A tarde chegou e depois do lanche da tarde, Breno chegou para buscar os filhos, querendo levar também o pequeno Jonas, mas Augusto não deixou, com o propósito que se a mãe o viesse buscá-lo, quem sabe assim ele poderia vê-la e até mesmo convidá-la a entrar, e assim poderiam conversar um pouco —mas o que eu estou pensando porque eu quero conversar com aquela mulher topetuda, não, não estou me reconhecendo o que está acontecendo comigo… —Augusto, você está me ouvindo? —Breno perguntou colocando a mão no ombro do amigo para despertá-lo já que o amigo está distraído, mesmo estando rodeado com as três crianças e o amigo. Augusto simplesmente saiu do ar. —Augusto —hã, oi Breno, o que foi? — Cara, o que está acontecendo com você? —Estou aqui falando que já estou indo com as crianças, e você está aí tão distraído, me fala Augusto, você está sentindo alguma coisa, quer ir ao hospital? não, não precisa, eu estou bem obrigado. Bom, como eu te falei, deixa
Assim que ouvir um carro parando em frente a minha casa, me levantei apressada do sofá onde estava nervosamente pensando o que iria fazer agora que aquele petulante, ogro não deixou Breno trazer meu filho, falando que eu iria buscá-lo, logo eu que não quero me aproximar dele, e nem estou gostando dessa proximidade toda com o meu filho, mas que agora não sei como evitar isso, assim que olho pela janela vejo que é uns dos carro do senhor Bell. Corro para a porta abrindo rápido, mas travei ali de pé pensando, e se eu for correndo até o carro e ele estiver lá dentro? —Eu não sei se vou me controlar, pois aquela petulância dele me tira do sério, enquanto estou ali pensando se me aproximo ou não, vejo o motorista sair e seguir para a porta traseira tirando Jonas da cadeirinha, não vi nem sinal do…deixa pra lá. Vejo Jonas entrar pelo portão de madeira pintado de branco igual a cerca que rodeia toda casa. Reparo que ele está tristinho, andando de cabeça baixa —o que
A tarde chegou é hora de voltar, depois de chamar novamente o uber Gláucia e Jonas que não se aguenta de tão cansado pegando no sono logo que o carro pega estrada. Quando chegam em casa ela o chama: Jonas, filho acorda já chegamos anda vamos o moço está com pressa — ele acorda mas ainda sonolento sai do carro e entra no portãozinho de madeira e segue pelo caminho de pedras mineira, ao chegar na porta ele parar esfregando os olhos esperando a mãe abrir a porta que assim que abre logo fala: ei rapazinho, vai pro banho agora mesmo você está fedendo a suor, enquanto isso eu vou fazer uma sopinha de pacote rápido pra você não dormir sem se alimentar. —Augusto olha pro telefone na sua mão pensando se liga ou não pra casa dela pra saber se está tudo bem com o menino que não entrou em contato com ele o dia inteiro e já são oito da noite —será que ela encontrou o cartão que eu dei a ele e jogou fora por isso ele não me ligou? —Se foi isso, como ele vai se comunicar comigo?
