Henrique Mendonça
Minutos atrás, Vitória falou que precisaríamos passar na indústria Mendonça. Estamos esperando o elevador que levará nos quatro para o meu apartamento na cobertura.
Depois que fechamos contrato com as empresas das irmãs White, o fluxo de estagiários aumentou consideravelmente. Creio que seja por isso que ela quer ir à empresa.
Chegamos na cobertura, quando eu coloco a senha no elevador e as portas se abrem, vejo uma mulher semi nua. Mas que diabos? Não tenho um minuto de paz? Não pode ser, outra foda causal para atrapalhar justamente quando eu estou me aproximando de Vitória.
Logo depois do primeiro dia que eu conheci Vitória, na sede de sua empresa, meu coração errou algumas batidas, o corpo dela e com certeza o jeito que ela bateu de frente comigo, mexeu no meu Lulu.
- Quem é ela? - Ana fala se referindo a mulher no meu sofá.
- Que merda - Arthur fala- se ela está aqui.. a irmã também deve estar.
Arthur completa a frase me deixando em estado de choque.
- Aí caralho - eu falei quando viu uma mulher morena aparecer, aparentemente ela não percebeu que estávamos todos quatro aqui.
- Ela tá se mexendo, acho que vai se levantar - Ana fala se referindo a mulher que estava deitada no sofá seminua.
- Fecha a porta, puta que pariu, eu não quero participar de uma orgia - Vitória fala e eu quase a empurro na parede do elevador para ela sentir o que eu realmente queria. Que no caso era arrancar as roupas dela aqui mesmo e me enterrar na sua intimidade quentinha.
Aí caralho meu pau acordou.
- Fecha logo, fecha, tá esperando oque? É só fechar - ela fala se referindo a Ana que apertava o botão para fechar a porta o mais rápido possível.
- Benzinho - a morena gritou.
- Merda - sussurrei.
Vitória começou a rir e eu me posicionei atrás dela a puxando pela cintura, fazendo ela sentir a ereção que estava se formando por causa dela. Ela abafou um gemido, creio que pela força que nossos corpos se bateram na hora que eu a puxei.
Filha da mãe, ela tá se esfregando.
Firmei minhas mãos na cintura dela, fazendo com que ela parasse e sussurrei no seu ouvido "eu ainda vou te comer nesse elevador", não podia ver o rosto dela mas tenho certeza que ela mordeu o lábio.
Ainda estava abraçado com Vitória quando lembrei das irmãs seminuas no meu apartamento, se fosse em outra época, eu ficaria feliz, mas agora? Só quero me enterrar com força em uma.
Já transei com as duas, não vou negar, mas ultimamente tenho deixado meu irmão satisfazê-las por mim, quero ver como vou explicar isso para Vitória e Ana.
A morena era Nicole e a loira era Luana. Não marco nada com elas a muito tempo, não entendo o que fazem aqui, nem como conseguiram entrar.
- Bom, não tenho nada haver com vocês então, vão resolver os seus problemas - Vitória fala enquanto me puxa de atrás dela e eu faço biquinho quando ela ri.
- Vocês vem com a gente - Arthur fala e puxa Ana e Vitória, me fazendo rir.
Vitória ficou em pé e Ana ficou ao seu lado, ambas observando a situação.
- O que vocês fazem aqui? - eu pergunto.
- Chegamos ontem à noite, recebi uma mensagem da Daniele falando que queria encontrar com todas 3 - Luana fala.
Vitória White
Ainda não entendi o porque que a tal da Daniele está atacando o Henrique, não que eu me importe, mas já tá virando uma perseguição.
Henrique massageia as têmporas, acho que ele está fervendo de raiva, se eu estivesse no lugar dele, não sei qual seria minha reação.
Arthur caminha até mim e sussurra no meu ouvido, "sua irmã é dura na queda". Sufoquei uma risada, Henrique virou e me olhou com uma cara de quem tava com ciúme e raiva, eu ein. Vai pra lá jacaré, não sou eu que tô tentando te tombar.
- Saiam da minha casa - Henrique grita.
As mulheres saem correndo, quase esquecendo que estavam semi nuas.
- O que você vai fazer em relação a Daniele? - Ana pergunta.
- Ainda não sei, mas quero processar no mínimo - Henrique fala cerrando os dentes.
- Vão se trocar - falo e Ana vai se sentar no sofá - SENTA AÍ NÃO, TÁ DOIDA? - falo gritando e Ana se levanta em um pulo.
