Henrique Mendonça
No total ouvi oito disparos, talvez nove, tentei chegar a Vitória o mais rápido possível, mas as pessoas se fecharam no caminho, a pausa entre os tiros, foi o suficiente para um pouco de esperança se acender em meu peito.
Quando os tiros voltaram a ecoar pelo salão, agora silencioso, todos olharam para a porta por onde Vitória tinha passado minutos antes, e por onde Morgan passou depois que eu pedi para que ela não deixasse Vitória.
Quando Morgan falou que morreria por Vitória, não achei que isso aconteceria, quando finalmente consegui chegar a porta, eu parei, simplesmente parei tentando entender o que poderia ter a seguir, o que existiria atrás daquela simples porta de madeira.
Assim que a abri, me depar
Vitória White Ver o Henrique sentado no chão, de uma maneira tão sensível, me deu um aperto no coração, ele parecia indefeso e preocupado, quando acordei, percebi o meu braço cheio de agulhas, percebi uma bolsa de sangue. Minha mente foi atingida com as lembranças do que aconteceu naquele banheiro, lembrei da Morgan, logo me sentei sentindo um arranhar na costela e o meu ombro doer, Henrique se levantou em um pulo tentando me impedir de sentar. - a Morgan...? - perguntei. - ela está bem, o caso dela foi mais leve do que o seu por causa da gravidez. - aí meu Deus! Os bebês estão bem? - perguntei. - ainda não
Vitória White Não imaginei que fosse receber alta, tudo indica que as minhas plaquetas já estão boas, os ferimentos estão cicatrizando bem, ainda me sinto meio zonza, mas a médica está diminuindo os medicamentos, Morgan recebeu alta, eu falei para que ela fosse em casa tomar um banho, ela voltou e foi buscar alguma coisa que eu pudesse comer, alguma comida de verdade. Henrique passou a noite no sofá, ele dormiu segurando minha mão, não soltei a mão em momento nenhum, mas Morgan entrou e bateu a porta sem querer, Henrique estava com as mãos limpas, mas ainda usava o terno de ontem, só que sem a gravata. Ele se levantou rapidamente, mas quando percebeu que era Morgan ele apenas esfregou as têmporas, Morgan sorriu pequeno, enquanto estava com as dua
Vitória White 9 dias depois… - eu estou ansiosa - falei passando a mão na barriga, Megan fez uns 50 ajustes nesse vestido, de casamento. - Se Aurora e Oliver não tivessem crescido tão rápido, eu não estaria ajustando esse vestido pela milésima vez. - fala sério! Com tudo que aconteceu, isso não é nada comparado - falei. Rafael só teve duas opções, opção 1: atirar em um de nós e levar uns 9 tiros, ou se entregar e levar no máximo um tiro na perna. Ele sabiamente escolheu a segunda opção, mas consegui fazer com que os meninos não atirassem, foi difícil convencer o Matheo, mas ele me mostrou ter um coração bom, Daniele estava
Vitória Mendonça Fala sério! Muda isso, eu não vou usar o nome do meu marido. Vitória White Mendonça 4 meses depois… Agora sim! Aurora e Oliver estão ganhando peso da maneira correta, amamentar não é uma coisa fácil, não vou mentir, no começo pensei em desistir, mas ver os meus filhos crescendo, isso é... incrível. Henrique parece uma estrela de tanto que brilha, vive brincando com os bebês que não entendem nada, Ana foi a passeio para Paris, Catarina recebeu uma ligação sobre uma tia dela, que aparentemente é a única pessoa que ela tem sangue, Morgan aparentemente gostou bastante da minha casa. Vive aqui, o que por Deus! Eu agradeço, Oliver parece do
Vitória WhiteEra uma sexta-feira e estávamos na nossa casa de veraneio, ela tinha um salão enorme de baile, por isso a escolhemos para ser palco dessa grande festa, no sábado à noite iríamos comemorar o contrato que fechamos com as Indústrias Mendonça.Foi um dos contratos mais difíceis fechados por mim com a ajuda da minha irmã Ana, que nesse momento falava igual uma matraca.- Vitória - falou e estalou os dedos me fazendo sair dos meus pensamentos - você está me ouvindo?- Desculpe Ana - eu ainda estava com o vestido que havia escolhido e ela não havia escolhido o seu, acho que deve ser por isso que ela está faland
Vitória White Eu não conseguia acreditar na arrogância desse homem a ponto de puxar o celular da minha mão e falar como se estivesse comigo. Ana e eu ficamos estagnadas no mesmo lugar, tentando entender a falta de educação, mas no fundo tenho certeza que ela também estava sentindo um certo sentimento de gratidão por ele nos ajudar com Yan. - Yan Jones - Yan fala com um tom baixo, quase um sussurro. - Bom já tirei sua dúvida, tenha uma boa tarde - Henrique fala, desligando na cara de Ian e me devolve o celular. - Sem educação - falo com uma sobrancelha levantada. - Não vai
Vitória White Sexta à noite e eu estava com a minha irmã na cozinha do nosso apartamento, logo depois de uma reunião exaustiva com os Mendonça. Estávamos acabando com o segundo pote de sorvete e gargalhando, dos namorados/ ficantes da Ana, cada coisa pior que o outro, o mais recente foi o Yan, ele era quase do mesmo tamanho que ela e trabalhava fazendo entregas de comida, e aí está o motivo pelo qual eu não gostava de pedir comida, eles ficavam se agarrando, como se eu não estivesse lá, eles quase se comiam na minha frente. - Eu era louca por ele - Ana fala. - Quase que eu ficava traumatizada - digo e ela me olha feio. Sempre fiquei mais na minha, faz
Vitória White Olhei para os Mendonça e eles estavam lindos, Henrique com seu terno preto e com a barba sem estar feita, um pouco atrás Arthur vinha com seu terno azul marinho como sempre. Vi de relance Ana com cara de preocupada, levantei uma sobrancelha e sussurrei. - Segura a sua onda aí e respira fundo - ela me olhou com uma cara de deboche me fazendo rir. - Vou dobrar a oferta 220 mil dólares, se você quebrar a aposta - ela fala e me dá um sorriso Não aceitaria nem ferrando, mas minha boca falou por mim. - Aceito - minha boca falou antes do meu coração falar, me fazendo errar uma batida