Empurrei Andrew de cima de mim. Ele caiu no chão. Fui até a porta:- Kim tem a chave. Peguei com ele, por favor.Andrew começou a colocar a roupa enquanto procurava meu biquíni, no chão. Nem me dei em conta que precisava me vestir quando o vi me entregando as peças:- Vista-se, Ale.Coloquei rapidamente o biquini. Andrew colocou a camiseta dele em mim. Eu estava com meu corpo todo marcado. Tocou meu colo e disse:- Não fiquei nervosa, Ale. Não deve ser nada sério.- Eu... Estou tentando. – respirei fundo, repetidas vezes, tentando recuperar o ar. – Quando eu fico nervosa, às vezes me falta o ar.Ele me abraçou:- Não é nada... Você vai ver.Ouvimos o barulho da porta e Laura do lado de fora. Passei rapidamente por ela, correndo até o lugar onde estávamos antes de descer para o quarto. Pauline estava com a cabeça para o lado de fora e Henry a segurava.- O que houve? – perguntei nervosa.- Ela está enjoada. Deve ser do balançar do iate... – Henry explicou.- Não... Foi a porra do espum
O primeiro ímpeto foi bater meus braços, tentando subir, enquanto meu corpo começava a descer. O balanço das águas me confundia e eu não conseguia ver nada ao meu redor, a não se a luz do sol que ora ofuscava meus olhos, ora desaparecia sob as águas. Tive que abrir minha boca na tentava de tomar ar por ela. Mas a água começou a invadir meu corpo através do nariz e da boca. Morte... Foi isso que eu senti que aconteceria. E eu pensei em meus pais e minhas irmãs naquele momento. Se era possível despedir-se antes do fim da vida, lá estavam eles, todos junto de mim, sorrindo. Porque éramos felizes juntos. Éramos unidos. Nos amávamos acima de qualquer coisa. E Andrew, meu príncipe sem coroa. Eu o amei a minha vida inteira.Desisti de lutar pela minha vida conforme o mar me puxava para baixo. Fechei meus olhos e senti alguém me puxar para cima. Queria ver quem era, mas eu estava tão cansada... Será que já havia morrido?Quando abri meus olhos, estava no chão do iate, com Andrew e Laura ajoel
- Você não pode fazer isso. Eu não quero ser a rainha. – falei rapidamente.- Aimê quer ser a rainha.- Ela só tem dez anos. Se você abrir mão da coroa, sabe muito bem que eu terei que assumir o trono. E eu não posso... Não quero.- É a minha vida, a minha felicidade que está em jogo, Alexia.- E a minha também, Pauline. Você não pode fazer isso comigo.- Eu já estou decidida. Não voltarei para Alpemburg.- Por Deus, como você pode ser capaz de pensar isso? Henry já sabe da sua decisão?- Ainda não.- Pauline, case-se com ele e o torne rei. Alpemburg vai amar o fato de ter um Chevalier no trono.- Faça isso com Andrew. Assuma e o leve para Alpemburg.- Você foi ensinada a vida inteira para isso...- E posso esperar mais dez, vinte anos sendo ensinada. Não sou eu a pessoa que eles querem.- Eles não têm que querer. É você que tem o direito.- Eu não quero. Vejo isso como um fardo.- Eu também. Por isso não posso assumir. Porque nunca me disseram que eu seria rainha um dia.- Quando se
- Você está mimando demais a monstrinha. – falei.- Há como não fazer isso? – ele olhou para Alexia, que olhava tudo atentamente.- Não. – confessei, rindo. – Ela consegue ser diabinha e anjinha ao mesmo tempo.Ele olhou no relógio e me disse, em tom de voz baixo:- Vamos fazer logo esta guerra de travesseiros, Chapeuzinho? Estou louco pela guerra que espero que tenha depois disso, só nós dois... Na minha cama.Eu sorri:- Vamos lá. Guerra de travesseiros, Aimê.Ela subiu na cama de Andrew.- Como funciona isso? – ele perguntou curioso.- É assim, nós subimos na sua cama. E começamos a guerra com os travesseiros. Você tem que derrubar o oponente da cama. Então ele estará fora. – ela explicou.- E se quebrar a cama, o que eu faço? – ele perguntou rindo.- Você dorme em outro quarto. – ela achou a solução rapidamente.Andrew subiu na própria cama, me dando a mão para que eu fizesse o mesmo.- Acho que posso perder, pois nunca brinquei disto. – ele avisou.- Você é forte, está em vantage