- O que foi mulher? - Ana fala e os Mendonça me olham sem entender.
- Elas estavam seminuas aí, imagina quantas já não passaram por esse abatedouro? - falei e Ana caiu na risada.
- Muitas, só que perdi a conta - Arthur diz.
Ana se senta em uma poltrona separados do sofá e Henrique me chama para ir com ele ao seu escritório.
- Sim? - falo fechando a porta e ele me prende contra a mesma, segurando minhas mãos em cima da cabeça.
- Eu quero você - ele fala com uma voz extremamente sexy.
A fama dele de mulherengo está mais que confirmada, porque eu ainda tinha dúvidas?
- Tem certeza? - falo enquanto beijo o pescoço dele.
- Tenho - ele fala pressionando a minha intimidade, me fazendo arquear as costas.
Ele movimentou os dedos mais rápido, me fazendo soltar um gemido, a mão dele subiu para o meu seio direito e apertou bem forte. Me fazendo gemer de novo.
- Esse é o som que eu quero memorizar - ele fala e tenta me beijar, mas eu viro o rosto.
- Não posso - eu falo e ele se afasta - não vou ser mais uma na sua cama.
Não queria ser mais uma na cama dele e também não poderia perder a aposta, não poderia beijar ele, mesmo que seja a coisa que eu mais quero nesse momento.
- Você não é só mais uma Vitória, olha como você me deixa - ele fala e aponta para a ereção no meio das pernas, ai meu Deus, que coisa grande - Eu nunca senti nada tão forte por alguém - ele fala e eu corto.
- Eu sei muito bem o que é isso, você nunca levou um "não" de uma mulher que você quer levar para a cama - isso eu li em algum site de fofoca.
Falo tudo que estava engasgado e saio do escritório, quando chego na sala encontro Ana aos beijos com Arthur. Aí caralho ela perdeu a aposta.
- Você perdeu - gritei e ela saiu do colo dele.
- Não, não perdi não.
- Perdeu sim, você beijou - falo e ela tenta fingir chorar.
- Como assim beijou? - Henrique pergunta enquanto entra na sala, a ereção dele sumiu e olhe que antes tava bem saltada. Só de lembrar que tenho água na boca, eu preciso transar com alguém.
- O cavalo perdeu, lembra? - falo e Ana me olha com raiva, acho que ela tá achando que eu perdi antes, mas eu não perdi, não beijei ele em momento nenhum, outras carícias não importam tanto.
- Agora eu posso fazer isso - corro em direção a Henrique e o beijo apaixonadamente.
Foi um beijo cheio de desejo, luxúria e fogo.
- Você não sabe a quanto tempo eu queria fazer isso - sussurrou para ele que me dá um sorriso em troca.
Acabamos nos separando, Ana ficou com raiva de mim, a culpa não foi minha se ela cedeu primeiro, achei estranho, Ana nunca foi aquela que desiste fácil, muito menos perder uma aposta.
Ana e Arthur foram em um carro, Henrique e eu estamos em outro. Nesse momento estamos a caminho das indústrias Mendonça.
Henrique colocou uma mão na minha coxa e às vezes aperta um pouco, me fazendo arrepiar. Coloquei a mão no cabelo dele e fiquei fazendo um cafuné no cabelo dele.
- Eu gosto quando você faz isso - ele diz na hora que eu tirei a mão para pegar o meu celular que não parava de tocar.
Dei um selinho rápido nele enquanto ele dirigia, quando eu atendi, tomei um susto. Como de costume atendi sem olhar quem era...
Vitória White Estávamos no meu jaguar, Henrique estava dirigindo. Meu celular começou a tocar e eu atendi o mesmo assim que chegamos na frente das indústrias Mendonça. - Alô? - falo esperando a pessoa do outro lado da linha me responder. - Oi meu amor, estou com saudade de transar com você - o homem do outro começa a falar e como o carro era meu, o celular se conectou com o bluetooth. Henrique me olhou com uma cara confusa quando ouviu oque o homem falou, tenho certeza que fiquei pálida. Desci do carro o mais rápido que pude e saí correndo, desliguei o celular e me apoiei em uma parede enquanto sentia as lágrimas descendo pelo meu rosto involuntariame
Henrique Mendonça Estávamos no apartamento das irmãs White em Londres, só tinha uma empregada que eu creio que seja a famosa Lua. Estava acompanhado, pelo meu irmão Arthur Mendonça, que deveria ter ficado na porra da casa dele, Júlio que era um primo nosso e o irmão dele Gabriel Mendonça que tinha chegado de Nova Iorque, para morar de vez em Londres. Júlio decidiu que não iria usar o nome Mendonça, então só nós três carregamos o fardo de ser um Mendonça, enquanto Júlio usava o nome do meio Márquez. Só vínhamos para cá, porque eu tinha que pregar alguns contratos e tinha que pegar um livro, não conhecia a casa, então saímos meio que explorando o apartamento das donas de metade da cidade.
