Depois de um ano de acordo, onde foi acertado que Cátia e Miguel se comprometeriam com a destruição de quase tudo o que ele havia criado, e depois da escolhida estar completamente por dentro de tudo, sabendo sobre aliados, inimigos antigos e, principalmente, os novos que logo que apareciam eram derrotados por ela e Samanta, aconteceu uma outra reunião, mas desta vez, os únicos presentes eram Cátia e Miguel, ela o chamou para jantar, na suíte de sua casa grande e cheia de pompa, uma espécie de casa de fazenda onde ele gostava de passar o tempo.
Estavam completamente sozinhos ali, ela pediu para que Samanta saísse, Alec estava em seu castelo tentando ficar bêbado e curar sua dor de cotovelo pela esposa finalmente perdida, e os empregados estavam fora. Miguel entrou no quarto olhando em volta, era a primeira vez que entrava ali, sorriu para
Samanta agradeceu o motorista do carro de aplicativo e desceu pegando sua pequena valise com uma mão, enquanto atravessava a bolsa nos ombros. Olhou em volta e sorriu, um grande número de prédios - mais altos do que deveriam para uma cidade litorânea - e ruas limpas, pessoas caminhando para lá e para cá, mas não muitas, era baixa temporada, ainda não era o tempo em que suas ruas ficavam apinhadas de turistas andando como zumbis de um lado para o outro, comprando dezenas de coisas que de fato não precisavam, ou parados em filas intermináveis para adquirir uma das comidas saborosas e extremamente gordurosas que as barraquinhas - em formato de mini casas de madeira e espalhadas por toda uma quadra em volta da praça central - vendiam.Andou na direção do som agradável do mar, o vento intenso fazia seu trabalho muit
Sentiu a presença próxima a ela, sentando na cama ao seu lado, o peso afundando o colchão, e passando uma mão delicada em seu rosto, correndo os dedos por seu longo pescoço. Poderia ser Alec, que finalmente a encontrava, para se vingar de tudo que fez para ele. Mas então se deu conta, aquela mão era quente, além de ser um tanto áspera, como se costumasse fazer algum trabalho braçal. Sorriu ainda sem abrir os olhos, sabendo quem era, e gostando do toque.-Isso pode se encaixar como assédio padre, além de eu correr o risco de virar mula sem cabeça. - O sorriso se alargou quando abriu os olhos e viu o rosto corado dele. - Mas se você quiser continuar, eu não vou me importar com as consequências.Ele levantou e virou de costas, olhando o mar pela porta gran
Gabriel sentou diante de Cátia com uma latinha de refrigerante e sorriu. Ela o olhou como se não o conhecesse, continuou mexendo no celular e dando garfadas sem vontade em seu almoço.-Pensei em agradecer o café da manhã que você pagou para nós. - Sorriu simpático e suspirou a observando, virando a cabeça para tentar achar seus olhos.-Alguém já te disse que é falta de educação ficar encarando as pessoas? - Levantou a cabeça do celular momentaneamente e depois voltou a mover o dedo para cima na tela.-Eu sei que você ficou com medo, deveria ter visto outra mente, para começar ao menos. Mas logo a de Samanta? Deve ter sido bastante assustador.-Qual o objet
Um grande castelo medieval, cercado por guardas armados com metralhadoras e espadas, era uma visão bastante curiosa, principalmente quando Cátia viu todo equipamento de segurança instalado nas paredes grossas e velhas, as portas duplas da entrada, de madeira grossa, equipadas com sensores de movimento, scanner de retina e digitais, que se abriram sozinhas depois de Gabriel ser identificado.Dentro dos muros, era tudo bastante estranho, uma mistura de moderno e medieval, mas cheio de pessoas das mais diferentes cores e tipos.-Parece uma assembleia da ONU!Gabriel sorriu e fez sinal para que o acompanhasse, falando enquanto apontava para todos os lados, e cumprimentava quem passava por eles.-Aqui somos diversos realmente, temos líd
-Vai a algum lugar padre?-Samanta! - Gabriel levou um susto, mas abriu um sorriso imenso a abraçando, estava armado e pronto para sair escondido, à procura dela.-Se você continuar me abraçando assim, no seu quarto, eu não sei o que pode acontecer. - Riu mas não se afastou do abraço, ele tampouco largou sua cintura.-Eu estava louco de preocupação, pensei que ele a tivesse pego…-Foi por pouco. - Endureceu o corpo e se afastou dele fazendo uma careta. - Como está nossa escolhida?-Bem, já a instalei, e pelo que soube Hêilel mandou chamá-la para conversarem.-Ele quem está a&iacu
Samanta andava em silêncio ao lado de Rafaela, ficou verdadeiramente irritada com Hêilel, a forma como queria dominá-la, como pensava conhecer ela, a deixava louca. Quem afinal ele pensava que era? Se acalmou e acendeu mais um cigarro no caminho, isso não era importante agora, Alec ser localizado e saber o que ele pretendia, sim.Passaram por um jardim bonito, cheio de flores e arbustos, andaram no passeio de pedras, os passos ecoando no silêncio da noite, depois do jardim, havia um prédio que parecia ainda mais antigo do que o restante, colunas largas na frente, e portas imensas, duplas, sem absolutamente nenhuma fechadura ou puxador, não era qualquer um que conseguia entrar lá, aquele era um local sagrado, protegido pela própria Deusa, na verdade, era onde armas especiais eram guardadas, e onde havia a tal sala, em que você poderia ir para
Não haveria descanso enquanto a escolhida não estivesse segura, por outro lado, era primordial que ninguém soubesse a seu respeito, mas também que estivessem preparados para ataques, nenhum dos guerreiros era ingênuo, e assim que soubessem de perigos maiores do que os habituais, desconfiariam de algo. Era preciso ter cuidado, e pensar bem a respeito do que fazer, mas primeiro, Rafaela queria conhecer a tal Cátia.Mandou chamá-la, a ela e Gabriel, na sala de portas vermelhas e fechadura estragada. Sentou junto de Samanta e Hêilel e aguardou. Enquanto conversavam sobre o que fazer, pois Samanta seria essencial nestes planos, conhecia locais e pessoas que ajudavam os inimigos, tinha contatos também, pois apesar de ter trocado de lado, ainda tinha a simpatia de muitos vampiros.-Você acha que ele n&
Samanta andou pelo pátio grande, era cedo ainda, ninguém estava treinando, sentou em um banco embaixo de uma árvore, e ficou contemplando as flores bem cuidadas que cercavam aquela parte da fortificação, era bonito e tranquilo, como a praia onde foi encontrar Alec. Pensou sobre o que viu na mente dele, tudo parecia como o habitual, todo mal, as mortes e a paixão com que ele parecia se dedicar a tudo o que era de seu interesse. Também viu o que ele sentia por ela, não era nenhuma novidade, não o deixou por falta de amor, de nenhum deles. Amor eles sempre tiveram de sobra, mas não foi suficiente. Quando foi chamada por Miguel, para que assumisse tudo, escondeu a reunião fundo em sua mente, e tentou convencer Alec a desaparecerem juntos, segui-la para uma vida sem matança, apenas o suficiente para se alimentarem.Claro,