Vitória White
Estávamos no meu jaguar, Henrique estava dirigindo. Meu celular começou a tocar e eu atendi o mesmo assim que chegamos na frente das indústrias Mendonça.
- Alô? - falo esperando a pessoa do outro lado da linha me responder.
- Oi meu amor, estou com saudade de transar com você - o homem do outro começa a falar e como o carro era meu, o celular se conectou com o bluetooth.
Henrique me olhou com uma cara confusa quando ouviu oque o homem falou, tenho certeza que fiquei pálida.
Desci do carro o mais rápido que pude e saí correndo, desliguei o celular e me apoiei em uma parede enquanto sentia as lágrimas descendo pelo meu rosto involuntariamente.
A algum tempo, vivi um relacionamento extremamente abusivo, ele me colocava para baixo, me sentia insegura em relação a tudo.
- Porque você resolveu voltar justo quando eu estou começando a me sentir bem? - falei sozinha.
Quando vi Henrique tentando se aproximar eu corri, ele até tentou vir atrás de mim, mas deve ter percebido que seria inútil ou então desistiu de mim.
Eu estava tremendo, eu tinha 21 anos e um império a ser governado, da última vez que me envolvi com Rafael foi quando eu tinha 17, Rafael é o cara que me ligou hoje, falando que está com saudade de transar comigo. Ele realmente me via como um objeto.
Eu preciso sair daqui! Quando esse pensamento me veio à cabeça, eu mandei o piloto do meu jatinho preparar tudo, ainda hoje decolamos para o Brasil.
Estava caminhando de volta às indústrias Mendonça, quando encontrei uma repórter e sua equipe, mas que merda, esse dia não pode piorar.
- Ô meu Deus!? É você? Vitória White? - a repórter fala quase gritando.
- Sim sou eu.
- Pode nos conceder um minuto do seu tempo? - ela pergunta com um sorriso falso.
- Claro! Me esperem na sala de reunião 2, só preciso fazer uma ligação antes - falei e ela concordou indo para o elevador.
Peguei meu celular e liguei para minhas melhores amigas, Ana White vulgo minha irmã, Megan Davis e Catarina Hernandez.
- Alô? - todas as três falam ao mesmo tempo, me fazendo rir.
- Eu amo vocês - digo
- Também amamos você - Catarina fala.
- Ana e eu vamos para o Brasil ainda hoje, vou arrumar uma escala em Nova Iorque - falei ouvindo Catarina gritar de empolgação - e depois vamos para França.
- Uhuuuuuu - Megan grita me fazendo rir.
Entrei no elevador a caminho da sala do Henrique, para conversar e quando eu abro a porta, me deparo com sua secretária ajoelhada na sua frente, lhe chupando.
Ela fazia movimentos rápidos e era como se estivesse com pressa para satisfazê-lo.
- Ai meu Deus - falei enquanto batia a porta da sala, logo depois que Henrique olhou nos meus olhos.
- O que? o que? - Megan pergunta ansiosa.
- Ana? Preciso de você na sala de reunião dois, nas indústrias Mendonça, temos uma entrevista ao vivo em alguns minutos - falei e ela concordou falando que estava a caminho.
- E Megan, respondendo sua pergunta, acabei de pregar o cara que eu estava começando a demonstrar interesse - suspirei - recebendo um boquete da secretaria - elas arregalaram os olhos e eu sorri de lado desligando a chamada e ouvindo elas me xingando por ter desligado sem explicar direito.
Logo que vi Arthur o arrastei para a sala de reunião.
- Podemos começar? - a repórter pergunta e eu já sabia que ela já tinha começado.
- Por favor prossiga - digo enquanto faço um movimento com a mão, logo depois Henrique aparece.
- Vocês estão juntos? - ela pergunta se referindo a mim e Henrique.
- Definitivamente não - respondo com toda certeza do meu corpo. Ele abaixou a cabeça parecendo culpado.
- Tudo bem... você irá viajar em breve? - perguntou e a filha da mãe parecia prever o futuro, mais que droga.
- Sim - digo e todos na sala me olham perplexos, menos Ana - ainda hoje iremos para o Brasil - falei olhando para Ana - temos uma escala em Nova Iorque e outra na França, nosso destino final é Miami.
