Na manhã de segunda feira, Glaucia acordou com o celular despertando, já era hora de levantar e seguir com os compromissos da semana não só com o seu trabalho mas também com o do filho que precisa se levantar e se arrumar pra ir para a escolinha, pensando nisso ela levantou e seguiu pro quarto do filho onde o acordou com muitos beijinhos pelo rosto e pescoço falando: acordar dorminhoco, já é segunda feira, temos que dar início as nossas tarefas e a primeira e se levanta e cuidar pra sairmos pros nossos compromissos, e sem reclamar já que o nosso final de semana foi maravilhoso não foi? Sim, mamãe, mas e por isso mesmo que eu quero dormir mais um pouquinho eu ainda estou muito cansado! —Hum eu entendo meu amor, mas a mamãe tem que ir trabalhar! Senão como eu vou ter dinheiro pra te levar pra mais passeios no futuro, huh! — E você tem razão, então isso quer dizer que eu preciso me levantar e ir para a escolinha né! —Isso mesmo e como eu sei que você é um rapazinho bem obediente
Toc toc, Glaucia estava na sua sala quando ouviu batidas na porta —entre —ela disse se ajeitar na sua cadeira confortável de couro marrom, atrás da sua mesa de madeira na cor ameixa negra, logo que falou a secretária do diretor geral, entrou já dizendo: —Com licença, senhora Bellaver, bom dia, não sei se a senhora se lembra de mim, eu sou a secretária do diretor geral e vim lhe entregar isso a mando dele! —Oi, me lembro da senhorita, sim, E o que é isso? Então, dentro dessa caixinha tem a chave de um carro que a empresa está disponibilizando para a senhora a partir de agora, o carro se encontra no estacionamento da empresa e o documento no porta luvas! —E porque, a empresa está me oferecendo um carro? Porque é normal da empresa senhora Bellaver! Todos os acionistas e os que têm cargos mais elevados, têm um carro proporcionado pela empresa, e com a senhora não pode ser diferente ou a senhora prefere que seja? Não, claro que não, eu prefiro que me tratam igual aos outros —entã
O dia passou, o expediente chegou ao fim, depois de juntar suas coisas e arrumar a mesa, Glaucia, seguiu para o estacionamento muito ansiosa, ao chegar apertou o botão de destravar, e logo um carro em uma vaga a sua direita piscou os faróis duas vezes, ela imediatamente abriu um sorriso ao ver o tipo de carro que era um Toyota Etios Hatch, na cor cinza bem clarinho com o teto preto! Glaucia ficou impressionada, parado com a mão direita na boca olhando pro carro sem acreditar no que estava diante dos seus olhos, olhou ao redor e realmente só tinha carros estiloso naquele estacionamento pensando com ela mesma —como não aceita um carro desse?— Ai meu Deus, jamais nos meus sonhos eu imaginei poder dirigir um carro desses! Se eu fosse comprar nunca conseguiria comprar um carro como esse, é muito pro meu bolso! E é claro que eu iria passar vergonha com o meu humilde carro entre esses que tem aqui! Eufórica, ela entrou no veículo, olhando cada detalhe no interior, sem nem imaginar que
Ao olhar na mesma direção que a mãe olhou, Jonas ficou todo feliz em ver os seus amiguinhos diante dele, Léo e Camila soltou da mão da mãe e correram na direção do amigo que já tinha tirado o cinto de segurança e saído do carro mesmo sem a mãe permitir, quando os amigos chegaram perto deles, Jonas os abraços dizendo: caramba que bom que vocês vieram me ver, eu estou com muitas saudades de vocês! —Ah e, é porque não foi nem um dia na minha casa brincar? —Disse o menino Léo? —E que a minha mãe tem trabalhado muito! E fica cansada né mãe? Sim filho —oi Glaucia, como vocês estão? —Perguntou Beth. —Oi Beth, nós estamos bem graças a Deus, trabalhando bastante, mas isso é bom, eu não me queixo, pelo contrário até gosto me distrai e faz o tempo passar rápido. —E porque você quer que o tempo passe rápido? —Não era pra ser o contrário! Se ele passar de vaga você terá mais tempo pra curtir seu pequeno aí, né Jonas, como você está rapazinho? Eu estou bem, tia Beth, com saudades de
