Finalmente chegamos à praia. Se aquilo não acontecesse rapidamente, eu seria capaz de perder a virgindade com Andrew Chevalier ali mesmo, no banco traseiro de um Maserati, com minha irmã e seu namorado no banco da frente, ouvindo nossos gemidos.Quando abri a porta, senti a brisa fresca do mar e parei um pouco, tentando recuperar meu fôlego. Andrew parou ao meu lado e espreguiçou-se exibidamente, mostrando parte do seu corpo que ficava sob a camisa que se erguia com o movimento dos braços ao alto. Não pude deixar de observar a barriga sarada e lisa dele.- Você me olha como quem quer me devorar, Chapeuzinho. – disse no meu ouvido, provocativamente.- De que adianta, se na hora H você foge? – falei me afastando dele, escondendo um sorriso malicioso que surgia na minha face.Eu gostava daquele jogo. E amava quando ele me chamava de Chapeuzinho. Porque sim, eu esperei muito tempo para ser devorada pelo Lobo. E fui impedida algumas vezes por falta de preservativo. E não, eu não havia traz
Ele saiu de trás de mim e abaixou a bermuda, mostrando a todos a tatuagem que havia feito.Nisso Dereck e Kim entraram a bordo e ficaram olhando a escrita na parte interna da coxa do sobrinho.- Linda cueca, Andy. – falou Dereck, rindo.- Baby, isso é a maior prova de amor que eu já vi. – disse Kim. – Qualquer pessoa que quiser ver seu pênis, terá que suportar o nome de Alexia quase junto dele. – ele começou a rir.- Isso é bizarro. – Gael falou. – E completamente insano.- É fofo... Eu quero que tatue meu nome, Henry. – Pauline falou, abraçando-o.- Eu posso fazer isso, meu amor. Onde você quer?- Não vai tatuar quase junto do seu pênis, filho. – recomendou Dereck. – Andrew é completamente insano, como a mãe.Ele levantou a bermuda, sorrindo orgulhoso de seu feito.- Como assim insano como a mãe? – perguntei curiosa.- Você não sabe que Kat tatuou o codinome de Magnus na sua parte pélvica? – Kim perguntou.- “Black para sempre”. Foi o que ela escreveu. – Andrew sorriu.- Então não vo
Empurrei Andrew de cima de mim. Ele caiu no chão. Fui até a porta:- Kim tem a chave. Peguei com ele, por favor.Andrew começou a colocar a roupa enquanto procurava meu biquíni, no chão. Nem me dei em conta que precisava me vestir quando o vi me entregando as peças:- Vista-se, Ale.Coloquei rapidamente o biquini. Andrew colocou a camiseta dele em mim. Eu estava com meu corpo todo marcado. Tocou meu colo e disse:- Não fiquei nervosa, Ale. Não deve ser nada sério.- Eu... Estou tentando. – respirei fundo, repetidas vezes, tentando recuperar o ar. – Quando eu fico nervosa, às vezes me falta o ar.Ele me abraçou:- Não é nada... Você vai ver.Ouvimos o barulho da porta e Laura do lado de fora. Passei rapidamente por ela, correndo até o lugar onde estávamos antes de descer para o quarto. Pauline estava com a cabeça para o lado de fora e Henry a segurava.- O que houve? – perguntei nervosa.- Ela está enjoada. Deve ser do balançar do iate... – Henry explicou.- Não... Foi a porra do espum
O primeiro ímpeto foi bater meus braços, tentando subir, enquanto meu corpo começava a descer. O balanço das águas me confundia e eu não conseguia ver nada ao meu redor, a não se a luz do sol que ora ofuscava meus olhos, ora desaparecia sob as águas. Tive que abrir minha boca na tentava de tomar ar por ela. Mas a água começou a invadir meu corpo através do nariz e da boca. Morte... Foi isso que eu senti que aconteceria. E eu pensei em meus pais e minhas irmãs naquele momento. Se era possível despedir-se antes do fim da vida, lá estavam eles, todos junto de mim, sorrindo. Porque éramos felizes juntos. Éramos unidos. Nos amávamos acima de qualquer coisa. E Andrew, meu príncipe sem coroa. Eu o amei a minha vida inteira.Desisti de lutar pela minha vida conforme o mar me puxava para baixo. Fechei meus olhos e senti alguém me puxar para cima. Queria ver quem era, mas eu estava tão cansada... Será que já havia morrido?Quando abri meus olhos, estava no chão do iate, com Andrew e Laura ajoel