Vitória White Tínhamos chegado no Brasil há 5 horas atrás, estava no meu apartamento, logo depois de expulsar os Mendonça da minha casa em Londres. Eram 8 horas da noite no Brasil, eu queria ligar para Henrique, só para ver se estava tudo bem, mas lá em Londres já eram 11 horas da noite. Pensei que ele estivesse em casa, então resolvi não ligar, minutos depois Ana vem gritando até o meu quarto e me mostra uma foto do grupo Mendonça. Os meninos estavam em uma boate, ok eu não tenho nada com nenhum deles mas senti um pouco de ciúme. - Partiu balada - falo e Ana grita de empolgação - liga pra Ednaldo e chama ele. Vitória White Tínhamos acabado de chegar na parte privada do aeroporto quando eu vi os Mendonça eu tive um flashback de ontem, minha consciência pesou um pouco, ter que viajar com eles não deve ter sido uma das minhas melhores ideias. Quando eles olharam para mim e para Ana, eu parei de andar, Ana também parou quase na mesma hora. Resolvi voltar até o carro, me encostei e me lembrei de tudo que eu já passei em relacionamentos. - Ok, maldita hora que eu aceitei essa viagem - falo com a respiração pesada. Estávamos de costas para os 4, consequentemente estávamos de costas para o jatinho. - Você percebe que somos vulneráveis perto deles né? - Ana fala. <Capítulo 11
Vitória White Tinha saído do aeroporto uma hora atrás, acabei saindo com um pouco de raiva, por tudo que tinha acontecido naquele avião. Henrique não tinha motivo para me dizer tudo aquilo e depois simplesmente transar com a porra da aeromoça do meu avião. Credo, parecia um djavú do ensino médio, estava a caminho do apartamento de Catarina, tudo que eu precisava agora era desabafar com alguém, eu poderia fazer isso com Ana se eu não tivesse deixado ela com os Mendonça. Acabei de chegar na frente do condomínio onde Cat cat mora, ainda bem que cheguei, se demorasse mais um pouco, eu ia surtar por ter saído do aeroporto sem a minha irmã. Passei pela portaria, o port
Henrique Mendonça Nunca fui o tipo de cara que sente ciúmes, na verdade nunca me apaixonei, então não sei como é sentir isso. Mas de uma coisa eu sei, desde que eu olhei para essa mulher, alguma coisa aconteceu, eu perco a linha quando estou perto dela e tudo que eu penso é naquela mulher sem aquelas roupas. Assim que entramos na sala, prendi seu corpo na parede. - O que você vai fazer comigo? - ela pergunta em um sussurro. - Vou fazer o que você pedir - falo apertando sua cintura. O peito da senhorita White descia e subia descompassado. Vitória White Acabei de voltar para o bar, onde as meninas estavam. Cheguei e peguei o copo da mão da Catarina que me olhou com uma cara de tédio virei todo o copo. Convenhamos, eu precisava mais que ela daquela bebida. - Aonde você estava? - Ana pergunta - perdeu a briga da Catarina com Júlio. - Mentira - falo colocando a mão na boca e rindo. - Tá bom, já deu - Catarina fala com raiva. - Vamos para casa que eu quero saber de tudo, podemos ficar no seu apartamento Cat? - falo. - Porra mulher, tu é bilionária e não querCapítulo 14
Vitória White Não conseguia entender porque Henrique ficou tão distante de repente, sempre achei que fosse normal gostar de deixar chupão ou marca de unha, ou até mesmo uns tapinhas, apenas na cama. Ele se afasta e eu o puxo pelo terno invertendo as posições novamente. - O que foi? - pergunto esperando uma explicação do porque ele ficou distante. - Nada não - fala e eu engulo em seco. - Então... - falo descendo a mão pelo seu peito chegando até a sua intimidade - você ainda quer ver o que essa boquinha faz? - continuo com uma mão nele e passo a outra mão no cabelo dele. Ele não fala nada, mas eu me abaixo e