Augusto, cumprimentou os amigos e alguns conhecidos e se encostou em uma parede do lado oposto de onde Glaucia estava, mas de um ângulo onde ele pudesse vê-la, e assim ele permaneceu por um bom tempo sem desviar os olhos dela, assim que ela sentiu seu olhar ficou pensando —o que ele tem pra ficar me olhando desse jeito, ele acha que eu não estou percebendo o joguinho dele, que homem mais odioso! Não, o que eu estou falando, é claro que ele não é nenhum pouco odioso, ele é um conquistador e muito charmoso, e ainda por cima é bem gostoso! Ai meu Deus, o que eu tenho pra está pensando nessas coisas desse homem —sem perceber ela passa a língua nos lábios para umedecer já que ficou seco com aqueles pensamento fora de hora que ela estava tendo. No momento que ela passou a língua nos lábios, Augusto viu e sentiu sua boca ficar seca, se levantou e pegou dois copos de suco e caminhou na direção dela, ao chegar ele falou: —Oi, senhora Bellaver, como a senhora está? —Aqui peguei…
Glaucia saiu de perto dele sem nem olhar pra trás, seguiu pelo pátio e se juntou aos demais perto do filho, que estava próximo do Léo e da irmã, aproveitando que ela estava distraída Augusto pegou seu telefone e fez uma ligação assim que a ligação foi atendida do outro lado ele falou: quero que você vá a minha casa ainda hoje eu não estou em casa, mas não demorarei pra chegar —olhando pro relógio no seu pulso ele fala: antes das onze chegarei! —Depois de falar ele desligou e guardou o celular no bolso da frente da calça. Meia hora depois todos se reuniram ao redor da mesa para bater parabéns Jonas estava se sentindo muito feliz em participar da festinha do amigo, de pé próximo a mesa do bolo ele olhou para a mãe com um lindo sorriso no rosto no qual fez ela sentir um pouco de tristeza por ele nunca ter tido uma festa de aniversário já que ela estava sempre economizando para as despesas da casa, dando só pra comprar um bolinho na padaria. Augusto os observava e não pode
Depois que o amigo saiu Augusto sentou na sua confortável poltrona atrás da mesa e não teve como evitar pensar na mulher que apesar de ter chegado pouco tempo na cidade chegou como um furacão, mexendo tudo de lugar — Como pode você chegar assim e fazer o que bem quer com a vida das pessoas, inclusive a minha, no qual até pouco tempo era águas tranquilas, contudo você chegou como um furacão que é tudo que eu quero na vida, sim eu quero ser tragado por esse furacão chamado Glaucia Bellaver. —Como não querer uma mulher dessa na minha vida, já que por circunstância que desconheço me tirou do buraco que eu vivia onde sem perceber que estava totalmente doente há muitos anos. Sem falar de como ela é linda — nesse momento ele se lembra de como ela estava linda essa noite com aquele vestido que lhe caiu muito bem! — Pensando nisso ele não pode deixar de sorrir, lembrando da vontade que teve em agarrá-la e beijá-la, mas que com medo de afastá-la aí nada mais se controlou d
Depois de respirar fundo tentando me acalmar aperto o telefone com força e então falo: — Não senhor Bell, eu não vou e o meu filho também não vai! Eu estou indo agora mesmo buscá-lo! Então por favor o senhor pode avisá-lo que eu estou indo. —Sim, senhora Bellaver, eu farei —Dito isso, ele desligou sem nem ao menos se despedir, deixando-a surpresa com sua atitude de ogro. Depois que desligou, Augusto chamou o menino Jonas, e falou: Jonas, vamos, sua mãe vai nos encontrar lá! Então é melhor irmos agora mesmo, vem — ele fala pegando na mão do menino. Ao chegar no carro falou pro Gaspar, bem baixinho de um modo que só ele pudesse ouvir: fique e quando a mãe dele chegar, leve-a até o chalé! Sem mais perguntas só a leve. —Depois de falar ele acomodou o menino na cadeirinha que já tinha mandado instalar no seu carro, depois entrou tomando a direção do veículo e colocando o veículo em movimento. Alguns minutos depois, Glaucia, chegou na casa