Henrique Mendonça
Estávamos no apartamento das irmãs White em Londres, só tinha uma empregada que eu creio que seja a famosa Lua.
Estava acompanhado, pelo meu irmão Arthur Mendonça, que deveria ter ficado na porra da casa dele, Júlio que era um primo nosso e o irmão dele Gabriel Mendonça que tinha chegado de Nova Iorque, para morar de vez em Londres.
Júlio decidiu que não iria usar o nome Mendonça, então só nós três carregamos o fardo de ser um Mendonça, enquanto Júlio usava o nome do meio Márquez.
Só vínhamos para cá, porque eu tinha que pregar alguns contratos e tinha que pegar um livro, não conhecia a casa, então saímos meio que explorando o apartamento das donas de metade da cidade.
- Ei meu irmão, anda devagar - Arthur fala com deboche.
- Ele deve querer sair daqui rápido - Júlio fala e ele não está errado.
- Eu estou ouvindo vocês - falo já irritado.
- Tu jura? Por pouco achei que fosse surdo - Gabriel fala.
- Calem a boca - falo abrindo a porta da possível biblioteca, que na verdade era o quarto da Vitória.
- Caralho - Júlio fala se jogando na cama.
- Sai daí porra - falo.
- Vamos espiar um pouco - Arthur fala.
- Vocês não tem limites - falo enquanto os três me olham com cara de cachorro abandonado.
De repente ouvimos um barulho de notificação vindo de um computador aberto e todos nós andamos até ele.
- Elas chegaram no Brasil - falei.
- Cara, elas são gostosas - Gabriel fala.
- Mas já tem dono porra - falo empurrando o ombro de Gabriel.
- Presta atenção na entrevista - Júlio fala e Arthur aponta para o computador.
Elas desceram do jatinho rindo, o que me fez rir, era bom saber que ela estava feliz, ou ao menos tentando, vacilei feio deixando a minha secretária tentar me chupar, ela não chegou a fazer.
Fala sério, eu tava com raiva achando que Vitória estava transando com algum cara. Tentei descontar minha raiva em outra coisa.
- Planos para hoje senhorita White? - a mulher no computador pergunta e Ana ri
Vitória chega logo atrás também rindo.
- Sempre temos planos - ela fala enquanto ri - mas hoje em especial, é dia de aproveitar.
Ana e ela saíram andando e rindo, deixando a repórter para trás. Foi quando Júlio fechou o computador e olhou para nós que estávamos tentando entender já que elas falaram em português.
- Pesquisa aí caralho - Arthur fala enquanto Gabriel pega o celular do bolso.
- Aqui não diz nada específico - Gabriel fala e todos nós suspiramos.
- Acho que o dono dela não vai poder fazer nada enquanto ela estiver no Brasil - Júlio falou e eu quase fui pra cima dele.
- Não gosto nem de imaginar naquele corpo fazendo coisas que eu não vou poder fazer nada para me proteger - falei.
- Relaxa mano, ela deve estar te odiando agora - Arthur fala e eu bati no seu ombro.
- Tudo por causa de um quase boquete, quanta burocracia - Gabriel fala abrindo os braços.
Arthur entrou no banheiro dela e eu comecei a pensar em tudo que ela poderia fazer com raiva de mim, ela poderia transar com alguém de lá, quando ela voltar eu vou fazer ela gozar com força gritando meu nome.
Arthur voltou correndo e me entregou o celular dele que estava tocando, quando vi que era a Vitória atendi na hora.
- Alô - falei enquanto colocava o celular no ouvido.
- Bota no auto falante - ela ordena e assim eu faço.
- Porque vocês estão na porra do meu quarto? - pergunta irritada.
- A empregada entregou a gente - Gabriel fala.
- A empregada tem nome e o apartamento é meu, porque diabos tem 4 homens no meu quarto se eu nem estou em casa? - ela fala e Ana ri do outro lado da linha.
- Eu quero dois - Ana fala e Vitória ri.
- Segura tua onda Ana - Arthur fala e eu tenho certeza que pude ouvir um "vai se foder Arthur"
- Liga de vídeo - ela ordena e eu ligo.
- Aí caralhoooooo, ele é gato - Ana fala enquanto aponta para Gabriel que ri de lado.
- Alguém de vocês entende português? - Vitória pergunta e todos negamos.