Antes que eu estivesse terminado o banho, a porta do box se abriu e Andrew entrou, completamente nu. Ele alisou meu rosto, enquanto a água escorria pelos meus cabelos:- Amo você, Alexia D’Auvergne Bretonne. E jamais senti ou sentirei por nenhuma outra mulher o que eu sinto por você.- E eu não sou mais a porra de uma virgem. Mas quero ser fodida de todas as formas por você, Andrew Chevalier.Ele sorriu:- Uma tatuagem e uma frase pervertida cheia de palavrões... Apostas da corrida cumpridas por ambos. Vamos para a próxima lição, Chapeuzinho. Espero que sinta menos dor.Enlacei seu pescoço com minhas mãos, trazendo-o para o jato de água, junto de mim. Nossos corpos se tocaram, nus, molhados e cheios de desejo. Ele passou o dedo lentamente pelas marcas no meu corpo, deixadas por seus lábios.- Sempre deixarei minhas marcas em você, Alexia.- Fiquei feliz que não tenha fugido de mim hoje. – olhei nos seus olhos, sorrindo.- Eu queria que fosse especial para você... Confortável... E com
- Você falou com ele depois do ocorrido?- Não. Nunca tive coragem.- Gostaria de pedir desculpas?- Sim... Foi um motivo idiota, entende?- Por que você foi para o internato, Andy?- Depois do que houve entre nós naquele dia...- O casamento?- Sim. Enfim, eu lhe disse que me senti muito mal quando percebi que eu sentia algo por você. Forte... E que a menina que eu estava me apaixonando tinha dez anos. Me culpei muito por isso. Levei uma bronca pesada do meu pai na época, que dizia que eu já era um homem para ter feito o que fiz: não só beijá-la, mas ter sequer entrado na brincadeira também. Eu já havia beijado garotas de verdade, eu... Só fiz aquilo por você.- E Laura? Onde ela entra nisso tudo?- Desde sempre ela me seduz. Embora eu soubesse que ela era minha prima. Com dezesseis anos ela veio ao meu quarto à noite... Então transamos. Eu era virgem. Ela não era.- Como você se sentiu depois?- Aceitei ir para o internato. Eu fugiria dela e do que eu sentia por você... Achei que pr
- Mãe, o que houve? – perguntei preocupada.Ela me mostrou o celular do meu pai. Olhei e lá estavam as fotos que Gael ameaçou mandar. Eu e Andy, no capô do Bugatti. Andrew olhou a tela e perguntou:- Estevan viu?- Não. – ela disse. – Ele está dormindo. Vocês têm noção do que aconteceria se ele visse? Que porra é esta? Por que foi enviado para o celular dele? O que está acontecendo, Alexia?- Mãe... Gael mandou um detetive me seguir. E foi este detetive que tirou as fotos e enviou para ele.- E este é o motivo que este idiota inútil está em Noriah?- Sim. – explicou Andrew.- E você, certamente, sabia disto, não é Andrew?- Soube no dia seguinte, depois que vocês chegaram.- E o que fez com relação a isso quando soube a verdade?- Dei um soco na cara dele.- Quanta maturidade da sua parte em lidar com isso! – ela ironizou. – Em que mundo vocês vivem? Eu não sei o que é pior, vocês aceitarem a chantagem deste amador ou ele querer em troca vir para Noriah. Foi isso que ele quis para não
Enfim, o baile seria naquela semana. Eu estava ansiosa, assim como as meninas. Henry comprou uma máscara simplesmente linda para presentear Aimê. Na noite anterior, enquanto me dirigia ao meu quarto, Laura me ameaçou com relação a eu ter feito Katrina brigar com ela. Dei de ombros e sequer respondi à provocação. Eu não estava acostumada a pessoas daquele tipo e começava a me assustar com o jeito dela. Sempre vivi protegida, dentro de um castelo, com seguranças em todos os lugares. Agora eu convivia com o perigo tão próximo que tinha até receio de dormir sozinha. Por isso eu usava o quarto de Andrew.Claro que não só pelo medo. Mas também porque acho que eu não conseguiria mais viver sem fazer sexo com ele diariamente. Cada vez mais nos acertávamos na cama. E nos abríamos a novas experiências. Andrew era mesmo um lobo, voraz, cheio de fogo, perfeito e que me deixava completamente louca e satisfeita. Eu ainda treinava algumas coisas. Mas tudo acabava dando certo. Eu poderia ficar mais u