Capítulo 39

Henry tirou algumas notas dobradas de sua carteira e as deixou sobre a mesa com um gesto rápido e determinado. Descemos as escadas às pressas, como se fugíssemos de algo invisível, parando ao lado de seu carro estacionado nas sombras da rua mal iluminada.

— O que está acontecendo? Quer que eu te leve ao médico? — perguntei, enquanto observava as gotículas de suor brilharem em sua testa, escorrendo lentamente por seu rosto. Tentei sentir sua temperatura, colocando as mãos em sua pele, mas ele estava completamente frio, mais do que qualquer humano deveria estar.

— Henry, o que está havendo? Como posso te ajudar? — insisti, minha voz repleta de preocupação genuína.

Ele se afastou de mim abruptamente, batendo as mãos no capô do carro com uma violência contida. Um grunhido abafado escapou de seus lábios, assustando-me profundamente.

— Não tenho tempo para explicar. — Sua voz soava áspera e tensa, como se estivesse à beira de algo incontrolável. Estendeu os braços trêmulos
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