Ela passa o celular para Ana e grita para que nos apresentemos.
- Todos somos Mendonça - falo e elas se entreolham provavelmente sem entender a quantidade.
- Meu nome é Júlio Mendonça, mas gosto mais do nome de Júlio Márquez.
- Meu nome é Gabriel Mendonça, sou irmão do Júlio, somos primos dos babacas aqui - fala e aponta para mim e Arthur, que damos um tapa na cabeça de cada um.
- E vocês já conhecem a gente - Arthur fala e elas concordam com a cabeça.
- Pois bem, vocês já devem conhecer a gente - Ana fala.
- Bom, como a resposta é sim, saiam da porra do meu quarto, e Henrique os papéis estão no andar de baixo, segunda porta depois da cozinha do lado direito, entendeu!? Porque se quiser eu faço um mapa.- Vitória fala em um tom de desprezo.
Vitória desvia o olhar do celular e sorri, eu me sentia bem quando via ela sorrindo. Todos quatro descemos as escadas da cobertura e fomos em direção ao escritório que era como uma biblioteca que estava trancada.
- A porta está trancada - Arthur fala e ela volta a atenção para o celular.
- Que merda, deve ser por causa do dinheiro - Ana fala e Vitória confirma.
- Arrombem - ela fala e todos nós arregalamos os olhos.
- Não vou arrombar a porta do seu apartamento sem você estar em casa e ainda mais com dinheiro lá dentro- digo e ela me olhou com deboche antes de passar a língua nos lábios
- E você arrombaria a porta comigo em casa? - ela pergunta me fazendo rir.
- Que se foda... segura aí - falo e entrego o celular para Júlio. Logo depois eu arrombo a porta e ajeito o terno.
- Sexy - ouvimos uma voz masculina do outro lado da linha e elas riram.
- Cala a boca Marcos - Vitória fala e de repente um homem alto aparece atrás dela.
Ele passou os braços ao redor do pescoço dela e logo depois aparece outro cara fazendo o mesmo com Ana, eu e Arthur apertamos a mandíbula.
- Temos que ir, sair e deixar tudo no lugar - Vitória fala e desliga o celular.
Ambos olhamos ao redor, mas não vimos nada que realmente chamou a nossa atenção.
- Vamos beber na minha boate - Júlio fala e todos concordamos.
(...)
Chegamos na boate do Júlio, ambos estávamos com ternos de três peças, eu estava como de costume com um terno preto, Júlio com um terno cinza, quase preto, Arthur com um azul escuro e Gabriel com um azul claro.
- Só precisamos de uma bebida - Júlio fala para o cara do bar- whisky puro, para todos.
- Precisamos de sexo também - Arthur fala.
- Vou segurar a minha porra se classe A - eu falo e eles me encaram.
- Você não vai conseguir ficar muito tempo sem transar - Arthur fala duvidando de mim.
- Nem um boquetinho da secretaria? - Gabriel perguntou com deboche.
- Vai se foder - falo e quando viro para o lado Arthur já tá beijando uma morena e Júlio tá dançando bem junto à uma mulher.
- Vou ficar aqui e beber - falo enquanto Gabriel anda para o banheiro com uma loira.