- Planos para novas empresas? - ela pergunta.
- Essa viagem será para resoluções de problemas pessoais, na questão do Brasil, decidimos fechar uma grande fábrica de lá e visitaremos alguns parentes já que é a nossa terra natal - falo e ela me olhou abismada.
- Terra natal? - ela pergunta curiosa.
- Sim, e sobre a escala em Nova Iorque, buscaremos a Catarina Hernandez, umas das minhas melhores amigas e na França buscaremos Megan Davis, que fecha o grupo - falo com orgulho, todas nós lutamos pelos nossos cargos.
- E Miami? - a repórter pergunta.
- Bom... Miami, será como um ponto de paz e tranquilidade, uma semana e nada mais. Logo depois de Miami, todas as quatro ficaremos fixas em Londres - falo e ela arregala os olhos.
- Todas solteiras? - ela pergunta parecendo interessada.
- Completamente - falo e mordo o lábio.
- Muito obrigada pela entrevista e espero que você tenha muito sucesso - ela fala e pisca para mim saindo da sala, me deixando juntamente com minha irmã e os Mendonça.
Um silêncio pairou no ar, todos estávamos tensos, Arthur tentou se aproximar de Ana, que por sua vez se levantou rapidamente parando ao meu lado, ambas cruzamos os braços.
- Eu quero me explicar - Henrique fala enquanto me encara.
- Você não tem que me explicar, eu peguei você e sua secretária em um momento íntimo - falei e fiz cara de nojo.
- Como assim momento íntimo? - Arthur pergunta e Henrique sussurra "não foi absolutamente nada".
- Me poupe - digo tentando sair da sala.
- Vai aonde gatinha? - ele pergunta com voz de sempre, rouca e sexy.
- Se toca garoto, eu tenho que ir para o Brasil - falo e ele sussurra no meu ouvido.
- Eu não preciso me tocar, eu tenho quem faça - ele ri alto.
(...)
- Ele me ligou Ana - digo enquanto colocava o vi tô do jatinho.
- Ele de ter pego seu número com alguém - ela diz e eu xingo mentalmente por não ter olhado antes de atender.
- Você vai para onde quando chegarmos? - ela pergunta e eu dou de ombros, realmente não sabia, só queria fechar a fábrica e voltar para Nova Iorque e abraçar Cat Cat. E claro ir para França encontrar com Meg, ela era um amor.
Eu, Vitória White, criei uma empresa do zero, Ana White era minha vice-presidente e tinha uma empresa pequena que em breve com o investimento certo triplicará de tamanho.
Catarina Hernandez herdou o império do pai, e Megan além de ter uma empresa de moda, ainda é estilista e modelo, ok eu amo essas mulheres, elas sempre me ajudaram quando eu precisei.
Agora eu terei todas três sendo minhas vizinhas, talvez nós tenhamos comprado uma rua com prédios imensos e teremos nossas empresas uma do lado da outra simmm!!!!!
Henrique Mendonça Estávamos no apartamento das irmãs White em Londres, só tinha uma empregada que eu creio que seja a famosa Lua. Estava acompanhado, pelo meu irmão Arthur Mendonça, que deveria ter ficado na porra da casa dele, Júlio que era um primo nosso e o irmão dele Gabriel Mendonça que tinha chegado de Nova Iorque, para morar de vez em Londres. Júlio decidiu que não iria usar o nome Mendonça, então só nós três carregamos o fardo de ser um Mendonça, enquanto Júlio usava o nome do meio Márquez. Só vínhamos para cá, porque eu tinha que pregar alguns contratos e tinha que pegar um livro, não conhecia a casa, então saímos meio que explorando o apartamento das donas de metade da cidade.
