Capítulo 10

Vitória White

Tínhamos chegado no Brasil há 5 horas atrás, estava no meu apartamento, logo depois de expulsar os Mendonça da minha casa em Londres.

Eram 8 horas da noite no Brasil, eu queria ligar para Henrique, só para ver se estava tudo bem, mas lá em Londres já eram 11 horas da noite.

Pensei que ele estivesse em casa, então resolvi não ligar, minutos depois Ana vem gritando até o meu quarto e me mostra uma foto do grupo Mendonça. 

Os meninos estavam em uma boate, ok eu não tenho nada com nenhum deles mas senti um pouco de ciúme.

- Partiu balada - falo e Ana grita de empolgação - liga pra Ednaldo e chama ele.

Ednaldo era um amigo meu, ele trabalhava na filial das empresas White do Brasil, era muito raro da gente se ver já que eu morava em Londres e ele no Brasil, mas pelo menos vai dar pra matar um pouco a saudade. Mal sabe ele que eu ainda tenho planos de sequestrar ele para Londres.

Vejo meu celular tocando inúmeras vezes, todos os Mendonça estavam me ligando... até que Roberto Mendonça me liga. 

- Alô? - pergunto torcendo para não ser um truque dos meninos.

- Vitória, desculpe estar ligando. Já deve ser tarde aí no Brasil..- Roberto fala e eu suspiro feliz por ele.

- Sim, na verdade um pouco, mas tudo bem - não vou dormir nem tão cedo, amanhã cedo vou para Nova Iorque - falo. 

- Que estranho, os meninos falaram que amanhã tem uma reunião em Nova Iorque - ele fala - a essa hora eles devem estar saindo da boate e indo para o aeroporto. Já que são 11 horas de voo.

- Isso ainda me dá tempo para sair. Vou deixar para dormir amanhã no jatinho, tenho que fazer umas coisas aqui ainda - falo. 

- Tudo bem, só queria saber se vocês estão se dando bem? - ele fala e eu paro pra pensar.

- Está correndo tudo muito bem senhor Roberto - digo enquanto Ana entra no meu quarto.

Ela estava com um vestido curto na cor prata, ele tinha alças finas, que uau, valorizavam muito, cara minha genética é boa certeza. 

- Tudo bem, obrigado - ele fala e desliga. 

Eu estava com um vestido curto preto, também de alça, mas não sei se caia tão bem em mim quanto nela.

- Uau, você está gata - digo. 

- Uau, você está gostosa - ela fala e me faz dar uma voltinha.

- Vamos beber? - pergunto apreensiva.

- Vamos beber e transar - fala rindo. 

Quando estávamos no carro eu joguei a bomba em cima dela.

- Os Mendonça chegam amanhã, de 11 horas da manhã e vão viajar para Nova Iorque com a gente - falei e ela me olhou com tédio 

- Que saco.. - ela fala me fazendo rir - eu queria transar a manhã toda.

Chegamos na balada e todos os homens olharam para nós, depois de uma hora Ana já tinha beijado dois homens e virado 3 shots, enquanto eu virei 7 e não beijei ninguém. Ednaldo chegou bebeu um pouco comigo e depois saiu com uma loira. 

Estávamos na pista de dança quando senti alguém se aproximar e colar nossos corpos, ele me puxou pela cintura, me fazendo encaixar ainda mais no seu corpo.

- Estava te observando - ele fala no meu ouvido com uma voz extremamente rouca e sexy.

- Gostou do que viu? - pergunto dando corda.

- Até demais - ele fala enquanto beija meu pescoço- vamos ali em um cantinho mais reservado.

- Não sei se deveria - digo me fazendo de difícil.

Na verdade a única coisa que eu queria era esquecer aquele idiota do Henrique.

- Vamos ver se deve - ele fala me virando e me dando um beijo cheio de desejo.

Foi um beijo quente, conseguia sentir uma ereção se formando. Só me afastei por falta de fôlego.

- Tudo bemmm - falo puxado, enquanto saímos da boate para um beco.

O beijo dele era bom e a julgar pelo encaixe dos nossos corpos, achei que o sexo também seria bom, na verdade eu estava seguindo o conselho que Ana me deu, precisava beber e transar.

Eu já estava molhada e minha intimidade implorava pelo toque, a ereção dele já estava formada e pressionava minha intimidade com força. 

- Você tem camisinha? - pergunto e ele diz que sim com a cabeça. 

Quando eu menos esperava ele se abaixou na minha frente e apoia uma das minhas pernas em seu ombro e introduz dois dedos na minha vagina, me fazendo gemer. 

Logo depois ele me penetra com a língua e fica intercalando a língua e os dedos.

- Eu vou gozar.. - digoo entre gemidos 

- Goza, eu quero sentir seu gostinho - ele diz e assim o faço, ele limpa até a última gota e sorri de um jeito malicioso. 

Ele me coloca contra a parede e me faz ficar empinada, logo depois escuto barulho de plástico e ele me penetra com força.

- Você é tão gostosa - ele fala enquanto segura minha cintura com força.

Gemi alto e gozei pela segunda vez, ele aumentou a velocidade e falou que estava quase. Minutos depois ele gozou e tirou um lenço do bolso, me entregando o mesmo. Ajeitei meu vestido e voltei para a balada.

- Transou? - Ana perguntou quase que gritando.

- Sim e você? - pergunto já sabendo a resposta.

- Sim, acho que umas três vezes - ela fala e depois ri alto.

- Vamos para casa - falo e ligo para o meu motorista do Brasil.

Assim que chegamos em casa, tomei um banho e me joguei na cama de toalha mesmo, eu sabia que ia acordar depois das 14 horas mesmo.

(...)

Acordo com Ana  me balançando e gritando meu nome.

- Que inferno - digo com raiva - porque a pressa?

- Os Mendonça já posaram - Ana fala com um tom preocupado.

- Que merda, eles não podem saber da balada - digo enquanto me levanto.

- Óbvio - ela fala com sarcasmo.

Escolhi um vestido curto no tom azul claro que destaca minhas curvas,  com decote em V. No pé coloquei um salto fino na cor cinza.

Já Ana estava com um vestido curto no tom rosa claro que realçava os seu olhos e o cabelo, o vestido tinha um decote em formato de coração e no pé um salto preto. Ambas estávamos com os cabelos soltos. 

- Vai demorar muito? - pergunto impaciente, estávamos no carro a mais de 1 hora, isso porque o aeroporto era próximo ao nosso apartamento, os Mendonça tinham acabado de pousar.

- Não senhor, já estamos chegando - o motorista fala, tudo bem que o trânsito de São Paulo nunca foi dos melhores, mas agora parecia estar pior, do que eu me lembrava. 

Chegamos no aeroporto e fomos para a área privativa, tudo que eu tinha para resolver no Brasil, foi resolvido. Um ciclo se encerra para começar novos ciclos, não sentirei saudades, disso eu tenho certeza.

Os quatro Mendonças estavam em uma rodinha, pareciam uma quadrilha ou até mesmo uma gangue.

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