Na manhã de segunda feira, Glaucia acordou com o celular despertando, já era hora de levantar e seguir com os compromissos da semana não só com o seu trabalho mas também com o do filho que precisa se levantar e se arrumar pra ir para a escolinha, pensando nisso ela levantou e seguiu pro quarto do filho onde o acordou com muitos beijinhos pelo rosto e pescoço falando: acordar dorminhoco, já é segunda feira, temos que dar início as nossas tarefas e a primeira e se levanta e cuidar pra sairmos pros nossos compromissos, e sem reclamar já que o nosso final de semana foi maravilhoso não foi? Sim, mamãe, mas e por isso mesmo que eu quero dormir mais um pouquinho eu ainda estou muito cansado! —Hum eu entendo meu amor, mas a mamãe tem que ir trabalhar! Senão como eu vou ter dinheiro pra te levar pra mais passeios no futuro, huh! — E você tem razão, então isso quer dizer que eu preciso me levantar e ir para a escolinha né! —Isso mesmo e como eu sei que você é um rapazinho bem obediente
Toc toc, Glaucia estava na sua sala quando ouviu batidas na porta —entre —ela disse se ajeitar na sua cadeira confortável de couro marrom, atrás da sua mesa de madeira na cor ameixa negra, logo que falou a secretária do diretor geral, entrou já dizendo: —Com licença, senhora Bellaver, bom dia, não sei se a senhora se lembra de mim, eu sou a secretária do diretor geral e vim lhe entregar isso a mando dele! —Oi, me lembro da senhorita, sim, E o que é isso? Então, dentro dessa caixinha tem a chave de um carro que a empresa está disponibilizando para a senhora a partir de agora, o carro se encontra no estacionamento da empresa e o documento no porta luvas! —E porque, a empresa está me oferecendo um carro? Porque é normal da empresa senhora Bellaver! Todos os acionistas e os que têm cargos mais elevados, têm um carro proporcionado pela empresa, e com a senhora não pode ser diferente ou a senhora prefere que seja? Não, claro que não, eu prefiro que me tratam igual aos outros —entã
O dia passou, o expediente chegou ao fim, depois de juntar suas coisas e arrumar a mesa, Glaucia, seguiu para o estacionamento muito ansiosa, ao chegar apertou o botão de destravar, e logo um carro em uma vaga a sua direita piscou os faróis duas vezes, ela imediatamente abriu um sorriso ao ver o tipo de carro que era um Toyota Etios Hatch, na cor cinza bem clarinho com o teto preto! Glaucia ficou impressionada, parado com a mão direita na boca olhando pro carro sem acreditar no que estava diante dos seus olhos, olhou ao redor e realmente só tinha carros estiloso naquele estacionamento pensando com ela mesma —como não aceita um carro desse?— Ai meu Deus, jamais nos meus sonhos eu imaginei poder dirigir um carro desses! Se eu fosse comprar nunca conseguiria comprar um carro como esse, é muito pro meu bolso! E é claro que eu iria passar vergonha com o meu humilde carro entre esses que tem aqui! Eufórica, ela entrou no veículo, olhando cada detalhe no interior, sem nem imaginar que
Ao olhar na mesma direção que a mãe olhou, Jonas ficou todo feliz em ver os seus amiguinhos diante dele, Léo e Camila soltou da mão da mãe e correram na direção do amigo que já tinha tirado o cinto de segurança e saído do carro mesmo sem a mãe permitir, quando os amigos chegaram perto deles, Jonas os abraços dizendo: caramba que bom que vocês vieram me ver, eu estou com muitas saudades de vocês! —Ah e, é porque não foi nem um dia na minha casa brincar? —Disse o menino Léo? —E que a minha mãe tem trabalhado muito! E fica cansada né mãe? Sim filho —oi Glaucia, como vocês estão? —Perguntou Beth. —Oi Beth, nós estamos bem graças a Deus, trabalhando bastante, mas isso é bom, eu não me queixo, pelo contrário até gosto me distrai e faz o tempo passar rápido. —E porque você quer que o tempo passe rápido? —Não era pra ser o contrário! Se ele passar de vaga você terá mais tempo pra curtir seu pequeno aí, né Jonas, como você está rapazinho? Eu estou bem, tia Beth, com saudades de
Augusto, cumprimentou os amigos e alguns conhecidos e se encostou em uma parede do lado oposto de onde Glaucia estava, mas de um ângulo onde ele pudesse vê-la, e assim ele permaneceu por um bom tempo sem desviar os olhos dela, assim que ela sentiu seu olhar ficou pensando —o que ele tem pra ficar me olhando desse jeito, ele acha que eu não estou percebendo o joguinho dele, que homem mais odioso! Não, o que eu estou falando, é claro que ele não é nenhum pouco odioso, ele é um conquistador e muito charmoso, e ainda por cima é bem gostoso! Ai meu Deus, o que eu tenho pra está pensando nessas coisas desse homem —sem perceber ela passa a língua nos lábios para umedecer já que ficou seco com aqueles pensamento fora de hora que ela estava tendo. No momento que ela passou a língua nos lábios, Augusto viu e sentiu sua boca ficar seca, se levantou e pegou dois copos de suco e caminhou na direção dela, ao chegar ele falou: —Oi, senhora Bellaver, como a senhora está? —Aqui peguei…