- Você não pode fazer isso. Eu não quero ser a rainha. – falei rapidamente.- Aimê quer ser a rainha.- Ela só tem dez anos. Se você abrir mão da coroa, sabe muito bem que eu terei que assumir o trono. E eu não posso... Não quero.- É a minha vida, a minha felicidade que está em jogo, Alexia.- E a minha também, Pauline. Você não pode fazer isso comigo.- Eu já estou decidida. Não voltarei para Alpemburg.- Por Deus, como você pode ser capaz de pensar isso? Henry já sabe da sua decisão?- Ainda não.- Pauline, case-se com ele e o torne rei. Alpemburg vai amar o fato de ter um Chevalier no trono.- Faça isso com Andrew. Assuma e o leve para Alpemburg.- Você foi ensinada a vida inteira para isso...- E posso esperar mais dez, vinte anos sendo ensinada. Não sou eu a pessoa que eles querem.- Eles não têm que querer. É você que tem o direito.- Eu não quero. Vejo isso como um fardo.- Eu também. Por isso não posso assumir. Porque nunca me disseram que eu seria rainha um dia.- Quando se
- Você está mimando demais a monstrinha. – falei.- Há como não fazer isso? – ele olhou para Alexia, que olhava tudo atentamente.- Não. – confessei, rindo. – Ela consegue ser diabinha e anjinha ao mesmo tempo.Ele olhou no relógio e me disse, em tom de voz baixo:- Vamos fazer logo esta guerra de travesseiros, Chapeuzinho? Estou louco pela guerra que espero que tenha depois disso, só nós dois... Na minha cama.Eu sorri:- Vamos lá. Guerra de travesseiros, Aimê.Ela subiu na cama de Andrew.- Como funciona isso? – ele perguntou curioso.- É assim, nós subimos na sua cama. E começamos a guerra com os travesseiros. Você tem que derrubar o oponente da cama. Então ele estará fora. – ela explicou.- E se quebrar a cama, o que eu faço? – ele perguntou rindo.- Você dorme em outro quarto. – ela achou a solução rapidamente.Andrew subiu na própria cama, me dando a mão para que eu fizesse o mesmo.- Acho que posso perder, pois nunca brinquei disto. – ele avisou.- Você é forte, está em vantage
Antes que eu estivesse terminado o banho, a porta do box se abriu e Andrew entrou, completamente nu. Ele alisou meu rosto, enquanto a água escorria pelos meus cabelos:- Amo você, Alexia D’Auvergne Bretonne. E jamais senti ou sentirei por nenhuma outra mulher o que eu sinto por você.- E eu não sou mais a porra de uma virgem. Mas quero ser fodida de todas as formas por você, Andrew Chevalier.Ele sorriu:- Uma tatuagem e uma frase pervertida cheia de palavrões... Apostas da corrida cumpridas por ambos. Vamos para a próxima lição, Chapeuzinho. Espero que sinta menos dor.Enlacei seu pescoço com minhas mãos, trazendo-o para o jato de água, junto de mim. Nossos corpos se tocaram, nus, molhados e cheios de desejo. Ele passou o dedo lentamente pelas marcas no meu corpo, deixadas por seus lábios.- Sempre deixarei minhas marcas em você, Alexia.- Fiquei feliz que não tenha fugido de mim hoje. – olhei nos seus olhos, sorrindo.- Eu queria que fosse especial para você... Confortável... E com
- Você falou com ele depois do ocorrido?- Não. Nunca tive coragem.- Gostaria de pedir desculpas?- Sim... Foi um motivo idiota, entende?- Por que você foi para o internato, Andy?- Depois do que houve entre nós naquele dia...- O casamento?- Sim. Enfim, eu lhe disse que me senti muito mal quando percebi que eu sentia algo por você. Forte... E que a menina que eu estava me apaixonando tinha dez anos. Me culpei muito por isso. Levei uma bronca pesada do meu pai na época, que dizia que eu já era um homem para ter feito o que fiz: não só beijá-la, mas ter sequer entrado na brincadeira também. Eu já havia beijado garotas de verdade, eu... Só fiz aquilo por você.- E Laura? Onde ela entra nisso tudo?- Desde sempre ela me seduz. Embora eu soubesse que ela era minha prima. Com dezesseis anos ela veio ao meu quarto à noite... Então transamos. Eu era virgem. Ela não era.- Como você se sentiu depois?- Aceitei ir para o internato. Eu fugiria dela e do que eu sentia por você... Achei que pr