Vitória White Tínhamos chegado no Brasil há 5 horas atrás, estava no meu apartamento, logo depois de expulsar os Mendonça da minha casa em Londres. Eram 8 horas da noite no Brasil, eu queria ligar para Henrique, só para ver se estava tudo bem, mas lá em Londres já eram 11 horas da noite. Pensei que ele estivesse em casa, então resolvi não ligar, minutos depois Ana vem gritando até o meu quarto e me mostra uma foto do grupo Mendonça. Os meninos estavam em uma boate, ok eu não tenho nada com nenhum deles mas senti um pouco de ciúme. - Partiu balada - falo e Ana grita de empolgação - liga pra Ednaldo e chama ele. Vitória White Tínhamos acabado de chegar na parte privada do aeroporto quando eu vi os Mendonça eu tive um flashback de ontem, minha consciência pesou um pouco, ter que viajar com eles não deve ter sido uma das minhas melhores ideias. Quando eles olharam para mim e para Ana, eu parei de andar, Ana também parou quase na mesma hora. Resolvi voltar até o carro, me encostei e me lembrei de tudo que eu já passei em relacionamentos. - Ok, maldita hora que eu aceitei essa viagem - falo com a respiração pesada. Estávamos de costas para os 4, consequentemente estávamos de costas para o jatinho. - Você percebe que somos vulneráveis perto deles né? - Ana fala. <Capítulo 11
Vitória White Tinha saído do aeroporto uma hora atrás, acabei saindo com um pouco de raiva, por tudo que tinha acontecido naquele avião. Henrique não tinha motivo para me dizer tudo aquilo e depois simplesmente transar com a porra da aeromoça do meu avião. Credo, parecia um djavú do ensino médio, estava a caminho do apartamento de Catarina, tudo que eu precisava agora era desabafar com alguém, eu poderia fazer isso com Ana se eu não tivesse deixado ela com os Mendonça. Acabei de chegar na frente do condomínio onde Cat cat mora, ainda bem que cheguei, se demorasse mais um pouco, eu ia surtar por ter saído do aeroporto sem a minha irmã. Passei pela portaria, o port
Henrique Mendonça Nunca fui o tipo de cara que sente ciúmes, na verdade nunca me apaixonei, então não sei como é sentir isso. Mas de uma coisa eu sei, desde que eu olhei para essa mulher, alguma coisa aconteceu, eu perco a linha quando estou perto dela e tudo que eu penso é naquela mulher sem aquelas roupas. Assim que entramos na sala, prendi seu corpo na parede. - O que você vai fazer comigo? - ela pergunta em um sussurro. - Vou fazer o que você pedir - falo apertando sua cintura. O peito da senhorita White descia e subia descompassado. Vitória White Acabei de voltar para o bar, onde as meninas estavam. Cheguei e peguei o copo da mão da Catarina que me olhou com uma cara de tédio virei todo o copo. Convenhamos, eu precisava mais que ela daquela bebida. - Aonde você estava? - Ana pergunta - perdeu a briga da Catarina com Júlio. - Mentira - falo colocando a mão na boca e rindo. - Tá bom, já deu - Catarina fala com raiva. - Vamos para casa que eu quero saber de tudo, podemos ficar no seu apartamento Cat? - falo. - Porra mulher, tu é bilionária e não querCapítulo 14
Vitória White Não conseguia entender porque Henrique ficou tão distante de repente, sempre achei que fosse normal gostar de deixar chupão ou marca de unha, ou até mesmo uns tapinhas, apenas na cama. Ele se afasta e eu o puxo pelo terno invertendo as posições novamente. - O que foi? - pergunto esperando uma explicação do porque ele ficou distante. - Nada não - fala e eu engulo em seco. - Então... - falo descendo a mão pelo seu peito chegando até a sua intimidade - você ainda quer ver o que essa boquinha faz? - continuo com uma mão nele e passo a outra mão no cabelo dele. Ele não fala nada, mas eu me abaixo e
Vitória White Chegamos na França, mais exatamente em Paris e mais um episódio de novela aconteceu, depois de descobrir que Daniele está grávida, eu decidi que vou me afastar do Henrique e respeitar o relacionamento e a construção da família que eles estão fazendo. Dormi a maior parte do voo, Ana e Catarina ficaram comigo no quarto, pelo menos quando eu dormi elas estavam comigo e quando eu acordei também. - O que faremos agora? - Ana pergunta enquanto descemos as escadas do jatinho. - Vou pegar uma ranger, logo depois casa da Meg - digo e os meninos andam até a gente. - Vamos para Miami quando? - Gabriel pergunta.