Vitória White Tínhamos chegado no Brasil há 5 horas atrás, estava no meu apartamento, logo depois de expulsar os Mendonça da minha casa em Londres. Eram 8 horas da noite no Brasil, eu queria ligar para Henrique, só para ver se estava tudo bem, mas lá em Londres já eram 11 horas da noite. Pensei que ele estivesse em casa, então resolvi não ligar, minutos depois Ana vem gritando até o meu quarto e me mostra uma foto do grupo Mendonça. Os meninos estavam em uma boate, ok eu não tenho nada com nenhum deles mas senti um pouco de ciúme. - Partiu balada - falo e Ana grita de empolgação - liga pra Ednaldo e chama ele. Vitória White Tínhamos acabado de chegar na parte privada do aeroporto quando eu vi os Mendonça eu tive um flashback de ontem, minha consciência pesou um pouco, ter que viajar com eles não deve ter sido uma das minhas melhores ideias. Quando eles olharam para mim e para Ana, eu parei de andar, Ana também parou quase na mesma hora. Resolvi voltar até o carro, me encostei e me lembrei de tudo que eu já passei em relacionamentos. - Ok, maldita hora que eu aceitei essa viagem - falo com a respiração pesada. Estávamos de costas para os 4, consequentemente estávamos de costas para o jatinho. - Você percebe que somos vulneráveis perto deles né? - Ana fala. <Capítulo 11
Vitória White Tinha saído do aeroporto uma hora atrás, acabei saindo com um pouco de raiva, por tudo que tinha acontecido naquele avião. Henrique não tinha motivo para me dizer tudo aquilo e depois simplesmente transar com a porra da aeromoça do meu avião. Credo, parecia um djavú do ensino médio, estava a caminho do apartamento de Catarina, tudo que eu precisava agora era desabafar com alguém, eu poderia fazer isso com Ana se eu não tivesse deixado ela com os Mendonça. Acabei de chegar na frente do condomínio onde Cat cat mora, ainda bem que cheguei, se demorasse mais um pouco, eu ia surtar por ter saído do aeroporto sem a minha irmã. Passei pela portaria, o port
Henrique Mendonça Nunca fui o tipo de cara que sente ciúmes, na verdade nunca me apaixonei, então não sei como é sentir isso. Mas de uma coisa eu sei, desde que eu olhei para essa mulher, alguma coisa aconteceu, eu perco a linha quando estou perto dela e tudo que eu penso é naquela mulher sem aquelas roupas. Assim que entramos na sala, prendi seu corpo na parede. - O que você vai fazer comigo? - ela pergunta em um sussurro. - Vou fazer o que você pedir - falo apertando sua cintura. O peito da senhorita White descia e subia descompassado. Vitória White Acabei de voltar para o bar, onde as meninas estavam. Cheguei e peguei o copo da mão da Catarina que me olhou com uma cara de tédio virei todo o copo. Convenhamos, eu precisava mais que ela daquela bebida. - Aonde você estava? - Ana pergunta - perdeu a briga da Catarina com Júlio. - Mentira - falo colocando a mão na boca e rindo. - Tá bom, já deu - Catarina fala com raiva. - Vamos para casa que eu quero saber de tudo, podemos ficar no seu apartamento Cat? - falo. - Porra mulher, tu é bilionária e não querCapítulo 14
Vitória White Não conseguia entender porque Henrique ficou tão distante de repente, sempre achei que fosse normal gostar de deixar chupão ou marca de unha, ou até mesmo uns tapinhas, apenas na cama. Ele se afasta e eu o puxo pelo terno invertendo as posições novamente. - O que foi? - pergunto esperando uma explicação do porque ele ficou distante. - Nada não - fala e eu engulo em seco. - Então... - falo descendo a mão pelo seu peito chegando até a sua intimidade - você ainda quer ver o que essa boquinha faz? - continuo com uma mão nele e passo a outra mão no cabelo dele. Ele não fala nada, mas eu me abaixo e
Vitória White Chegamos na França, mais exatamente em Paris e mais um episódio de novela aconteceu, depois de descobrir que Daniele está grávida, eu decidi que vou me afastar do Henrique e respeitar o relacionamento e a construção da família que eles estão fazendo. Dormi a maior parte do voo, Ana e Catarina ficaram comigo no quarto, pelo menos quando eu dormi elas estavam comigo e quando eu acordei também. - O que faremos agora? - Ana pergunta enquanto descemos as escadas do jatinho. - Vou pegar uma ranger, logo depois casa da Meg - digo e os meninos andam até a gente. - Vamos para Miami quando? - Gabriel pergunta.
Henrique Mendonça Caralho, ela estava me ignorando, eu não ia aceitar fácil isso não, Daniele veio me falar que estava grávida de mim, porra justo de mim? Mas agora que estamos no mesmo andar e sendo vizinhos de porta, já que aqui no hotel só tínhamos mais esses dois quartos, então aceitei de bom grado. Agora que estamos em Miami, eu só penso na Vitória. Ainda era de manhã, eu escolhi uma camisa na cor azul de gola alta e de mangas até os pulsos, relógio no braço esquerdo e um tênis, meu cabelo estava bagunçado mas a essa altura eu nem me importava se ele estava alinhado ou não. Meu celular começou a vibrar no meu bolso na hora que eu bati a porta do quarto. Último capítulo