponta, separo um par de brincos de argolas de ouro a pulseira de ouro para combinar e vou fazer uns cachos no meu cabelo. Faço uma maquiagem bem simples com um batom rosa nude e um delineado de gatinho, pego minhas coisas e vou tomar café com meus pais. E antes de sentar na mesa do café vou até meus pais e
Meus irmãos e eu temos um acordo bem forte com as nossas máfias, além de sermos irmãos juramentados, este juramento serve de vínculo mais forte do que se nós fôssemos parentes de sangue! Quando um estiver precisando de ajuda temos que ajudar não importa o que seja e sem nem um questionamento. — É a coisa que mais gosto neste juramento, odeio ser questionada em minhas ações! — Sabemos que o sangue é mais denso que a água, mas a lealdade que temos entre nós supera o vínculo sanguíneo. Lealdade cega é o que define nosso vínculo, funciona assim se meu irmão pedir para eu pular pergunto de qual altura e vise e versa, por causa disso ele sempre me manda mercadorias e meninas para trabalhar na boate e eu faço alguns trabalhos para ele, mas se não obedecermos a este contrato a parte que quebrou pode falecer isso só não acontece se a parte que não quebrou o contrato tiver o coração ótimo mesmo, e se isso acontecer temos que cortar o vínculo com a família e só podemos voltar a ter conato se uma